No 3º dia de provas em Piediluco, o panorama não foi muito diferente do habitual.
No entanto, na categoria júnior em finais de 5 obtiveram-se dois 3ºs lugares, deixando 2 concorrentes para trás, o que já é um progresso. Obteve-se igualmente outro 3º lugar em 2-LM mas como eram apenas tres concorrentes, não sei se foi bom ou mau. apanharam 30:30" do 1º (ITA) e 20:20" do 2º TUR.
Os resultados foram os seguintes:
1XJM - Final de 5
1º ITA (8:31.10)
3º POR (9:03.10) - Patricia Batista
1XJM - Final de 5
1º ITAS2 (8:05.60)
3º POR (8:12.60) - Tomé Perdigão
2XM - Final de 6
1º ITA (6:42.70)
6º POR (7:03.10) - Roberto Rodrigues / Gualter Graça
4XM - Final de 6
1º ITA - (6:19.91)
6º POR (6:52.54) - Miguel Menezes / João Gabriel / Ricardo Carraco / Ricardo Malheiro
2XW - Final de 5
1º ITA (7:36.10)
5º POR (8:31.50) - Liuba Germanova / Antónia Germanova
2-LM - Final de 3
1º ITA (7:19.30)
3º POR (7:49.60) - Rui Santos / Pedro Vitor
4-LM - Final de 6
1ºITA (6:27.80)
6º POR (6:53.30) - Frederico Gaspar / João Costa / André Gonçalves / João Oliveira
Resumidamente. Portugal participou em 10 eliminatórias e 12 finais, a maior parte delas directas. No total das 22 presenças, chegou 59% das vezes em ultimo (13 vezes), 18% em penúltimo (4 vezes) e 23% em antepenúltimo (5 vezes), sendo que no total das finais, três corresponderam ao 3º lugar.
Pode-se dizer que "a continuidade" continua a imperar nas participações internacionais.
Será culpa dos atletas? Não me parece. Uma boa parte deles já nem quer ir à Selecção.
Porque será?
domingo, abril 26, 2009
Primeira página
Porque há comentários que merecem destaque de primeira página, deliciem-se.
"Como remador apaixonado e como jurista, tenho acompanhado esta novela em torno das recentes eleições para os OS da FPR e, especialmente, no que concerne à questão da admissão da APAR como associado extraordinário da FPR.
Parece para todos óbvio que as subtilezas e até as manobras jurídico-formais que se foram desenvolvendo tendo por intérpretes a Direcção da FPR a Mesa da Assembleia Geral/Comissão Eleitoral e, agora, também o Conselho Jurisdicional, não tiveram outro objectivo que não o de impedir a votação da APAR e logo, como é sabido, a derrota da Lista A do Sr. Rascão Marques, dita da “continuidade”.
Muitas outras novelas se desenvolveram no nosso remo nos últimos meses. Novelas que, quanto a mim, criaram importantes cisões no seu seio. Entre eles o arregimentar de votos a troco de promessas; a autêntica "colheita" de credenciais por entre clubes sem qualquer actividade utilizando os meios e a função federativa do seu Presidente; as ameaças veladas em jeito de recomendação sopradas aos ouvidos de alguns dirigentes de clubes de possíveis perdas de benefícios autárquicos ou até governamentais.
Houve de tudo e para todos os gostos.
Mas tudo isso é irrecorrível e pouco provável de vingar em instância judicial por ser de difícil e até impossível prova.
Porém, no que concerne ao recurso da APAR para o Conselho Jurisdicional federativo, é óbvio que estamos perante uma perfeita aberração decisional.
De facto, atentando ao documento de recurso, de que tenho integral e perfeito conhecimento, é óbvio que os membros deste Conselho se desobrigaram, quanto a mim com total intencionalidade, por um acto de omissão, de decidir sobre a totalidade daquilo para que foram demandados.
E não basta vir argumentar que o “interessado só poderá ser o que tenha interesse no acto eleitoral”.
Mas, já agora, fica a questão para que alguém pense: se o regulador quisesse que só os associados fossem “interessados”, porque não se utilizou a expressão “qualquer associado”? Já que se fala em sentido das palavras, senhores doutores!
E não teria a APAR, enquanto associação legalmente constituída e legitimamente “aspirante” a integrar a FPR como associada, “interesse no acto eleitoral”?
