Decorreu este fim-de-semana mais um encontro nacional de Infantis e Iniciados e o Campeonato Nacional de Juvenis.
O CDUP esteve presente nos dois dias, através da participação da skiffista iniciada Mariana Batista e da Beatriz na classe de promoção Boti-bota. Em ambas as provas conseguiu um 2º lugar que igualmente soube a pouco face ao trabalho desenvolvido ao longo do ano e ao potencial que tem. Provavelmente criou-se uma expectativa elevada com alguma sobrecarga psicológica sobre as jovens remadoras. Não se tira o mérito a quem venceu pois nesta provas foram melhores. Mas ficou um ligeiro amargo de desilusão. As atletas estão de parabéns pois deram o seu melhor. Quem tem que reflectir são os seus orientadores na sua capacidade de lhes transmitir os ensinamentos e atitudes. Por isso parabéns para elas.
A atleta da AAC era igualmente umas das candidatas á vitória, pelo que se sabia desde a eliminatória que a vencedora sairia de entre as duas e que seria aquela que melhor lidasse com a pressão que ganharia. Ganhou, e bem, a jovem da AAC.
Na classe de Boti-bota, viu-se a raça da peso-pluma Beatriz. Comandou a prova até mais de meio e só quando o juiz arbitro, na melhor das intenções, lhe deu indicação para corrigir ligeiramente o rumo, ela atrapalhou-se e "embujou" tendo atravessado completamente o barco. Ainda assim, reagiu e foi atrás da atleta do CNIDH que vinha "guiada" pelo juiz de regata perdendo por uma pequena diferença de um barco e meio.
No Domingo foi a vez dos Juvenis entrar em acção. O CDUP esteve representado no Skiff e no Double Masculinos e em ambos houve um comportamento diferente.
O Skiffista João Guimarães, de quem se expectava uma presença na Final A e uma possível vitória na prova foi vitima de uma gastroentrite que lhe prejudicou claramente o desempenho, em especial na eliminatória, não conseguindo ir alem do 8º tempo. Aliado a este facto, mais uma vez os atletas das primeiras eliminatórias se podem "queixar" da desigualdade provocada pelas condições climatéricas. Os atletas da ultima eliminatória (20m depois da 1ª) correram com o tempo chuvoso, é certo, mas sem ponta de vento, ao contrario dos atletas da 1ª e 2ª manga (os mais prejudicados).
Mesmo assim devem ser dados o mais elogiosos parabéns ao esforço e espírito de sacrifício demonstrado. Terminou a eliminatória em claro défice físico, a vomitar e com temperatura. Da parte da tarde e na final B demonstrou toda a sua classe vencendo categoricamente. Fazendo uma regata de trás para a frente, largou e veio em ritmo de treino a avaliar a sua condição física. Sentindo-se bem fisicamente nos últimos 500 metros, deu uma sapatada na prova recuperando os cerca de 40 m que trazia de atraso para o 1º e conseguindo uma vitória folgada por mais de 5 barcos.
Já a regata do Double-scull teve uma história diferente. Tendo feito uma boa prestação na eliminatória conseguindo o 9º tempo, esperava-se que na final da tarde andassem perto das primeiras posições, o que aconteceu até perto de meio da prova. Lideraram com alguma vantagem a regata até cerca dos 600 metros, começando a ser ultrapassados pelos 3 primeiros. Depois de lutarem pelo 4º posto até á entrada nos últimos 250 m, foram ultrapassados e baixaram literalmente os braços, terminando na ultima posição da eliminatória a uma distância considerável dos primeiros. Aqui se vê que no Remo não há milagres. Só quem trabalha e treina tem possibilidade de lutar pelo triunfo. Não basta ter jeito. Deve que ser feita justiça ao Sérgio Bastos que, apesar de ser a 1ª vez que se vê nestas andanças e com cerca de 2 meses de treino correspondeu e superou as expectativas.
Para o ano se verá a evolução destes jovens. Como balanço final, pode-se dizer que o CDUP cumpriu a sua missão. Esteve representado e não foi o coitadinho que jamais quero que seja.
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