quinta-feira, novembro 30, 2006



Solidariedade com a adversidade

As cheias trazem problemas e desgraças para quem está metido nelas. Já passei por situações identicas noutros clubes e sei o que custa retomar a actividade normal.
A minha solidariedade com o PORTUSCALE pela infelicidade que lhe coube em sorte. Espero que tenham a força dos campeões para ultrapassar as adversidades e terem condições condignas. Parceiros nos problemas, adversários no desporto.
Imagens da Afurada e do posto nautico do Portuscale durante as cheias.



É nestas condições que procuramos o nosso objectivo. A boa disposição não esmorece nem por todas as contrariedades que nos aparece. Tenho orgulho no espirito do Clube. Viver ou morrer.

segunda-feira, novembro 20, 2006

O Lobbie em Acção

Carta a entrevista no JN

Resposta a entrevista do Ex.mo Reitor da UP Doutor José Marques dos Santos

Tendo lido no vosso prestigiado jornal em 14-11-2006 uma entrevista ao Ex.mo Reitor da Universidade do Porto, Doutor José Marques dos Santos intitulada "Querem fazer de nós os maus da fita" fiquei siderado com a leviandade e displicência com que se tratam assuntos tão importantes para a comunidade, em especial, a comunidade desportiva.
Nesta entrevista o Sr. Reitor reclamava dos cortes orçamentais para as Universidades, contrapondo que isso iria por em causa diversos projectos, em especial a construção de equipamento desportivo e que, na generalidade, a universidade tem que suportar 31% dos custos dos diversos projectos em questão.
Ora, numa das suas respostas alude á tutela a frase "quem não tiver saldo que recorra á solidariedade dos outros".
Com base nestes argumentos, questionei para comigo:
-Porque razão estará umas das únicas, senão a única pista de tartan do Norte dedicada ao abandono?
-Porque razão está o enorme complexo desportivo junto á Ponte da Arrábida completamente desprovido de segurança, sem qualquer tratamento, praticamente abandonado?
-Porque razão, sendo a Reitoria pedra basilar no desporto universitário nomeadamente através do seu peso no seu órgão mais representativo, está o CDUP completamente abandonado á sua sorte, na expectativa que este se extinga?
-Será que a argumentação de que as actividades exercidas pelas diferentes secções estão vocacionadas para o desporto federado não é apenas uma desculpa para outros eventuais interesses?
Pratiquei e pratico desporto em algumas modalidades que o CDUP me proporciona e é com pena que vejo esta tentativa de assassinato desportivo de um clube com um historial tão rico. Nunca tive conhecimento da recusa na admissão de qualquer estudante na prática das modalidades. Antes pelo contrario. Conheci alguns que só tiveram contacto com o desporto através do CDUP assim como outros que não tendo histórico desportivo, ingressaram nas modalidades em idades menos próprias para a aprendizagem e conseguiram, com muito esforço, representar Portugal em taças e campeonatos do Mundo, tendo alguns, inclusive, estado presentes em Jogos Olímpicos. Será que este esforço não tem valor? Ou será que um dia, caso um dos atletas do CDUP seja figura de relevo graças aos seus feitos desportivos, não teremos quem hoje pretende acabar com o CDUP um dos primeiros a perfilar-se na recolha dos louros?
Outras duvidas que me assolam.
-Qual será o valor imobiliário do complexo desportivo na Arrábida onde o CDUP tem as suas instalações?
Qual será a pressão do lobbie da construção para "arrebanhar" todo aquele local privilegiado?
Todas estas questões aguardam que o futuro defina o rumo que o desporto universitário irá tomar.
Portanto, ter preocupações com o corte de verbas para projectos eventualmente megalómanos em detrimento de realidades existentes e validas é inconcebível para quem dirige uma Instituição deste gabarito.
O poder da comunicação, da argumentação e discussão das realidades será eventualmente o caminho a escolher para que todos saiam a ganhar.
Não deixem morrer o CDUP.

sexta-feira, novembro 17, 2006



É nestas condições que começamos a tirar prazer do que gostamos. Neste dia até estava excelente.




Desistir é próprio dos fracos

Querem o meu actual clube moribundo, de preferencia que morra.
Começam a minar internamente e esperam que o tempo faça o resto.
Mas tem que haver quem faça frente. Não é aceitando o que nos querem impor que se conseguem os nossos objectivos.
O remo é uma modalidade de espirito e sacrificio e, como tal, reflete-se na nossa vivencia diária.
Lutar para ganhar é o meu lema. No desporto e na vida. Como tal se o clube cair, cairá de pé.
Pas na Agua