Claro que sim. Porque não lhe foi permitido integrar o caderno eleitoral, circunstância que dependia da sua admissão como associada da FPR e logo que lhe permitiria participar “in fine” no acto eleitoral. Mas note-se que tudo isso – a admissão com associada e a sua consequente integração nos cadernos eleitorais que lhe permitiriam participar no acto de votar – constava fosse da reclamação para a Comissão Eleitoral, fosse do Recurso sobre a sua deliberação para o Conselho Jurisdicional.
Ou seja, não se pode tratar só de julgar só sobre parte do recorrido.
Trata-se de se julgar sobre tudo o que a recorrente expressou no seu recurso. E que, recordemos, foi o seguinte (conforme consta do respectivo documento):
(...)
“50.º
Pelo que se requer a V.Exa. que ordene a inscrição da ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE REMO nos cadernos eleitorais e, em consequência, ordene a reformulação do processo eleitoral com a devida repetição do acto eleitoral impugnado, revogando a deliberação da Comissão Eleitoral ora impugnada.
TERMOS EM QUE,
deve o presente recurso ser julgado procedente por provado e, em consequência, proceder-se:
1.a anulação do acto eleitoral de omissão de inscrição da ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE REMO nos cadernos eleitorais das eleições para os órgãos sociais da FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE REMO para o quadriénio 2009-2012, praticado pela respectiva Comissão Eleitoral;
2.a inscrição da ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE REMO nos cadernos eleitorais das eleições para os órgãos sociais da FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE REMO para o quadriénio 2009-2012;
3.a reformulação do respectivo processo eleitoral, tendo em conta a inclusão ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE REMO;
4.a repetição do acto eleitoral impugnado.”
E é óbvio, pelo que se vê, que os julgadores se eximiram a tal obrigação, limitando-se a ajuizar sobre a legitimidade da APAR para recorrer, sabendo-se que foi pelo acto impeditivo e de todo legalmente injustificado de inscrição como associado da FPR, que se impediu a APAR de, primeiro, integrar o caderno eleitoral e, segundo, exercer o seu direito de voto.
Ou seja, a decisão do Conselho Jurisdicional sofre de vício de omissão de pronúncia por esta não existir em relação à questão da não admissão como associado, na mediada em que tal condição seria necessária e indispensável à sua inclusão nos cadernos eleitorais e, consequentemente, à participação no acto eleitoral. Questões que, como se viu, foram expressamente colocadas fosse na reclamação e, naturalmente, no recurso.
Mas, do que se trata, afinal e que consequências?
O vício processual de omissão de pronúncia consiste numa ausência de emissão de um juízo apreciativo sobre uma questão processual ou de direito material-substantivo que os sujeitos tenham, expressamente, suscitado ou posto em equação perante o julgador e que este, em respeito pelo princípio do dever de cognoscibilidade, deva tomar conhecimento.
Tal como é determinado pelo:
CPC - ARTIGO 660.º
(Questões a resolver - Ordem do julgamento)
(...)
2. O juiz deve resolver todas as questões que as partes tenham submetido à sua apreciação, exceptuadas aquelas cuja decisão esteja prejudicada pela solução dada a outras. Não pode ocupar-se senão das questões suscitadas pelas partes, salvo se a lei lhe permitir ou impuser o conhecimento oficioso de outras.
Ora, conforme jurisprudência vasta e corrente, em tais circunstâncias, a sentença é nula, por omissão de pronúncia, nos termos do disposto no artigo 668º, nº 1, al. d) do CPC, quando o juiz deixe de se pronunciar e resolver todas as questões submetidas à sua apreciação, face ao preceituado no artº 660º, nº 2 do CPC. E se dúvidas houvesse sobre esta questão, mais certos ficamos se nos ancorarmos no aresto do STA sobre a matéria (Ac. do STA, de 23/03/2000, Recurso 041789)
CPC - ARTIGO 668.º
(Causas de nulidade da sentença)
1. É nula a sentença:
(...)
d) Quando o juiz deixe de pronunciar-se sobre questões que devesse apreciar ou conheça de questões de que não podia tomar conhecimento;
(...)
Não sou defensor de ninguém, porque ninguém me pediu, mas custa ver tanto atropelo e tanta falta de profissionalismo da parte de alguns que deveriam agir com ética e num rigoroso e escrupuloso e rigoroso cumprimento dos seus deveres deontológicos.
