Remo de Mar na Ria em imagens

Por gentileza da M-Rowing, imagens da tripulação de 4XF Juvenil após a chegada à meta na regata da Descida da Ria 2011.

Aguardo o envio de imagens do "submarino" do 8+M Absoluto junto da linha de chegada.

Remo de Mar na Descida da Ria

Embora o dia estivesse de sol, o vento, caracteristica do micro-clima da região das secas de bacalhau que são as Gafanhas e Costa Nova, esteve presente e com ele uma Ria que mais parecia um mar.
Ainda assim, a organização decidiu levar avante a XXV Descida da Ria e, para os remadores foi tudo menos seca. Pelo menos banhos não faltaram, pela quantidade de barcos que afundaram. Nem a redução da distância da prova foi suficiente, pois a luta contra o vento e as vagas foi uma constante em todo o trajecto.
Os resultados acabaram por não reflectir o valor e o esforço das equipas, mas sim a capacidade e a sorte para chegar ao fim.
No sorteio para atribuição de pistas, ao CDUP calharam as pistas de fora, isto é, as mais sujeitas ao vento e às ondas.
O CDUP afundou as duas tripulações, e nem o facto de estarem habituados a remar junto ao mar foi suficiente. A equipa do 4XF afundou depois de cortar a linha de chegada e o 8+M ficou a 50 metros da chegada. Foi mesmo o que se chama "Morrer na praia". Foi daqueles resultados que "doeram" pois vinha com muito bom tempo e bom deslize. Umas ondas traiçoeiras na zona de chegada foram suficientes para estragar todo o esforço e deitar tudo a perder com a meta à vista, quando tinham o seu adversário directo a mais de 500m de distância. O 4XF andou "perdido" no rio, o vento forçou um péssimo rumo, mas as raparigas conseguiram chegar com o barco à linha de chegada e, de seguida, a agua mandou-as ao fundo. Valeu o público assistente e as "adversárias" que as ajudaram a sair da água. E foi pena pois fizeram um excelente início de regata, deixando logo as adversárias para trás e em luta directa com o CNIDH, que acabou por ser a vencedora, seguida da tripulação do CDUP.
Nas restantes equipas, foram vários os atletas transportados pelas ambulâncias de serviço, com hipotermia. Outras tripulações pararam a meio da prova para tirar agua e ainda assim classificaram-se.
Uma aventura de Remo de mar em barcos de Remo olímpico.
Para a historia ficam os vencedores e eles foram:
8+M Absoluto
1º - RCFP / 2º - MIÑO / 3º - GALITOS
4XF Absoluto
1º - CNIDH / 2º - CERVEIRA / 3º - SCC
8+M Juvenil
1º - GALITOS / 2º - CNIDH / 3º - CERVEIRA
4XF Juvenil
1º - CNIDH / 2º - CDUP / 3º - SPORT

CDUP na "Descida da Ria 2011"

