A pedido da ANAR, transcrevo um seu Comunicado.
COMUNICADO
"No seguimento das declarações do Sr. Presidente da Federação Portuguesa de Remo, proferidas no jantar de gala realizado na pendência do Congresso de Remo, em que foi posto em causa o bom nome desta Associação, a Associação Nacional de Atletas de Remo (ANAR) entende emitir o seguinte comunicado:
• A ANAR é uma associação de classe criada por atletas, tendo como finalidade a defesa dos interesses dos atletas praticantes de remo e, bem assim, do remo nacional;
• Esta Associação de Classe não está ao serviço de qualquer Direcção da Federação Portuguesa de Remo nem de nenhum clube;
• A ANAR defende ideias e propostas que considera positivas para o remo nacional e foi sempre dentro desta perspectiva que, nas Assembleias da Federação Portuguesa de Remo, exprimiu a sua opinião e apresentou propostas;
• A ANAR esteve e estará sempre ao lado de todos atletas, nomeadamente daqueles que junto da ANAR expressaram a sua vontade;
• Ao contrário do que tem sido tornado público, a ANAR tem sido sistematicamente pressionada no desenvolvimento do seu trabalho pela actual Direcção da FPR;
• Desde o primeiro momento em que foi contactada por esta direcção da FPR, ainda antes das eleições, que ficou claro que a ANAR era uma associação incómoda;
• As questões levantadas pela ANAR, na Assembleia da FPR, foram sempre vistas como agressivas;
• A título de exemplo, sobre o decréscimo da qualidade das medalhas entregues nos nacionais, foi respondido que as anteriores eram muito caras e que os atletas não davam valor às mesmas;
• Sobre a falta de casas de banho na pista e de condições condignas para os atletas, foi respondido que eram muito caras;
• Sobre a alteração do calendário nacional e a redução drásticas dos campeonatos nacionais e a transformação dos mesmos em ligas de regatas, foi dito que não era exequível e que só assim é que se poderia apoiar os clubes.
• Sobre o pedido de demissão do actual corpo técnico federativo, foi dito que este representava o modelo de alta competição que esta FPR defendia e que, portanto, não sairia qualquer dos seus elementos.
Face à constante postura da FPR em tentar silenciar esta Associação, pela mesma defender algumas ideias distintas das propostas pela FPR, a ANAR considera não estarem reunidas quaisquer condições de diálogo com esta direcção, mormente tendo em conta a postura autoritária e pouco dialogante que mesma tem vindo a apresentar.
A ANAR toma, assim, a liberdade de, para cabal esclarecimento de todos os agentes ligados à modalidade, apresentar um memorando, no qual explana toda a sua acção e proposta para este novo ciclo 2008-2012."
Novembro de 2008
A Direcção da ANAR,
Memorando
Após o momento tão importante para o remo nacional, urge a toda comunidade de remo, em especial à Associação Nacional de Atletas de Remo (ANAR), uma reflexão coerente sobre o estado do remo em Portugal, em todas as suas vertentes:
Análise do ciclo olímpico 2004-2008;
- Alta competição;
- Calendário nacional;
- Formação e captação de novos remadores;
- Remo de turismo;
- Condições físicas para a pratica do remo;
- Criação de uma rede de conhecimentos.
1) Análise do ciclo olímpico 2004-2008
A realidade do remo português sofreu alterações significativas nos últimos 4 anos.
Com a entrada de uma nova direcção, ficou claro que o remo iria ser alvo de alterações no seu funcionamento.
Era visível que estávamos em regressão no número de atletas e que calendário competitivo já com bastantes anos estava a necessitar de uma reformulação.
Estava claro, já aquando do último congresso de remo, realizado em Setúbal, qual era a visão que o sr. Rascão Marques tinha da organização do remo nacional. Foi nesse mesmo congresso que foram apresentados os modelos organizacionais agora aplicados na FPR.
