terça-feira, novembro 29, 2011

CULPADOS....







Viva o Remo. Acima o Remo. Hip, Hip, Hurra para o Remo.
Saiu um Acordão do Conselho de Disciplina da FPR. A decisão deste magno Orgão foi de suspender a actividade a dois clubes que praticam Remo por terem ido praticar Remo a Sevilha.
Contando rapidamente a história, em Maio do corrente ano a Direcção da FPR decidiu levantar um processo disciplinar grave a 4 clubes que, segundo a Direcção, tinham estado presentes em Sevilha sem autorização do papá, desculpem, da FPR.
Os clubes em causa foram a ANL, o CNL, o GDFB e o CDUP.
Ora, num processo sem pés nem cabeça, carregado de falhas jurídicas, cada um dos clubes respondeu à acusação.
O GDFB, de facto, tinha-se inscrito mas decidiu não participar. O CNL e a ANL participaram mas parece que trocaram alguns atletas e o CDUP, com efeito, participou mas não tinha autorização. E não tinha, não que não a tivesse pedido, mas porque a FPR não a emitiu. Nem a autorizar nem a impedir. Segundo parece, e como na altura saiu mais uma circular a exigir a autorização dos pais a praticar Remo, o CDUP fez a inscrição dos atletas mas não enviou atempadamente a autorização paternal de todos os atletas.
Como a prova de Sevilha é um Open e o clube não tem só atletas federados, esta exigência seria irrelevante. Pelos vistos, para o NQL não era. Vai daí, sai um processo disciplinar.
Este processo recordou-me, na altura, a maratona negocial dos Estatutos em que me opus a esta regra (artigo) e foi dito pelo NQL que os pedidos de autorização não eram mais do que um pró-forma. Any way. Parecia bruxo.
O CDUP recorreu aos serviços de um Advogado e respondeu à acusação, fazendo as respectivas alegações, não recebendo dentro (ou fora) dos prazos qualquer resposta.
Tudo apontava para o seu arquivamento pelos erros processuais e pela falta de fundamentação.
Saiu agora um Acordão a castigar os clubes desordeiros. O GDFB foi absolvido porque não havia fundamento. A ANL também foi absolvida, mas não sei porquê já que (segundo informação recolhida) incorreu na mesma falha que o CNL que levou 45 dias de suspensão.
O CDUP apanhou 30 dias sem poder participar em actividades desportivas ou outra na modalidade de Remo.
Estas decisões vindas de uma Direcção ilegal que se vai aguentando no poleiro, sabe-se lá como, são um atentado à própria modalidade.
Serão resquícios da ultima AG em que se cometeram mais algumas ilegalidades e que me opus (a ovelha ranhosa do costume) às decisões ilegais e à aprovação de um PAO vergonhoso para o futuro dos clubes?
Um presidente que MENTE com veemência, que acusa outras Federações de terem dívidas exorbitantes, como o fez com a F.P.Canoagem e outras, que tem só 13 (treze) processos nas Finanças entre 06/2010 e 11/2011 num valor total de 118.844,60€ e diz que não tem qualquer dívida ao fisco, processa os clubes por fazerem aquilo que é o seu objecto social.
É este o nosso Fado.








12 comentários:

Nuno Oliveira disse...

Isto é o resultado da guerra pessoal entre o dono do CDUP e os ditadores da FPR. Quem sofre é o clube que para além de não evoluir está cada vez mais isolado devido ás acções de UMA pessoa. Que ninguém faça confusão com os restantes atletas e dirigentes que estão impedidos de participar devido ás manobras de diversão do patrão. Veremos se desta vez ele tem coragem de publicar este comentário ou se vai fazer censura.

Super disse...

Caro Nuno

Amor com amor se paga...
Uma das atletas que foi a Sevilha sem autorização paternal foi a sua filha, por "esquecimento" de quem de direito.
Para alem de não ter pago as cotas nem as inscrições na FPR ainda foi juntamente com o Sr. à custa do "dono" do clube.
Querer ser dirigente não é apenas mandar "postas de pescada". É preciso trabalhar e participar construtivamente na evolução da secção, como fazem os outros pais e colaboradores da secção.

Anónimo disse...

Esta rascão marques é a maior bsta de sempre do remo português.
Será que não há problemas mais importantes no remo nacional do que esta mariquice do pedido de autorização para participar em sevilha?
Caro Super, já que a FPR é fã da legalidade pode informar o IDP e o ministério publico do seguinte:
- esta direcção não cumpre o RJFD, já que não promoveu as eleições no prazo estipulado
- pelo menos 1 dos directores(vice-presidente) estabeleceu contratos comerciais entre a sua empresa e a FPR. Basta ler as circulares de Setembro em diante para saber que assim é.
- o Relatório e Contas do ano anterior contém graves erros que caem na esfera das falsas declarações
Da minha parte posso garantir que na próxima vez que essa besta se atravesse no meu caminho vai ser cilindrada com tudo o que tenho vindo a registar. Pode ser que devolva tudo o que recebeu como benesse da FPR (salário, carro, gasóleo, telemóvel, despesas de representação).

Anónimo disse...

Mas afinal em que ficamos????? Os REGULAMENTOS E ESTATUTOS, são para se cumprir ou não?????? Dame a ideia que cada um quer fazer aquilo que muito bem lhe apetece.Quando lhes interessa, os regulamentos são para se cumprir, quando não lhes dá jeito é um problema, como se diz na giria, cada um coça para si.E assim vai o nosso remo e o nosso País.

Anónimo disse...

Tal e qual faz a Direcção da FPR e o seu presidente. Qd lhes convém os regulamentos não se cumprem (exemplos já são às dezenas). Mas qd não há interesse especial a salvaguardar!!!... Bem sabemos como é!