Deixo expresso (mais tarde me identificarei perante quem de direito), que estarei totalmente disponível para colaborar no sentido de se repor a verdade e se faça justiça sobre tudo o que se tem passado nos últimos meses na FPR.
Bom fim-de-semana e boas remadas."
"Como remador apaixonado e como jurista, tenho acompanhado esta novela em torno das recentes eleições para os OS da FPR e, especialmente, no que concerne à questão da admissão da APAR como associado extraordinário da FPR.
Parece para todos óbvio que as subtilezas e até as manobras jurídico-formais que se foram desenvolvendo tendo por intérpretes a Direcção da FPR a Mesa da Assembleia Geral/Comissão Eleitoral e, agora, também o Conselho Jurisdicional, não tiveram outro objectivo que não o de impedir a votação da APAR e logo, como é sabido, a derrota da Lista A do Sr. Rascão Marques, dita da “continuidade”.
Muitas outras novelas se desenvolveram no nosso remo nos últimos meses. Novelas que, quanto a mim, criaram importantes cisões no seu seio. Entre eles o arregimentar de votos a troco de promessas; a autêntica "colheita" de credenciais por entre clubes sem qualquer actividade utilizando os meios e a função federativa do seu Presidente; as ameaças veladas em jeito de recomendação sopradas aos ouvidos de alguns dirigentes de clubes de possíveis perdas de benefícios autárquicos ou até governamentais.
Houve de tudo e para todos os gostos.
Mas tudo isso é irrecorrível e pouco provável de vingar em instância judicial por ser de difícil e até impossível prova.
Porém, no que concerne ao recurso da APAR para o Conselho Jurisdicional federativo, é óbvio que estamos perante uma perfeita aberração decisional.
De facto, atentando ao documento de recurso, de que tenho integral e perfeito conhecimento, é óbvio que os membros deste Conselho se desobrigaram, quanto a mim com total intencionalidade, por um acto de omissão, de decidir sobre a totalidade daquilo para que foram demandados.
E não basta vir argumentar que o “interessado só poderá ser o que tenha interesse no acto eleitoral”.
Mas, já agora, fica a questão para que alguém pense: se o regulador quisesse que só os associados fossem “interessados”, porque não se utilizou a expressão “qualquer associado”? Já que se fala em sentido das palavras, senhores doutores!
E não teria a APAR, enquanto associação legalmente constituída e legitimamente “aspirante” a integrar a FPR como associada, “interesse no acto eleitoral”?
Claro que sim. Porque não lhe foi permitido integrar o caderno eleitoral, circunstância que dependia da sua admissão como associada da FPR e logo que lhe permitiria participar “in fine” no acto eleitoral. Mas note-se que tudo isso – a admissão com associada e a sua consequente integração nos cadernos eleitorais que lhe permitiriam participar no acto de votar – constava fosse da reclamação para a Comissão Eleitoral, fosse do Recurso sobre a sua deliberação para o Conselho Jurisdicional.
Ou seja, não se pode tratar só de julgar só sobre parte do recorrido.
Trata-se de se julgar sobre tudo o que a recorrente expressou no seu recurso. E que, recordemos, foi o seguinte (conforme consta do respectivo documento):
(...)
“50.º
Pelo que se requer a V.Exa. que ordene a inscrição da ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE REMO nos cadernos eleitorais e, em consequência, ordene a reformulação do processo eleitoral com a devida repetição do acto eleitoral impugnado, revogando a deliberação da Comissão Eleitoral ora impugnada.
TERMOS EM QUE,
deve o presente recurso ser julgado procedente por provado e, em consequência, proceder-se:
1.a anulação do acto eleitoral de omissão de inscrição da ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE REMO nos cadernos eleitorais das eleições para os órgãos sociais da FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE REMO para o quadriénio 2009-2012, praticado pela respectiva Comissão Eleitoral;
2.a inscrição da ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE REMO nos cadernos eleitorais das eleições para os órgãos sociais da FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE REMO para o quadriénio 2009-2012;
3.a reformulação do respectivo processo eleitoral, tendo em conta a inclusão ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE REMO;
4.a repetição do acto eleitoral impugnado.”
E é óbvio, pelo que se vê, que os julgadores se eximiram a tal obrigação, limitando-se a ajuizar sobre a legitimidade da APAR para recorrer, sabendo-se que foi pelo acto impeditivo e de todo legalmente injustificado de inscrição como associado da FPR, que se impediu a APAR de, primeiro, integrar o caderno eleitoral e, segundo, exercer o seu direito de voto.