As eleições deram uma vitória clara a este modelo organizativo.
A ANAR, embora não tivesse votado neste modelo, optou por ter sempre uma atitude pró activa perante esta direcção, na linha já assumida com a anterior direcção da FPR.
Com esta Direcção fomos convidados, uma vez, para uma reunião, na qual nos foi apresentado um novo calendário competitivo.
Apresentamos as nossas dúvidas sobre o mesmo, nomeadamente no perigo da multiplicação de nacionais.
No entanto, assumimos que um ano de avaliação era suficiente para podermos balizar correctamente estas propostas.
Um ano depois concluímos que embora as regatas introduzidas tivessem trazido um aumento competitivo, nomeadamente as regatas dos barcos curtos e longos, a atribuição de um título nacional não faria qualquer sentido. Aliás, defendíamos e defendemos a existência de um único campeonato nacional, disputado na distância olímpica e a criação de taças/ ligas, para um conjunto de eventos combinados. Não estamos a incluir o CN ergómetro que deve manter o figurino actual.
A alteração de datas do principal campeonato existente prejudicou e diminuiu substancialmente a época competitiva. A introdução dos nacionais de sprint em nada viera alterar este cenário.
Desde esse momento temos vindo a manifestar o nosso descontentamento, através de votação contra o plano de actividades.
Continuamos a ter uma apreciação crítica de como os atletas são tratados nos demais campeonatos. A falta de condições patente na pista não pode servir de desculpa à FPR. Merecemos ter mais condições na pista, mesmo estando neste estado.
A realidade do remo português sofreu alterações significativas nos últimos 4 anos.
Com a entrada de uma nova direcção, ficou claro que o remo iria ser alvo de alterações no seu funcionamento.
Era visível que estávamos em regressão no número de atletas e que calendário competitivo já com bastantes anos estava a necessitar de uma reformulação.
Estava claro, já aquando do último congresso de remo, realizado em Setúbal, qual era a visão que o sr. Rascão Marques tinha da organização do remo nacional. Foi nesse mesmo congresso que foram apresentados os modelos organizacionais agora aplicados na FPR.
As eleições deram uma vitória clara a este modelo organizativo.
A ANAR, embora não tivesse votado neste modelo, optou por ter sempre uma atitude pró activa perante esta direcção, na linha já assumida com a anterior direcção da FPR.
Com esta Direcção fomos convidados, uma vez, para uma reunião, na qual nos foi apresentado um novo calendário competitivo.
Apresentamos as nossas dúvidas sobre o mesmo, nomeadamente no perigo da multiplicação de nacionais.
No entanto, assumimos que um ano de avaliação era suficiente para podermos balizar correctamente estas propostas.
Um ano depois concluímos que embora as regatas introduzidas tivessem trazido um aumento competitivo, nomeadamente as regatas dos barcos curtos e longos, a atribuição de um título nacional não faria qualquer sentido. Aliás, defendíamos e defendemos a existência de um único campeonato nacional, disputado na distância olímpica e a criação de taças/ ligas, para um conjunto de eventos combinados. Não estamos a incluir o CN ergómetro que deve manter o figurino actual.
A alteração de datas do principal campeonato existente prejudicou e diminuiu substancialmente a época competitiva. A introdução dos nacionais de sprint em nada viera alterar este cenário.
Desde esse momento temos vindo a manifestar o nosso descontentamento, através de votação contra o plano de actividades.
Continuamos a ter uma apreciação crítica de como os atletas são tratados nos demais campeonatos. A falta de condições patente na pista não pode servir de desculpa à FPR. Merecemos ter mais condições na pista, mesmo estando neste estado.
2) Alta competição
Ao nível da alta competição foi assumido um modelo que falhou. Falhou no essencial. Os resultados são muito maus. Últimos lugares em quase todas as competições internacionais. Falta de qualidade. Inexistência de modelo técnico de remada.
