sábado, julho 21, 2012

VRL Vence em duas frentes


O novel clube foi protagonista de duas vitórias nos últimos acontecimentos do Remo nacional.
Uma na secretaria e outra na pista. Enquanto na secretaria viu deferido o seu recurso que apresentou juntamente com o ADCJC protestando contra o facto do SCC ter alinhado nos últimos nacionais com atletas que já tinham participado no Campeonato espanhol, tendo-lhes sido dada a razão e desta forma desclassificando o clube de Caminha nas provas em que estes tinham alinhado, na pista, o VRL quebrou a hegemonia do CNIDH ao vencer por pontos o ultimo nacional de Veteranos.
O CNIDH, já virtual campeão nacional de clubes, tinha sido o clube que mais pontos tinha arrecadado em todas as regatas em que tinha participado ao longo da (meia) época.
O nacional de Veteranos contou com uma boa participação de clubes – 15 – mas continuou a dar pontos a tripulações cuja preocupação é chegar ao fim e sem adversários. Aliás, o resultado do ranking de clubes enferma por estas desigualdades (embora reconheça que já está mais justo que o anterior). Enquanto no Regulamento dos Nacionais, só pode haver competição se houver mais de 3 inscrições, causando grandes injustiças a atletas que se preparam ao longo de uma época e depois não podem competir, nos Veteranos e no Adaptado, dá-se o titulo sem qualquer esforço.

Na guerra dos pontos, como já referido, o VRL foi o grande vencedor ao obter 209 pontos (175 Masc.; 34 Fem.) seguido do CNIDH com 197 (71 Masc.+126 Fem.) e do CNL com 150 (56+94).
Já na luta dos títulos, o que serve para muitos clubes “abanarem” junto do poder local e dos pasquins da região, sem contar com o Facebook, a distribuição ficou assim definida:

1º - VRL – 11 (4 sem adversário e 4 com um adversário)
2º - CNIDH – 6 ( 1 sem adversário e 1 com um adversário)
2º - GDFB – 6 (1 sem adversário e 1 com um adversário)
4º - SCP – 4 (1 sem adversário e 1 com um adversário)
5º - ANL – 4 (3 sem adversário e 1 com um adversário)
6º - CNS – 3 (2 sem adversário e 1 com um adversário)
7º - Ginásio – 3 (3 sem adversário)
8º - RCFP – 2 Títulos
9º - CG – 2 (1 sem adversário)
10º - CNL – 2 (1 sem adversário e 1 com um adversário)
11º - CDUP – 1 Titulo
12º - AAC – 1 (1 sem adversário)
12º - Cacia – 1 (1 sem adversário)

Na guerra dos pontos, a classificação do Top ten do CN Veteranos ficou assim ordenada:

1º VRL – 209 (175 Masculino; 34 Feminino)
2º CNIDH – 197 (71; 126)
3º CNL – 150 (56; 94)
4º GDFB – 104 (57; 47)
5º ANL – 96 (96; 0)
6º SCP – 91 (91; 0)
7º Ginásio – 89 (60; 29)
8º CNS – 73 (61; 12)
9º RCFP – 34 (34; 0)
10º CDUP – 34 (34; 0)

11 comentários:

Anónimo disse...

Por acaso reparou nos tempos de algumas das equipas que participaram sem concorrentes? Algumas delas tiveram tempos superiores aos dos escalões acima!

Anónimo disse...

Aprecio e reconheço o seu trabalho, mas por vezes fico admirado com os seus "posts". Estiveram em Viana 362 Atletas (mais treinadores, árbitros, famílias, etc).
Uma autentica festa do remo, com Atletas que treinaram ao longo do ano (outros nem por isso) e com algumas provas bem disputadas (e outras nem por isso). Acho de muito mau gosto a forma depreciativa como fala sempre destas provas (...)

Anónimo disse...

Boa Super

Em relação a desclassificação do SCC parece que ainda muita agua vai correr em mais uma ilegalidade juridica de Rascão & Cia...esperemos por novos capitulos...

Anónimo disse...

Desde já os meus parabéns pelo trabalho desenvolvido neste blog. No entanto devo dizer-lhe que alguns dos clubes não têm culpa de possuir atletas veteranos cujos escalões não possuem adversários de outros clubes e como tal, com o direito que lhes assiste, devem participar no Campeonato Nacional tal como todos os outros! Assim sendo, não se pode culpar, nem atletas, nem clubes, pela falta de adversários...

Super disse...