Ou seja, a decisão do Conselho Jurisdicional sofre de vício de omissão de pronúncia por esta não existir em relação à questão da não admissão como associado, na mediada em que tal condição seria necessária e indispensável à sua inclusão nos cadernos eleitorais e, consequentemente, à participação no acto eleitoral. Questões que, como se viu, foram expressamente colocadas fosse na reclamação e, naturalmente, no recurso.
Mas, do que se trata, afinal e que consequências?
O vício processual de omissão de pronúncia consiste numa ausência de emissão de um juízo apreciativo sobre uma questão processual ou de direito material-substantivo que os sujeitos tenham, expressamente, suscitado ou posto em equação perante o julgador e que este, em respeito pelo princípio do dever de cognoscibilidade, deva tomar conhecimento.
Tal como é determinado pelo:
CPC - ARTIGO 660.º
(Questões a resolver - Ordem do julgamento)
(...)
2. O juiz deve resolver todas as questões que as partes tenham submetido à sua apreciação, exceptuadas aquelas cuja decisão esteja prejudicada pela solução dada a outras. Não pode ocupar-se senão das questões suscitadas pelas partes, salvo se a lei lhe permitir ou impuser o conhecimento oficioso de outras.
Ora, conforme jurisprudência vasta e corrente, em tais circunstâncias, a sentença é nula, por omissão de pronúncia, nos termos do disposto no artigo 668º, nº 1, al. d) do CPC, quando o juiz deixe de se pronunciar e resolver todas as questões submetidas à sua apreciação, face ao preceituado no artº 660º, nº 2 do CPC. E se dúvidas houvesse sobre esta questão, mais certos ficamos se nos ancorarmos no aresto do STA sobre a matéria (Ac. do STA, de 23/03/2000, Recurso 041789)
CPC - ARTIGO 668.º
(Causas de nulidade da sentença)
1. É nula a sentença:
(...)
d) Quando o juiz deixe de pronunciar-se sobre questões que devesse apreciar ou conheça de questões de que não podia tomar conhecimento;
(...)
Não sou defensor de ninguém, porque ninguém me pediu, mas custa ver tanto atropelo e tanta falta de profissionalismo da parte de alguns que deveriam agir com ética e num rigoroso e escrupuloso e rigoroso cumprimento dos seus deveres deontológicos.
Deixo expresso (mais tarde me identificarei perante quem de direito), que estarei totalmente disponível para colaborar no sentido de se repor a verdade e se faça justiça sobre tudo o que se tem passado nos últimos meses na FPR.
Bom fim-de-semana e boas remadas."
sábado, abril 25, 2009
Regata Internazionale Memorial Paolo d'Aloja - II
No dia da Liberdade, a data foi dedicado a vários eventos desportivos comemorativos dos quais destaco a regata 25 de Abril organizada pelo CNIDH e a quem dou os parabéns pela excelente organização a que nos tem habituado.
Por Itália, não houve "25 de Abril". Continuamos na senda do antigamente.
Num dia de finais, a grande maioria directas, em 1XJW; 2XJM; 4-LM; 1XM e 2-W os resultados mantiveram a bitola do antigamente. Últimos ou penultimos. Destacou-se a prestação das irmãs Germanova em 2-W que, numa final de 6 obtiveram o 4º tempo a apenas 52 centésimos do 3º e a 11" da tripulação vencedora.
Os resultados das finais foram os seguintes:
1XJW - Final directa de 5
1º ITA (8:45.36)
4º POR (9:28.66) - Patrícia Batista
2XJM - Final A de 5
1º ITA (7:07.47)
5º POR (7:23.56) - Tomé Perdigão / Leonardo Vale
4-LM - Final directa de 6
1º ITA (6:24.85)
6º POR (6:58.78) - João Oliveira / Pedro Vitor / Rui Santos / Frederico Gaspar
1XM - Final A de 6
1º LTU (7:25.39)
6º POR (7:45.68) - Roberto Rodrigues
2-W - Final directa de 6
1º ITA (7:56.40)
4º POR (8:07.69) - Liuba Germanova / Antónia Germanova
Nas eliminatórias para as finais de amanhã os únicos a entrar em acção foram o 1XJM. Os dois atletas tiveram sorte diferente numa prova em que havia 7 concorrentes. Eram 8 mas um (UZB)desistiu. Apuravam os 3 primeiros de cada manga.