Queremos uma selecção numerosa, mas de qualidade, dividida por diversos níveis de evolução e de avaliação.
A qualidade deverá ser o primeiro factor de avaliação e só depois a quantidade.
A federação não pode financiar atletas que sistematicamente não mostram evolução do seu trabalho e rendimento, de acordo com os objectivos traçados.
Devemos premiar que trabalha bem, enquadrar as boas práticas nas rotinas da selecção nacional e enquadrar todos os atletas na estrutura federativa.
Se tivermos uma boa estrutura de apoio ao atleta, o mesmo não terá de procurar fora da FPR, o apoio que merece ter internamente. A boa estrutura de apoio ao nível logístico, técnico e administrativo, fará com que
tenhamos os melhores atletas.
Não conseguimos, acima de tudo, criar a estrutura base que sustente resultados qualitativos.
Não temos um corpo técnico que seja capaz de levar o remo Português a um patamar por todos nós desejado:
• Participações no mínimo em finais b nos barcos olímpicos e em finais A nos barcos não olímpicos no escalão sénior, de uma forma sustentada e contínua.
• Participação nas finais A de campeonatos do mundo no escalão júnior.
• Obtenção de medalhas na coupe (juniores).
• Obtenção de medalhas em regatas internacionais nos escalões abaixo do júnior.
Acima de tudo é preciso criar uma base de treino físico e técnico coerente e aplicado a todos os escalões e coordenado com todos os clubes e respectivos treinadores, que queiram ter atletas na selecção, e que permita uma melhor criação de equipas.
Precisamos de um Director Técnico Nacional que aplique uma estratégia a este nível nomeadamente:
• Formação dos técnicos portugueses no modelo a aplicar, especialmente ao nível técnico da remada;
• Acompanhamento dos técnicos de clube e estabelecimento de orientações comuns para uma melhor integração dos atletas nos trabalhos das selecções nacionais.
• Formar um corpo técnico federativo, dentro do atrás exposto.
• Definição de barcos, regatas a serem desenvolvidos pela FPR,
• Definição de barcos a serem desenvolvidos em parceria com os clubes bem como regatas a participar, critérios classificativos.
Queremos que todos os atletas tenham possibilidade de poder testar as suas capacidades e que demonstrem o seu valor, dentro de critérios mensuráveis, dando sempre a última palavra à equipa técnica.
Caberá à Direcção da FPR a criação de estruturas que sustentem o trabalho do coordenador nacional e respectiva equipa técnica.
Essa estrutura deverá ter um Director Federativo que esteja em contacto permanente com o coordenador nacional, treinadores e clubes, no sentido de serem dadas todas as condições para que os atletas trabalhem na sua plenitude.
Deverá ser o director coordenador da alta competição com a sua equipa de trabalho, os únicos responsáveis, juntamente com os encarregados de educação (caso sejam menores) e o responsável de cada clube de coordenar todas as ausências escolares, alterações de datas de exames, ausências do trabalho.
Caberá ao Director Técnico Nacional a definição clara das várias etapas preparatórias, pré competitiva e competitivas, nomeadamente locais de estágios ao longo da época.
Defendemos ainda a criação de um CAR que deverá estar sedeado em Montemor-o-Velho face à:
• Existência da pista de remo;
• Proximidade aos locais de estudo aos vários níveis (secundário e superior),
• Oferta de trabalho.
Queremos a existência em permanência de um local onde os atletas da alta competição possam desenvolver a sua actividade e onde se devem criar as condições para que um atleta faça da casa do atleta a sua casa. Para isto a FPR deve estabelecer protocolos com o secretaria de estado do Desporto, IDP, Ministério da Educação e do Ensino Superior, e empresas necessárias, de forma a possibilitar a facilitar a integração dos atletas envolvidos em trabalhos da selecção nacional.
Queremos que todos os atletas tenham possibilidade de poder testar as suas capacidades e que demonstrem o seu valor, dentro de critérios mensuráveis, dando sempre a última palavra à equipa técnica.