Como não psso tratar ninguem pelo nome, dirijo-me aos "anónimos" que comentaram o post.
Em 1º, não o fiz em tom depreciativo, apenas referi que se dão pontos e titulos sem qualquer esforço, o que desvirtua a classificação do ranking de clubes, tal como acontece com os nacionais de Yolle.
Em seguida recordo que o mesmo critério de treinar e ter o direito de competir não é extensivel a todos os restantes escalões, que certamente treinam mais e se preparam melhor qua a maioria dos "veteranos". É exactamente essa critica que aponto. Posso deixar algumas sugestões: Desde fazer o Nacional de veteranos com handicapes e assim haver um campeão por tipo de embarcação, à semelhança de muitos paises, entre os quais a vizinha Espanha ou então reduzir a pontuação aos clubes que não tem adversários, como anteriormente acontecia.
É tudo uma questão de se encontrar formas mais justas de comparar os desempenhos dos clubes.

Arnaldo Azevedo disse...

Viva SUPER
Vê lá se arranjas tempo e para o ano aparece, assim já terás mais motivos para falar. E já agora continua a botar faladura, que bem ou mal lá se vai falando de remo.
Esperemos que os nossos atletas olimpicos, reforçem ainda mais a imagem do remo que isso é que é importante. Abraço e continua com o teu trabalho em prol do remo junto do CDUP.

Anónimo disse...

Sou remador veterano, remei nos últimos nacionais em Viana do Castelo, e considero que no essencial o Super tem razão. Deveriam ser tomadas medidas para tornar as provas mais competitivas. Se se vêem barcos que se nota que trabalharam para fazer boas regatas, outros há, que sendo campeões nacionais, são muito fraquinhos. Algumas considerações "soltas":
- nenhuma embarcação deveria ser considerada campeã nacional se perde com embarcações de escalão superior.
- A regra de ter que haver pelo menos 3 embarcações deveria ser cumprida. Claro que os clubes e as embarcações não tem culpa pois só sabem que vão ter apenas 1 competidor ou até nenhum depois de sair o programa provisório (e com as inscrições já fechadas). Uma hipótese, duvidosa eu sei, seria as embarcações das provas com menos de 3 competidores competirem no escalão anterior. Por exemplo, se só existe uma embarcação de 8+B, esta embarcação remava no escalão A.
A proposta de fazer como em Espanha, apenas um campeão por embarcação e com handicaps é boa e tornava os campeonatos mais competitivos. No entanto, traz um problema: não sei como se calculam os handicaps mas presumo que sejam baseados em 1000 metros e em águas paradas. Extrapolar para uma competição em que a água não é parada, torna os handicaps sem sentido. Fazer competições apenas em sitios de águas paradas faz com que não se possa levar as competições de remo a outros sitios do país como em Viana do Castelo, em que se assistiu a uma bonita jornada de remo.

Anónimo disse...

Caro Super,

Dizer que o VRL ganhou na secretaria é tendencioso. Nenhuma regata em que o SCC foi desclassificado, o VRL foi campeão (isto de subir de 5º para 4º, não é uma vitória, vitória é ganhar). O único beneficiado directamente foi o Cerveira, em que uma embarcação passou a campeã nacional. O que o VRL fez foi primar pelos regulamentos. Se existem são para se cumprir, senão desregulamenta-se que é mais fácil. Agora existirem regulamentos mas que é para não ligar, desvirtua-se a competição. Não sei se sabes, mas o VRL tinha um veterano que treinou todo o ano com a equipa mas que não pôde competir pois preferiu remar em Espanha. Esse veterano é um excelente atleta e seria, sem dúvida, uma mais valia para o clube. O clube não o pôde utilizar pois cumpriu os regulamentos e outros clubes utilizam, fechando os olhos aos regulamentos. Não é justo...

Anónimo disse...

Mas sempre é verdade que o SCC foi desclassificado? Em que provas?

Anónimo disse...

Esta coisa de haver campeões sem competidor não tem pés nem cabeça. Porquê a excepção para os veteranos? Façam-se provas com handicaps como se faz por esse mundo fora. E a questão das águas paradas ou correntes não é problema porque são paradas ou correntes para todos. Além disso existem fórmulas para calcular handicaps não sendo a velocidade das águas uma das suas variáveis.
Conheço remadores que são campeões nacionais sem competidor há pelo menos 4 anos. Claro que fica bem no jornal lá da terra, mas isso não faz sentido.

Anónimo disse...

Meus amigos, discutam primeiro o mais importante e que nos une e não o que nos separa e que não tem assim tanta importância. A nossa querida modalidade está a passar uma fase muito difícil e necessita de novas marés com aguas mais calmas e correntes favoráveis. Basta de discussões inúteis, temos que nos unir. Vamos desenvolver o REMO NACIONAL !!!