A saga do Posto Nautico continua.
Depois de ter andado em bolandas para saber quem efectivamente tinha capacidade de posse sobre os terrenos da polémica, concluí que a memória humana é mesmo selectiva.
Os terrenos vedados onde está instalado o antigo estaleiro são pertença do dominio público ferroviário, sob juridisção da REFER. Segundo consta (e pelos vistos não é só constar, é mesmo um facto), foi assinado um protocolo entre a CMGaia (Filipe Meneses), a CMPorto (Rui Rio), o Governador Civil do Porto á época (Manuel Moreira) e a REFER para o aproveitamento das infra-estruturas existentes para a construção do famoso circuito pedonal que englobava, entre outras coisas, a reabilitação da Ponte D. Maria, sendo o local onde pretendo que seja o Posto Nautico um museu evocativo do Engº Edgar Cardoso e um ponto turistico de ligação ao circuito em causa com bar, restaurante, e outras actividades de lazer. Este projecto ficaria sob a alçada e responsabilidade da CMGaia, tendo a REFER feito a concessão do espaço por (segundo informação obtida) 50 anos.
Este assunto na altura foi levado a reunião de Camara, sendo aprovado e ficado em acta. Acontece que algumas pessoas que estiveram presentes nessa reunião de câmara,(na outra não tenho conhecimento) aprovaram e discutiram o documento não tendo agora memória da sua existência, pois continuo a aguardar que a Divisão do Património se pronuncie sobre o assunto. Entretanto e após ter conversado com o Acessor do Presidente, fiquei ainda mais convicto que a memória das pessoas se vai refrescar e que, sendo a CMG a detentora dos direitos de ocupação do espaço, a situação rápidamente se resolverá, porque quanto ao restante foi-me garantido que estava aprovado e pronto a avançar.
quinta-feira, abril 12, 2007
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