Caberá à Direcção da FPR a criação de estruturas que sustentem o trabalho do coordenador nacional e respectiva equipa técnica.
Essa estrutura deverá ter um Director Federativo que esteja em contacto permanente com o coordenador nacional, treinadores e clubes, no sentido de serem dadas todas as condições para que os atletas trabalhem na sua plenitude.
Deverá ser o director coordenador da alta competição com a sua equipa de trabalho, os únicos responsáveis, juntamente com os encarregados de educação (caso sejam menores) e o responsável de cada clube de coordenar todas as ausências escolares, alterações de datas de exames, ausências do trabalho.
Caberá ao Director Técnico Nacional a definição clara das várias etapas preparatórias, pré competitiva e competitivas, nomeadamente locais de estágios ao longo da época.
Defendemos ainda a criação de um CAR que deverá estar sedeado em Montemor-o-Velho face à:
• Existência da pista de remo;
• Proximidade aos locais de estudo aos vários níveis (secundário e superior),
• Oferta de trabalho.
Queremos a existência em permanência de um local onde os atletas da alta competição possam desenvolver a sua actividade e onde se devem criar as condições para que um atleta faça da casa do atleta a sua casa. Para isto a FPR deve estabelecer protocolos com o secretaria de estado do Desporto, IDP, Ministério da Educação e do Ensino Superior, e empresas necessárias, de forma a possibilitar a facilitar a integração dos atletas envolvidos em trabalhos da selecção nacional.
Não é uma visão utópica mas sim realista e possível.
Queremos que o trabalho seja sustentado e alvo de avaliações periódicas. Esta política deve ser transversal a qualquer Direcção que venha a assumir os destinos da Federação Portuguesa de Remo.
Queremos que o trabalho seja sustentado e alvo de avaliações periódicas. Esta política deve ser transversal a qualquer Direcção que venha a assumir os destinos da Federação Portuguesa de Remo.
3) Calendário nacional
O calendário nacional, como mencionado anteriormente, não traz dignidade nem mérito aos atletas que trabalham correctamente para a obtenção de títulos nacionais.
O facilitismo criado leva a uma desmotivação dos atletas em treinar ao mais alto nível nacional. É notório a adaptação e diminuição de horas de treino semanais por parte dos atletas.
Temos que inverter esta tendência. No nosso entender passará pela diminuição drástica dos títulos nacionais atribuídos.
A existência de um único campeonato nacional, disputado na distância olímpica será a solução imediata a tomar. As provas actualmente existente e denominadas de Campeonatos Nacionais deverão ser alvo de reestruturação, nomeadamente através da criação de regatas combinadas de 2 a 3 eventos organizados sob a alçada da FPR, ou com o apoio da mesma para que:
• Se mantenham as tradicionais regatas de fundo, antes denominadas de liga de fundo, onde podemos incluir as provas que surgiram posteriormente;
• Se proceda à criação de regatas de longas distâncias para skiff e 2-, para a atribuição de um troféu nacional;
• Troféu para clubes para as regatas de barcos curtos e longos;
• Apoio à existência de regatas de nível inferior ao nacional, que fomente a pratica competitiva em Portugal;
• Campeonato nacional;
• Troféu para regatas de curtas distâncias, onde se incluiria a taça de Portugal;
• Conjunto de provas combinadas para o yolle.
Ao nível dos escalões inferiores ao Júnior, devem ser criados encontro nacionais, de 1 ou mais dias para que os membros da equipa técnica nacional, possam identificar futuras promessas e fomentar o convívio entre os remadores, num espírito salutar.
Não é pela atribuição de títulos que conseguimos ter bons atletas no escalão sénior.
Devem-se manter os campeonatos actuais de verão.
Deverá ser aprofundado o trabalho das associações regionais no que concerne ao bom trabalho relacionado com o torneio escolas e regatas complementares. O aumento da competitividade passa muito por este esforço.
