Enquanto por cá não se define como
irá acabar a época, alguns dos menos jovens remadores lusos foram terminá-la a
Duisburg onde está a decorrer o World Masters Regatta.
Para a Alemanha, deslocaram-se 14
atletas em representação de 6 clubes que estão desde o dia 6 e até ao dia 9 a
competir com adversários de todo o mundo, no maior encontro de Veteranos
realizado sob a alçada da FISA.Esta prova caracteriza-se por mangas únicas, com o vencedor a ser medalhado por cada vitória na respectiva manga. Outra das características é a ser aberta à constituição de mistos de clubes e de países.
A representação portuguesa participa em 28 regatas com as seguintes tripulações, sendo algumas mistas e composta pelos seguintes atletas:
1XWA – Ana Barracosa (GDFB)
1XWB – Ana Barracosa (GDFB)1XWC – Francisca Marques (CNIDH)
1XWD – Francisca Marques (CNIDH)
1XA – Pedro Antunes (GDFB)
1XB – Pedro Antunes (GDFB)
1XC – Helder Assunção (GDFB)
1XC – Paulo Cunha (CDUP)
1XD – João Menezes (CDUP)
1XD – Henrique Baixinho (SCC)
1XD – Luis Esteves (VRL)
1XD – Helder Assunção (GDFB)
1XD – Mario Fernandes (VRL)
1XD – Rui Faria (VRL)
1XE – Mario Fernandes (VRL)
1XF – Carlos Oliveira (GDFB)
1XG – Carlos Oliveira (GDFB)
2XWC – Francisca Marques (CNIDH) –
Misto com BRA
2XA – Luis Jesus / Filipe Chagas
(CNS)2XC – Pedro Antunes / Helder Assunção (GDFB)
2XC – Rui Faria / José Duarte (CNS)
2XC – Henrique Baixinho (SCC) – Misto com BRA
2XD – João Menezes / Paulo Cunha (CDUP)
2XD – Henrique Baixinho (SCC) / Helder Assunção (GDFB)
4XB – Luis Jesus / Rui Faria / José Duarte / Filipe Chagas (CNS)
4XC – Mário Fernandes (VRL) / Rui Faria / José Duarte / Filipe Chagas (CNS)
4XD – Henrique Baixinho (SCC – Misto com BRA / ARG
8+D – Henrique Baixinho (SCC) –
Misto com BRA
Como particularidade, a presença do “Mina”
em várias tripulações mistas com brasileiros e argentinos, resultado do enorme
prestígio que adquiriu enquanto profissional por terras brasileiras, assim como
a constituição de mistos nacionais, um exemplo que deve ser seguido nas
competições internas, assim como o aproveitar dos conhecimentos e da experiência dos atletas com reputação internacional para transmitir aos mais novos.
Boa sorte para todos.
6 comentários:
Diz-me lá? Mistos de clubes nos nacionais?
Todos? Ou só nos veteranos?
É que, bem vistas as coisas, nem campeonato nacional de veteranos havia de haver.
O remo é a única modalidade que os tem. Mais uma das invenções do rascas.
O comentário anterior é um exemplo do pior do que o nosso remo tem.Por um lado entende que a competição e o remo é exclusivo de uma elite (seja ela quem for) por outro é pouco esclarecido e atento, pois caso contrario identificaria outras modalidades onde existem escalões veteranos. Por fim não gosta do remo, pois a sua intenção é de dividir e segmentar numa altura em que se pretende exactamente o oposto. Meu amigo saia mais vezes de skiff , desfrute da natureza e dê graças a deus por ter um clube de porta aberta que lhe permite usufruir desta modalidade maravilhosa que tem atletas de todas as idades com varios tipos de objectivos.
Tá enganado caro amigo. Acho que todos têm espaço, mas o seu espaço. O problema é quando nos clubes se descura a base da pirâmide para dá primazia ao topo. Se é que me entende.
E isso é o que se tem feito nos últimos anos.
Acha que é assim que se promove a desenvolvimento e crescimento de um modalidade?
O Rascão foi "mestre" nesta matéria: incentivou a prática de veteranos, o que até seria bom, se não fosse só para fazer crescer o número de praticantes aos olhos a administração pública desportiva. Mais uma das espertices dele.
E até inventou campeonatos nacionais.
Não acha que não faz sentido a FPR desbaratar recursos que são escassos a promover a prática no topo da pirâmide? Que raio de projecto de desenvolvimento é este?
Não disse que outras modalidades não têm veteranos. O que se disse é não existem campeonatos nacionais de veteranos.
De resto nem tal coisa esta prevista na lei de bases do sistema desportivo!
No meu entender à espaço no remo para todas as pessoas praticar remo, no entanto o que se está a verificar em vários clubes é os veteranos terem mais privilégios do que as camadas jovens, quando deveria ser o contrário. Na juventude é que está o futuro.
Cada clube fará o que bem entender.
Nada impede até que existam clubes exclusivamente dedicados à veterania e ao lazer. Aliás, isso é bastante vulgar em França e na Alemanha, por exemplo.
O que não pode acontecer é a Federação incentivar esta vertente em desfavor da formação e competição. Porque estes, são os setores que lhe compete promover e desenvolver. Por isso é uma FEDERAÇÃO!
Lamentavelmente, pelas regras e práticas instituidas nos últimos anos, a FPR tornau "vantajoso" para os Clubes terem veteranos em detrimento dos outros setores que lhe competia desenvolver.
Há muitas vezes boas razões para se fazer discriminação positiva: é o caso da formação desportiva e do desporto feminino.
Ora se um clube alcança as mesmas vantagens desportivas, financeiras e de visibilidade local com muitos "títulos" veteranos, para quê atender aos "putos"?
Os veteranos, afinal, não precisam do acompanhamento dos miúdos, podem pagar mais, têm transporte,...
Comparo este tipo de políticas com as políticas florestais da promoção do eucalipto. Ele seca tudo em volta.
O desporto evolui e os clubes virados apenas para a competição tem os dias contados.Os clubes tem que incentivar a pratica desportiva de forma abrangente para todos os escalões sem excepções aumentando o mais possível o numero de atletas.
Claro está que os escalões mais jovens devem ter num clube um papel central, e muito me custa ver que em alguns clubes da nossa praça exista uma inversão anormal de valores.
Não vejo em que medida a realização de um campeonato nacional de veteranos contribua para essa inversão. Se acabarem com ele, certamente muitos clubes ficarão com muito menos atletas (e alguns levam filhos e sobrinhos). O desporto de competição é para todas as idades e os Jovens de hoje são os veteranos de á manhã (os trinta e pouco anos chegam depressa a todos.lol).Agora, repito os jovens devem ter SEMPRE prioridade. Sou veterano e nunca faria parte de um clube exclusivo de veteranos. Os problemas do remo nacional não é este. O remo nacional precisa de união e objectividade na definição de uma estratégia clara e com um objectivo claro de desenvolvimento da modalidade (...).
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