Antes de fazer o balanço de mais um campeonato da sameirinha, que por acaso se realizou numas condições climátéricas fantásticas o que é raro, diga-se, importa deixar para reflexão as tropelias que esta Direcção da FPR está a fazer de uma forma que posso considerar irresponsável.
Sob a já famosa circular 61 está-se a pedir (para não dizer "obrigar") aos treinadores e delegados presentes para assinar uma folha de presenças. Sendo esta posição desconfortável para quem assina, é antes de mais uma forma de controlo por parte desta direcção dos clubes e dos seus elementos. Para além da polémica dos delegados não poderem ser treinadores e vice-versa, está-se a criar um espaço para que um clube deixe de poder exercer a sua acção de comando sobre os seus "empregados".
Imaginemos uma situação deste tipo.
Um treinador vai a uma prova organizada pela FPR e logo pela fresquinha assina a folha de presenças. Como está um dia bonito, ele vai dar uma volta e não aparece o resto do dia no seu local de acompanhamento dos atletas. O clube não gosta desta atitude e move-lhe um processo disciplinar por abandono do seu local de trabalho e das suas responsabilidades, descontando-lhe o dia de trabalho. O trabalhador (treinador) diz que não senhor, que esteve presente e até assinou um documento comprovativo do facto.
Em termos legais, o trabalhador está salvaguardado. O clube fica sem razão e agora gostava de saber qual o papel da FPR no meio disto tudo.
Estou convicto que se o caminho continua a ser este, o Remo vai ser noticia pelos piores motivos.
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