As provas deverão sempre proporcionar ao atleta, o convívio e o fomento do espírito de competição.
O nível dos veteranos deve ser trabalhado, no sentido da existência ao longo de todo o ano desportivo, eventos destinados a este escalão. Será a este nível que poderemos diversificar os locais de regatas, podendo introduzir novos locais ou recuperar antigos campos de regatas.
Deve manter-se existir o nacional nos moldes actuais.
Temos obrigações acrescidas. Queremos acima de tudo que se respeitem todos os intervenientes do remo, especialmente o atleta.
Queremos a alteração do actual sistema de pontuação, que apenas premeia a quantidade em detrimento da qualidade. Apenas deverá ser atribuído pontos nos moldes abaixo descritos:
• Finais incompletas pontua o 1.º;
• Finais de 6 embarcações pontuam as 3 primeiras equipas;
• Eventos com mais de 10 barcos pontua todos os barcos da final A;
• Troféus individuais de Skiff e 2-, em sistema contar relógio, sob organização da FPR, pontuam os 6 primeiros em eventos superiores a 12 barcos, senão só 3 primeiros de 6 a 10 participantes e apenas o vencedor em número inferior a 6 barcos;
• Provas combinadas em si em sistema de regatas em linha nos moldes atrás descritos.
Devemos premiar a qualidade das equipas, fazendo com os clubes se esforcem cada vez mais para obter resultados de mérito nacional.
4) Formação e captação de novos remadores
Demos manter os torneios escolas, criar os tais campos de treinos ou eventos de 2 dias para os jovens que deverão ser mais locais de aprendizagem da técnica do remo.
5) Remo de turismo
Deve-se dar condições aos clubes para fomentar a prática do remo de lazer. A celebração de protocolos para a aquisição de embarcações próprias tem que ser eficaz e uma realidade a curto prazo. Será nesta vertente que os clubes deverão obter rendimentos para a competição.
6) Condições físicas para a pratica do remo
Temos que lutar por melhores condições nos nacionais.
Não temos água potável para lavarmos a cara ou as mãos na pista. Não temos onde nos equipar. Não temos organização na pista.
Sim já foi pior, mas não nos devemos desculpar com isso e deixar de dizer que ainda estamos longe do ideal. Esperarmos até que as obras da pista terminem não é solução. A redução de nacionais, mesmo com a criação de troféus, obriga a um maior cuidado na organização de nacionais. É possível mais nestas condições porque já vimos e vemos melhor, nomeadamente nos campeonatos da canoagem.
7) Criação de uma net work
Temos que parar de estar de costas viradas uns para os outros.
Na era da globalização, a troca de experiências e a partilha de casos de sucesso é uma mais-valia para o remo nacional.
A realização de treinos comuns entre clubes, a partilha de métodos de treino e troca de experiências fará com que se criem rotinas saudáveis que poderão ajudar a aumentar a competitividade.
Muito dos clubes vivem a menos de 70 km’s entre eles.
As cidades como o Porto, Lisboa, Figueira da Foz, que têm mais do que um clube poderão fomentar mais a prática de treinos competitivos entre eles.
A região centro, a região do Minho, a região de Lisboa podem também desenvolver a partilha de informação e coordenar treinos conjuntos entre equipas.
Trata-se de pensar nos atletas, no seu estímulo para o treino competitivo.
O exemplo mais recente foi o treino conjunto entre o lm2x de Portugal que foi aos jogos olímpicos com atletas e clubes da região Centro (Galitos, Ginásio Figueirense, Associação Naval 1.º de Maio, CIM).
Os atletas aplaudem estas iniciativas e a ANAR está disposta a colaborar activamente para o desenvolvimento destas acções.