No próximo Domingo, 27-02, a Ria de Aveiro será palco da ultima prova de Fundo do Calendário de Regatas para esta época. As inscrições dos clubes participantes primam por algumas ausências, se considerarmos a adesão de alguns clubes nacionais à Regata de Natal, mas são claramente superiores ao "fiasco" do Nacional de Fundo.
Na prova-rainha, o 8+M Absoluto, "só" estarão em competição o dobro dos clubes participantes no Fundo e alguns com duas tripulações. O mesmo para o 4XF Absoluto em que estarão bem mais clubes a concorrer que naquela que seria a prova de excelência.
As ausências mais notadas são as da AAC e do SCP no escalão sénior, se não considerarmos os clubes abaixo do Mondego que compreensivelmente e tradicionalmente não alinham nestas andanças. O numero de atletas será idêntico ao presente em Aregos.
A edição deste ano da "Descida" terá como atracção a presença de tripulações juvenis no mesmo tipo de barcos dos Absolutos, o 4XF e o 8+M.
O CDUP irá alinhar no 4XF Juvenil e no 8+M Absoluto.
O programa de provas terá o seu início às 11:30, com a largada em frente ao Parque de Campismo da Costa Nova e chegada ao Clube de Vela da Costa Nova, numa distância aproximada de 4000 metros.
As largadas serão feitas aos pares e intervaladas por um minuto nos juvenis e dois minutos nos absolutos, sendo a classificação obtida pelos melhores tempos
A primeira regata será a de 4XF Juvenil, às 11:30 horas, onde o CDUP medirá forças com o SCP, na primeira manga e o CNIDH e CGalitos na segunda.
O 8+M Juvenil contará com 5 tripulações ( CNIDH x Cerveira; CG x SCP x Remo del Miño) e largada às 11:40 horas.
A 3ª regata será o 4XF Absoluto com 10 tripulações e sairá às 11:50 com os seguintes alinhamentos: ARCO (b) x RCFP (b); CNIDH (b) x ARCO; Misto GCF/CG x SCC; Cerveira x RCFP; Del Miño x CNIDH.
Às 12:10 será a vez dos 10 barcos de 8+M Absolutos alinharem na 4ª regata do dia. O "sorteio" ditou o seguinte emparelhamento: CACIA x ARCO (b); RCFP (b) x CDUP; ARCO x CNIDH; CG x Del Miño; RCFP x SCC.
Espera-se um bom dia de provas e que o tempo ajude a esta festa.

Troféu ARDP adiado para dia 5-02

Como aconteceu com a 1ª regata do Troféu que só se realizou à 3ª, a regata do 2º Troféu ARDP vai ser adiada por indicação ou recomendação do IPTM, alegando que as barragens estão a debitar mais agua que o habitual.
A nova data será no dia 5-03, para o mesmo dia em que a FPR marcou os testes nacionais.
Aliás , a FPR está mais à frente porque agendou os dias 4 e 5 (Sexta e Sábado). Nada de estranhar visto o Remo Nacional ser altamente profissionalizado e ter todos os seus agentes preparados para ir para o Centro do Remo nacional (que é no Pocinho, para os mais distraídos) em qualquer data. Até os atletas / alunos tem um estatuto que lhes permite faltar às aulas no ultimo (e penúltimo, nalguns casos) dia anterior às mini-férias do Carnaval.
Fica assim mais um fim de semana de preparação para a "Descida da Ria", que tem a sua data marcada para o dia 27-02.
O CDUP irá alinhar nesta emblemática regata no 8+M Absoluto e no 4XF Juvenil.

2ª Regata Troféu ARDP

No próximo Sábado, dia 19-02, com início por volta das 15:00, terá lugar na "pista" de Ribeira de Abade mais uma regata do Troféu ARDP da época 2010-11.
A data da prova, embora agendada para o mesmo dia dos testes nacionais, teve a concordância da maioria dos clubes participantes nas regatas do Troféu, pelo que os atletas que irão ao Pocinho não poderão ajudar os seus clubes na obtenção das melhores classificações. Mas como este Troféu tem a particularidade de priveligiar a regularidade e a oportunidade para todos os atletas, será a vez dos que ficam contribuírem em equipa para o sucesso do seu clube.
O CDUP irá alinhar em 9 provas com 11 tripulações. Competirá nos seguintes escalões / barcos:
Infantis - 1XF; 1XM;
Iniciados - 1XF; 2XM;
Juvenis - 1XF; 2XM; 4XF;
Juniores - 1XF; 1XM
Na entrada para a segunda jornada, o CDUP lidera em 4 tripulações, resultado de iguais vitórias na 1ª jornada e está à espreita em duas, sendo que numa dessas, o adversário que venceu não pertence à ARDP (ARCO - 4XF Juv.)
O clube com mais vitórias é o CNIDH com seis, seguido do CDUP com quatro e em exequo o ARCO e RCFP com três. O SCP tem duas vitórias enquanto CFV e PCale ainda não tem nenhuma.
Espera-se que o tempo ajude e que seja mais uma jornada de divulgação de Remo.

