O aspirante a Cardeal decidiu
mostrar serviço e iniciou uma caça às bruxas no seio dos clubes de Remo
nacionais.
A Inquisição, que se julgava extinta
nos finais do sec.XIX e tendo dando lugar à “Congregação para a Doutrina da Fé”
por ocasião do Concilio Vaticano II, regressa assim às suas origens e continua
a sua perseguição àqueles que se opõe à sua doutrina.A formula agora usada é através dos treinadores dos clubes, que sentem a opressão dos responsáveis federativos, sendo perseguidos dentro e fora dos seus palcos de actuação, com ameaças de vários tipos, negando as licenças a treinadores com anos de prática e frequência nos cursos da FPR, acusando os clubes e os treinadores de práticas ilícitas e, pior ainda utilizando o perjúrio como meio de persuasão.
Ontem fui “bombardeado” com mails do acolito Nunes acusando o CDUP de não ter treinadores com CTD e de não terem estado presente nas provas de Remo Jovem e que essa falha ficou registada, com eventuais sanções para o clube e treinadores.
Como toda a comunidade presente teve a oportunidade de me ver na pista, parece que só o aspirante e o seu acolito (que, por acaso, não os vislumbrei no seio daquela multidão) não viram o treinador indicado, mas sim outro(s) a dar instruções aos atletas.
Como pratica utilizada pelos SS da FPR é utilizado um sistema que “obriga” os delegados e treinadores a assinarem as folhas de presença.
Depois de ter lido e relido a toda a legislação sobre o assunto assim como consultado todos os regulamentos da FPR, não vi em lado algum a obrigatoriedade de tal “obrigação”, mas parece que esta Direcção é mais papista que o Papa e impõe uma regra, que por acaso tem sido “aceite” pelos presentes.
É o que temos. Esperemos por melhores dias, agora que as nuvens estão cada vez mais carregadas para os lados da Doca de Sto Amaro.
PS: Por dificuldades de tempo devido
a afazeres profissionais não tenho tido a oportunidade de, regularmente, ir
colocando as minhas impressões sobre os vários temas que giram à volta do
clube, dos atletas e da FPR.
No entanto, não faltam assuntos. Desde
os resultados obtidos pelos jovens do CDUP, às participações nas próximas
regatas ou até ao “movimento” que está em curso entre os amantes da modalidade.
O mais premente é a acção judicial contra a FPR de um só credor no valor de
650.000€ que decorre os trâmites legais. Esperemos para ver e fica a promessa
de tentar ir tentando “postar” assuntos de interesse geral.