Novembro de 2008
Este é o nosso memorando,
A Direcção da ANAR,
18 comentários:
foi preciso um dos elementos da ANAR ser candidato á FPR para se ouvir falar desta associação.Um pouco de coerencia até ficava bem.
nenhum membro da ANAR está em nenhuma lista. como nas anteriores eleições existiu, o membro da direcção pediu antecipadamente demissão do cargo da direcção que exercia e desde o inicio do verão que não faz parte de qualquer órgão da ANAR.
é pena que se reduza esta declaração a esse cometário anónimo.
Vocês queixam-se, queixam-se,mas nós vamos ganhar outra vez. E no fim quem ri por último, ri melhor...
também é pena que só agora apareçam.se não podem saiam de cima.
Vamos todos mudar a direcção da federação, vamos todos eleger uma nova direcção, vamos todos fazer cair a actual direcção.
Vergonhoso vamos todos, mas é votar a favor do que eles têm feito de mal e orçamentaram para voltar a fazer.
Mais um orçamento aprovado mas um ciclo que ai vem.
Os meninos da ANAR que no passado gastaram o dinheiro da FPR com um projecto de divulgação do remo que mais não era que umas férias pagas para os membros e namorados, falam do que não sabem e sem nunca terem mostrado trabalho válido, já agora digam-nos quantos sócios tem a ANAR e qual a sua implantação clubistica!
Devem ser meia duzia.....
quantos socios tem a ANAR?
Quantos tem a ANTREMO?
Quantos clubes fantasma mais irão aparecer para votar nesta direcção da federação?
e já agora não é só o baixote que pode ir passear com as namoradas :)
Por essas e por todas é que o remo está como está. Andam todos a pensar em como mamar. Deviamos era ser conduzidos pela federação de canoagem, assim podia ser que fossemos mais longe.
Um baixinho que vai para fora de primeira classe com as namoradas, uma associação de classe que admite ir passear com namorados e outra que movimenta clubes fantasma para as votações. Ai acudam-me que eu quero é a ser espanhola.
Curioso. Apesar das muitas boquitas e tal, vindas de pessoas de mais ou menos fácil identificação, ainda não vi uma única crítica construtiva sobre as várias ideias deixadas pela ANAR. Como sempre, só se diz mal e não se apresenta um único argumento contra ou a favor. Parece que se quer fugir constantemente à discussão dos problemas verdadeiramente importantes do remo português. É que só se enaltece o que foi feito com o dinheiro do Estado!...e esse, neste governo, não faltou para todas as modalidades olímpicas!
o Sr. que não se identifica e faz critricas sobre a ANAR deveria estar mais informado sobre o funcionamento desta associação e sobre as verbas que ela tem para gastar, que não as tem. a ANASr tem como associados todos os remadores federados, sem a cobrança de qualquer cota. o pagamento da cota anual tem sido feita através da venda de t-shirts efectuadas em anos anteriores.
a verba disponivel para o projecto de divulgação nunca foram entregues à ANAR.
presumo que concordem com as propostas apresentadas, dado não ouvir qualquer comentário sobre as mesmas.
Existe um site da ANAR? Bom comunicado, gostava de ver um esforço da parte da FPR e da ANAR para o por em prática..pelo menos começar com alguns dos pontos..melhorar a qualidade do remo, dos atletas. Era mais importante que estar cada um para seu lado e tentar ver quem gastou mais dinheiro estupidamente.. os atletas precisam de melhores condiçoes.
Congratulo-me por, finalmente, ver um documento onde se explana, de forma estruturada, um conjunto de ideias sobre o Remo. Não concordando necessariamente com tudo o que ali se preconiza, tenho que dar os parabéns a quem o fez. É sobretudo, vindo de uma Associação de Classe, uma acto de honestidade intelectual e uma manifesta prova de coerência perante a intervenção na última AG da FPR. De resto, penso que só assim, através do debate das ideias poderemos aspirar a mudar efectivamente a nossa modalidade procurando alcançar um novo paradigma! Terá chegado o momento de se acabar com as imposições de “cabeças brilhantes”; de presidentes que se acham donos da verdade; de dirigentes federativos que mais parecem preocupados em brilhar para fora, nem que para tal tenham que enxovalhar (é o termo) publicamente e perante responsáveis governamentais os agentes do Remo Nacional, entre eles atletas e clubes. Por mil razões que possam julgar ter, isto não é eticamente aceitável!