Para não falar na tática de aprovar regulamentos só os publicando quando expirado o prazo para poderem ser levados a AG para ratificação.

É uma certa forma muito peculiar de fazer as coisas. Há quem não se importe, há a quem sirva e há aqueles que não se calam, sofrendo as consequências e os revanchismos.

Não refeiro nada nem ninguém. Cada um enfiará a carapuça que lhe couber.

Porque, por enquanto, ainda estamos num país democrático, eu sou dos que não se calam.

Será que isto me valerá mais um processo disciplinar?

Não é por medo. Até porque o último foi improcedente. Mas que não há memória de tantos processos disciplinares no Remo, essa é que é verdade.

Álvaro Branco
Barreiro

Anónimo disse...

Com efeito a FPR pode não funcionar bem nem estar á altura do remo nacional (que diga-se tirando uns poucos tambem é mediocre), mas a vossa postura não só não fica atras como contribui para a desvalorização do remo nacional. Deixem-se de manias e apreciem a paisagem...remem e deixem remar...

Anónimo disse...

Caro senhor, estamos em patamares diferentes. O senhor quer remar e apreciar a paisagem. Faça favor! Nem vislumbro sequer o que é que as "manias" de alguns o impedem.

De resto parece que só isso o preocupa.

Quanto à desvalorização do remo português, dificilmente ele será tão desvalorizado quanto já está. Provavelmente só o será quando forem excutadas as penhoras...

Anónimo disse...

Caro anónimo. É este tipo de atitudes perante o que se tem passado no remo português nos último 7 anos que nos levou ao que temos hoje.

Uma modalidade esquartejada
Uma modalidade endividada
Uma modalidade em regressão
Condutas totalitárias de qum devia unir e não dividir

Enfim. Cada um por si e salve-se quem puder.

Mas os senhor só que remar e apreciar a paisagem.

Está no seu direito. Tanto quanto outros têm o direito de ter as suas manias.

Tanto mais que o senhor pretende simplesmente a sua satisfação, enquantos os das manias procuram a satisfação de todos.

Uma pequeno pormenor que faz toda a diferença.

Anónimo disse...

Enquanto os das manias forem os mesmos, preocupados no intimo apenas com o seu umbigo, o remo nacional vai continuar mediocre.
Na verdade os que estão na FPR e os que para lá querem ir, sofrem todos do mesmo (...).
Talvez daqui a uns anitos, quando estes senhores resolverem apreciar a paisagem, surja um novo tipo de dirigentes no remo esses sim preocupados com a modalidade ao inves da promoção e interesse pessoal.

Anónimo disse...

Concordo perfeitamente,alguns senhores já estiveram na FPR e querem voltar novamente para lá.Ainda por cima, segundo dizem eles, a federação deve milhares de euros, olha se não devesse comian-se uns aos outros.Só querem protagonismo e não só.Faço um apelo há juventude,se gostam do remo comecem a trabalhar para futuramente tomarem conta da federação, não deixem ser sempre os mesmos a estarem há frente dos destinos do remo como acontece também na maioria dos clubes.Na minha opinião enquanto não houver um vassourada em todo o remo não sairemos deste enrredo.

Anónimo disse...

Esta coisa dos estereotipos tem que se lhe diga. Lá porque, segundo alguns, haja que já lá esteve e quer para lá voltar, não significa que todos os que se indignam com a actual situação do remo português procurem com isso protagonismo.
É por este tipo de raciocínio, simplista e muitas das vezes desinformado, que se vai perpetuando a situação.
No que me concerne, não busco qualquer tipo de protagonismo. Esse eu consegui na minha actividade profissional, onde me sinto plenamente realizado nos meus 28 anos de carreira e de onde nunca sairia para desempenhar funções a tempo inteiro na FPR como outros fizeram, requisitando-se a si próprios, fazendo-se remunerar por isso e onerando o remo com isso em dezenas de milhares de euros. Que de resto estão, comprovadamente em execução judicial, embora o Sr. Rascão Marques o negue (mais precisamente cerca de 82.000 euros).
E se dúvidas alguns têm que fiquem com elas. Mas, por favor, não genralizem. Não estou minimamente interssado em "ir para" a Federação. Fiquem certos disso. Até porque já lá estive e saí exactamente por discordar dos métodos pouco ortodoxos usados na sua gestão. Simplesmente não abdico de denunciar a gestão desastrosa, facciosa, interesseira e mentirosa como a que foi feita nos últimos 7 anos.
E verão, caros senhores, que mais daqui a cerca de um ano tudo virá ao decima. E então todos, os acomodados, os alheados, os das "manias", todos mesmo, verão em que estado está efectivamnete o Remo Português: endividado, dividido, estagnado,...
E não haverá "juventude" que se chegue à frente. É que serão centenas de milhares de euros que estrão em dívida. Entre eles os valores devidos aos clubes a quem já se paga à 2 anos, muito embora se continuem a receber as dotações públicas para o efeito, o que constitui, em si, uma ilegalidade. Mas como vivemos numa república das bananas os órgãos fiscalizadores não actuam. E não actuam por uma razão muito simples: há interesses que nem imaginam entre entidades. Fiquem cientes disso, porque sei do que falo.
Não me identifico pela simples razão que o mais certo era ser perseguido como já o fui em tempos. Infelizmente, foi ao que se chegou. E só isso já é suficientemente desolador. Parece que se regressou ao "tempo da outra senhora".
Fiquem numa boa com o remo que temos, porque é aquele que merecemos.

Anónimo disse...

Um assunto à parte. Este ano não se vai realizar o campeonato nacional de remo indoor?

Cumps