A NOVA VERSÃO DO CALENDÁRIO

Mais uma vez foi alterado pela FPR o Calendário Nacional de Regatas.
Depois da ultima prova realizada no Inverno para os níveis mais competitivos, que foi o Nacional de Fundo, com as adesões e resultados conhecidos, iremos entrar nos Campeonatos de Primavera para os mesmos escalões com provas no inicio e no fim desta estação do ano.
Mas a grande mudança verificada na nova versão do calendário prende-se com a importância que é dada aos escalões de formação e aos veteranos, esses sim, com uma versão de primavera e outra de verão.
Como se sabe, os clubes nacionais são, na sua maioria , bem apetrechados e com uma frota adequada a cada escalão. É este pensamento que reina para os lados da Doca de Santo Amaro, ao alterar as datas dos nacionais destes escalões.
O vasto e profundo conhecimento da realidade dos clubes com Remo levou a que, com a desculpa das negociações com outras federações e em cujos calendários nada consta que impeça a utilização da pista de Montemor nas datas originais, se desse primazia aos veteranos ao realizar primeiro esta prova em detrimento dos nacionais dos mais novos.
Esta situação cria dois grandes problemas aos clubes: O primeiro prende-se com a gestão da frota. Ao antecipar o encontro dos mais velhos, vai privar os mais novos de embarcações afinadas e ajustadas à sua idade pois os mais velhos querem-se preparar condignamente e utilizar o mais possível os barcos nos seus treinos.
O segundo problema, e é voz comum entre todos os treinadores que ouvi, é que com o fim do ano lectivo, muitos dos pais querem ir de férias e querem que os filhos vão com eles. Ora, as aulas terminam para os 9º, 11º e 12ºs anos a 9 de Junho e para os restantes a 22 de Junho. Com a alteração do Nacional de Infantis, Iniciados e Juvenis de 2 e 3 para 16 e 17 de JULHO, será que muitos jovens não irão ser privados de participar?
É claro que a primeira preocupação desta Direcção foi ouvir os clubes e os treinadores acerca deste assunto e foi pensando no futuro da modalidade que esta decisão foi tomada. De outra forma não poderia ser. Afinal os clubes com remo cada vez apostam mais na formação e isso contraria a actual tendência federativa. Que o digam as Associações Regionais e os apoios que tem tido na promoção e divulgação da modalidade.

LÁ COMO CÁ…

A selecção e os remadores neo-zelandeses estão chocados e frustrados com o valor que se gastou no Mundial. O porta-voz desta declaração foi Mahe Drysdale e reflecte a preocupação da comunidade local com o excesso de optimismo da Federação local, contra a apreensão que tiveram antes do evento. Foram cerca de 2,3 milhões de Dólares que custou a organização e que colocaram em risco a viabilidade financeira do Remo Neozelandês.
Tal com cá, que toda a comunidade está preocupada com os custos do Europeu, em especial sabendo que um Zero é sempre um Zero, independentemente de onde se coloca (ou que lugar ocupa). Pelo menos foi o pensamento apresentado na ultima AG, cujo valor apresentado como custo do Europeu foi de 1.400 mil euros (um milhão e quatrocentos mil) - (após alerta para correcção - "Aguardam-se novidades do buraco financeiro, com o presidente a assumir que o Europeu ficou por 1,4 milhões de Euros (???) e ainda faltam pagar 600 mil mas que não há dinheiro, "). Só que o valor orçamentado apresentado ao IDP foi de 1.060 mil euros (um milhão e sessenta mil). O apoio prestado pelo IDP foi protocolado em 300 mil Euros, pelo que se presume, pelo que foi dito pelo presidente da FPR e corroborado pelo Conselho Fiscal, o tal do "VOTO de CONFIANÇA" que o milhão e cem mil Euros de diferença provenham das receitas de bilheteira e dos patrocínios obtidos.
Agora que estamos em véspera de apresentação do Relatório e Contas ficam já estes dados para meditação, pelo menos para que não se ande a “vigarizar”, desculpem, a fazer engenharia financeira nas contas, como tem acontecido até agora.
Relembro igualmente que uma boa parte, para não dizer uma grande parte das verbas protocoladas entre a FPR e o IDP são para a execução de “programas de Desenvolvimento da Prática Desportiva”, que, por sinal, são efectuados pelos clubes.
Agora que as verbas do elefante branco do Pocinho tem os dias contados, é bom que se comece a pensar qual o futuro a seguir. Eu já pedi o envio do calendário espanhol.
PS: Sigam os links.
http://www.radionz.co.nz/news/sport/68065/drysdale-expressed-concern-about-crowd-forecasts-ahead-of-rowing-world-champs