Como disse, não concordarei com tudo o que se explana no documento. Porém acho que é um ponto de partida. Outros deveriam fazer o mesmo e debater, não as pessoas, mas as ideias. Há que elevar o debate, recusando-nos a esgotá-lo no julgamento de pessoas e no simples bota-abaixo.
Neste quadro, muito pessoalmente, acho que seria de ponderar a constituição de um órgão no seio da Federação que congregasse representantes dos vários sectores (atletas, árbitros, clubes, treinadores, etc.) e eventualmente outros, individuais ou colectivos, cuja principal missão fosse constituir-se como órgão consultivo da Direcção para assuntos de toda a ordem relacionados com os projectos de desenvolvimento da modalidade. Tal órgão sendo único (por exemplo “Comité Consultivo”), poderia subdividir-se em “comissões especializadas” como por exemplo para a Área do Desenvolvimento, das Equipas Nacionais, do Quadro Competitivo, etc.
Tratar-se-ia, estou convicto, de um grande contributo para a procura de um novo paradigma de que o Remo Nacional precisa como “de pão para a boca”.
No que me concerne, sem qualquer pretensão ou presunção, estou de todo disponível para isso.
A formação da ANAR constituiu há alguns anos um esforço válido da parte de alguns remadores mais interessados no progresso da modalidade, de motivarem os seus colegas para uma participação que é essencial.
Julgo que sobretudo por falta de meios,não tem tido muita actividade,mas pelo menos não acabou,o que por si só já é importante, e devemos estar gratos aos jovens que a foram aguentando,perante a indiferença de muitos...
Aparece agora com um documento muito bem estruturado, que foca de forma concreta e objectiva os problemas do Remo,o qual faz a diferença e merece ser discutido de forma séria.
Deixem-se de pequenas invejas e calúnias,próprias de mentes deturpadas,e vamos ao que interessa, que é elevar o nível da nossa modalidade, e não só técnicamente,mas também no ambiente geral,tão degradado nos últimos anos,que foram tempos de papagaios e de alguns oportunistas
balofos e incompetentes.
Impressionante como apenas 1 dos comentarios esta identificado. Nao compreendo como os autores dos blogs ainda permitem anonimos.
Concordo com o Alvaro, em dizer que esta um texto estruturado e com ideias. Isto é que necessitamos, daqui surgem outras. é so um ponto de partida.
Nao concordo em orgaos consultivos.
A FPR é eleita por nos porque acreditamos nos seus projectos e ideias. Orgaos consultivos seria dizer que a FPR nao tem ideias e projectos.
Ja parece a ideia do Antonio Vitorino de criar uma comissao para avaliar a avaliacao dos professores. Nos portugueses temos a mania dos cargos, comissoes, etc...
Actualmente ouvem-se muitos rumores e muitos esquemas. Esta FPR ja se viu que nao funciona. Como sera possivel haver possibilidade de ser re-eleita se ainda nao ouvi ninguem a defendela!?? Impressionante...
Caro Estevao Pape. Só paar dizer que um órgão consultivo não lança ideias mas sim debate ideias e sugere implementação. A Direcção da FPR, eleita com um programa continuará a ter as ideias (a definir as políticas base. Simplesmente recorrerá a quem lhe diga como ou de que forma, se preferir, implementar. Claro que paar se funcionar assim, tem que haver uma abertura de mentes e mentalidades. Algo que eu tenho muitas dúvidas que seja viável, para já, no Remo Português. São demasiados anos de "maus hábitos"! Mas nada custa tenmtar-mos fazer por isso. E eu, como já disse, estou disponível.
