Tive alguma dificuldade em escolher qual dos dois documentos comentar.
Sendo declarada e frontalmente um contestatário das politicas desportivas seguidas por esta direcção da FPR senti-me atingido nas criticas que estão implícitas na “Mensagem do Presidente” á ARDP. E como quem não se sente….
Assim, apenas respondo ás perguntas que são dirigidas pelo Sr. Presidente, deixando para os verdadeiros atingidos, a direcção da ARDP, a respectiva resposta.
I - Os clubes não gerem a ARDP assim como não gerem a FPR. O que fazem é mandatar através da eleição de corpos gerentes uma lista cujos projectos sejam credíveis e maioritariamente aceites. Nas reuniões, no caso das associações, e nas assembleias-gerais são discutidas em plenário os critérios de execução adoptados para essas politicas, sendo no final do mandato avaliadas através de eleições. É o denominado processo democrático. Se calhar por isso é que está com medo de ser avaliado. Porque o projecto que vendeu aos clubes não foi cumprido. Porque a visão e postura egocêntrica desmembrou a já de si débil união entre os clubes. E porque, de facto, o REMO PORTUGUÊS não evoluiu.
II - Quanto aos problemas que cada um tem em sua casa apenas dizem respeito a cada um. No nosso caso precisaríamos de ter casa para a poder arrumar. E, desde que estou com estas responsabilidades, não vi qualquer acção efectiva que permitisse resolver aquilo que a mentira e a demagogia politica criou. Temos uma autarquia autista, aldrabona e prepotente e uma Federação que se arroga de mais colaboração com as autarquias e um aumento dos apoios aos clubes mas que na prática nada fez por este clube. Pelos outros, cada um que fale, mas aquilo que se vê é o apoio a pseudo-clubes e promessas a outros com algumas responsabilidades no panorama nacional e que ainda vão sustentando esta direcção, conforme se pode ver nas ultimas assembleias.
Ter opinião e ter expectativas sempre foi uma forma de crescimento. Custa é ser confrontado com elas quando não temos capacidade para aceitar que outros podem fazer melhor. Que o digam os atletas excluídos da selecção e os clubes que deixaram de apoiar. A irreverência, bem gerida, é salutar. “É no interesse individual que se forma o interesse colectivo”. O todo deve ser a soma das partes e a FPR não deveria ser mais que esse todo.
Congratulo-me por saber que o lugar está aberto e assim poder de uma forma livre e positiva apoiar qualquer projecto que faça o Remo evoluir. Este está esgotado.
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3 comentários:
Se estivesse numa casa de fados diria: "Ah Fadista", como não estou digo ès um grande Homem e parabéns por teres coragem de enfrentar o boi pelos cornos. Porque a maioria tem medo de o fazer, com medo de deixar de receber o que ainda vai recebendo, mas esquecem-se que desta forma, um dia deixam é de receber tudo.
Este está esgotado?
Caramba,não se arranja nem um bilhete pra mim?
Eu sempre gostei deste tipo de dramas ou tragicomédia, nem sei bem como se classifica este espectáculo
:)
Não conheço o autor deste blog, mas concordo com ele.
Quem esteve na última AG viu o Sr. Pres. a fazer contas muito apressado quando viu tantos votos contra e abstenções (mesmo com os votos que tinha controlados).
Vou chamar a vossa atenção para o seguinte:
Viram as pessoas que entregavam águas, controlavam as entradas na água e seguravam os pontões?
Lambram-se das caras novos que estavam na AG a representar os clubes sem actividade?
Já as conheceram??? Isso mesmo, são as mesmas e sabem onde trabalham? Eu digo-vos, trabalham na APPACDM de Soure onde uma vice-presidente da FPR é também directora (isto será legal? pensei que o Sr. Bispo tivesse saído do CNS por ser suplente da FPR - agora já não sei se é efectivo - já que desertaram todos, ficaram só o Pres. e as pessoas que nunca soberam o que foi remo na vida).
Sabem o que acontece a essas pessoas se não colaboram com a FPR nas AG e nas provas? Problemas a nível profissional e será que já não houve por lá represálias para dar o exemplo????
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