http://www.idesporto.pt/DATA/DOCS/CONTRATOSPROGRAMA/publicitacao/CP_266_DDF_2010.pdf

http://www.idesporto.pt/DATA/DOCS/CONTRATOSPROGRAMA/publicitacao/CP_140_DDF_2010.pdf

Balanço de um Fundo anunciado

Depois da miséria que foi o Nacional de Inverno para Veteranos que decorreu na época transacta nas mesmas aguas de Resende, esta ultima prova que se realizou no dia 5 do corrente deve ter sido o Campeonato Nacional para juniores e Seniores mais fraco de que há memória.
Apenas 14 clubes participantes, 40 tripulações e 176 atletas de ambos os sexos mediram forças em 9 finais, todas directas, e com uma média inferior a 5 tripulações por prova.
Num local sem possibilidade de se acompanhar as provas, excepto nos últimos 250 metros, sem assistência, exceptuando os dirigentes, atletas, alguns pais e acompanhantes e sem qualquer outro motivo de atracção, o CNIDH venceu por pontos enquanto a AAC conquistou o maior numero de títulos.
Numa sucessão de provas sem interesse face à pouca competitividade evidenciada, a conquista dos troféus decorreu ao ritmo dos mais apetrechado e que melhor se prepararam, apenas com uma ou outra “semi-surpresa” no vencedor assim como na disputa pela vitória. Foi o caso do 4-SM que o SCP brilhou mais alto com uma tripulação de PL na prova mais competitiva do programa, com 6 concorrentes.
O SCC venceu os 8+M Juniores e Seniores, recuperando assim a hegemonia neste barco. Constatou-se que por clubes, quanto mais próximos da actual politica federativa pior classificação obtiveram, em especial os clubes do Sul.

Os clubes vencedores e campeões nacionais de fundo foram:
AAC – 3 titulos (2XJF; 4XJM; 4XSF)
SCC – 2 titulos (8+JM; 8+SM)
SCP – 2 titulos (4-SM; 4XSM)
Ginásio – 1 titulo (4-JM)
CNIDH – 1 titulo (2XSF)

Para o ranking de clubes que agora apenas podem dar prestigio já que financeiramente deixou de ter qualquer sentido, a vitoria coube ao CNIDH seguido de muito perto pela AAC, que preferiu alinhar pela qualidade em detrimento da quantidade.

A classificação obtida e o actual ranking por clubes estão assim ordenados:
1º CNIDH – 164 pontos (Fem. 70 + Masc. 94)
2º AAC – 160 pontos (Fem. 52+ Masc. 108)
3º SCC – 128 pontos (Fem. 44+ Masc. 84)
4º GCF – 92 (20 + 72)
5º SCP – 76 (0 + 76)
6º ARCO – 64 (34 + 30)
7º ANL – 54 (0 + 54)
8º CG – 50 (0 + 50)
9º CFP – 46 (0 + 46)
10º Cerveira – 38 (20 + 18)
11º CFV – 22 (22+ 0)
12º PCALE – 24 (0 + 24)
13º CNL – 20 (20+0)
14º FABRIL 18 (0 + 18)

Esperemos pelo Nacional de Inverno para ver o que irá ser. As perpectivas não são animadoras...