Caro Estevão
Várias vezes ponderei fazer a moderação dos comentários mas sou apologista da livre opinião, mesmo que ela venha de quem cobardemente a inscreve e desde que cumpram os minimos em matéria de respeito e boa educação. As opiniões valem o que valem e por vezes trazem contributos positivos ao debate. Além disso, as pessoas inteligentes facilmente depreendem quem os emana, mesmo quando escrevem múltiplos comentários com o intuito de criar polémica.
Quanto ao tema do "post", estou de acordo com o Alvaro Branco. Este documento, junto de outros que podem ser apresentados, é uma boa base de trabalho para começar a tirar o Remo do marasmo.
É isso que se espera de quem vem a seguir.
Sempre que possível, darei o meu modesto contributo e estarei disponível para colaborar com quem me solicite e partilhe dos mesmos principios. Elevar o Remo nacional.
Abraço
espero sinceramente que este documento elaborado por atletas que tentam não deixar morrer uma associação que nos representa, seja o principio para as possivéis listas à FPR possam trabalhar.
A ANAR, tem de facto dificuldades de estrutura, face à sua caracteristica de conter nos seus órgãos, atletas activos, que para poderem treinar e trabalhar para a ANAR, desdobram-se em contactos via telefone / mail e que se encontram sempre que podem para debater as ideias que consideramos válidas para o remo.
não cobramos cotas a ninguém. Todos os atletas que remam fazem parte da ANAR e podem exprimir a sua opinião, junto dos seus órgãos.
para pagarmos as cotas à FPR, fizemos vendas de t-shitrs que sirviram até este ano para pagar a respectiva cota.
para a cota de 2009, será do dinheiro pessoal dos membros da Direcção da ANAR, que vamos pagar efectuar esse pagamento.
tivemos um site que foi piratiado ao ponto de nem a empresa onde estava alojado poder resolver o problema e tivemos que o desligar.
este doc, tenta explanar uma posição em relação ao remo nacional, principalmente ao quadro competitivo, por acharmos ser este o motor para atletas de sucesso.
começamos a prepara-lo à cerca de 1 ano. debatemos imenso, pedimos várias opiniões.
oscultamos atletas, treinadores e alguns dirigentes de clubes, e principalmente ouvimos.
Nunca nos deixamos influenciar por ninguém, nem demos ouvidos a pessoas anónimas que nos tentam confundir com outros que estão no remo por interesses próprios.
orgulho-me de chefiar uma direcção que pensa em primeiro no remo e nos seus atletas.
escolhemos, por opção, exprimir a nossa opinião nas assembleias da FPR e sempre o fizemos.
somos incomodos para muitos mas, não podem dizer que não fomos sempre coerentes com a nossa posição.
devemos e temos que ser mais interventivos e por isso este memorando.
temos mail: atletasremo@gmail.com
que este sirva para nos fazerem chegar sugestões, pedidos de colaboração ou para nos informarem de situações onde a ANAR, deve intervir com o atleta.
cumprimentos
Olá a todos.
Peço desculpa por usar este espaço para algo que, no meu entender, não será o seu propósito pois não vou comentar o post.
Mas, subscrevendo a ideia do Estevão Pape, gostaria de pedir ao "Super" para colocar os comentários no mínimo sobre moderação e/ou identificação.
O anonimato prejudica o blog e os leitores que aqui vêm com espírito construtivo e de boa fé.
Numa altura em que a blogosfera aumenta exponencialmente, a qualidade é algo exigida pelos leitores como forma de escolha do espaço de partilha de informação. E, pelo menos neste caso, o anonimato não vai de encontro a esse objectivo.
Aliás, não me parece que neste momento se cumpra totalmente o desígnio enunciado pelo blog "Local de bem para se estar bem".
Acho que a liberdade de expressão não é sinónimo de irresponsabilidade pela opinião.
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