Na primeira manga de 4, Leonardo Vale obteve a costumeira ultima posição com 7:43.28. Na 2ª manga Tomé Perdigão, com a passagem garantida por desistência do UZB, ficou na 2ª posição com 7:40.23 e correspondente passagem à final. O melhor tempo foi obtido pela ITA com 7:33.26.
Mais um dia de glória para a nossa Equipa Técnica Nacional.
Por Itália, não houve "25 de Abril". Continuamos na senda do antigamente.
Num dia de finais, a grande maioria directas, em 1XJW; 2XJM; 4-LM; 1XM e 2-W os resultados mantiveram a bitola do antigamente. Últimos ou penultimos. Destacou-se a prestação das irmãs Germanova em 2-W que, numa final de 6 obtiveram o 4º tempo a apenas 52 centésimos do 3º e a 11" da tripulação vencedora.
Os resultados das finais foram os seguintes:
1XJW - Final directa de 5
1º ITA (8:45.36)
4º POR (9:28.66) - Patrícia Batista
2XJM - Final A de 5
1º ITA (7:07.47)
5º POR (7:23.56) - Tomé Perdigão / Leonardo Vale
4-LM - Final directa de 6
1º ITA (6:24.85)
6º POR (6:58.78) - João Oliveira / Pedro Vitor / Rui Santos / Frederico Gaspar
1XM - Final A de 6
1º LTU (7:25.39)
6º POR (7:45.68) - Roberto Rodrigues
2-W - Final directa de 6
1º ITA (7:56.40)
4º POR (8:07.69) - Liuba Germanova / Antónia Germanova
Nas eliminatórias para as finais de amanhã os únicos a entrar em acção foram o 1XJM. Os dois atletas tiveram sorte diferente numa prova em que havia 7 concorrentes. Eram 8 mas um (UZB)desistiu. Apuravam os 3 primeiros de cada manga.
Na primeira manga de 4, Leonardo Vale obteve a costumeira ultima posição com 7:43.28. Na 2ª manga Tomé Perdigão, com a passagem garantida por desistência do UZB, ficou na 2ª posição com 7:40.23 e correspondente passagem à final. O melhor tempo foi obtido pela ITA com 7:33.26.
Mais um dia de glória para a nossa Equipa Técnica Nacional.
Regata Internazionale Memorial Paolo d'Aloja
Afinal também se fala de Remo e não é só do inclusivo.
O problema é que depois acusam-me de maldizente.
Como é do conhecimento de todos, a nossa querida selecção está em Piedeluco. Neste primeiro dia de eliminatórias, deu mostras do seu valor e do brilhante trabalho da reforçada Equipa Técnica Nacional, agora com um novo adjunto do DTN José Santos, o ilustre presidente da ANTIREMO, Carlos Jorge. Conseguiu fugir a alguns dos lugares a que, segundo o relatório do Sr. presidente da FPR, por culpa dos famigerados treinadores dos clubes, nos tem habituado.
Desta forma, a equipa nacional correu hoje em 1XM, 1XLM, 2XJM e 1XJM.
Os resultados foram os seguintes:
Em 1XM competiram 9 embarcações em duas mangas. Na 1ª manga de 5 tripulações, Roberto Rodrigues ficou em 3ª com o tempo de 7:10.87, o 4º tempo da geral e apurou-se para a final A
Na 2ª manga de 4 tripulações, Gualter Graça ficou com o 4º lugar e fora da final com o tempo de 7:34.43. O melhor tempo foi para a LTU com 7:06.87
Passando para os 1XLM, corriam 20 equipas, sendo apurado para a final A o vencedor de cada uma das 4 mangas de 3 e duas de 4, no total de seis. Em cada uma das suas mangas os portugueses não ficaram em ultimo. João Costa ficou atrás do elemento da TUR5 com o tempo de 7:32.67 e o 10º tempo da geral. André Gonçalves ficou em 3º numa manga de 4 com o tempo de 7:53.27 e o 17º da geral. O melhor tempo foi da ITA3 com 7:18.08
Em 2XJM entre 7 concorrentes, safou-se a dupla Tomé Perdigão / Leonardo Vale ao passar para a final A com o 2º lugar (7:04.28) numa manga de 4 e que eliminava o ultimo. Na outra manga de 3, a dupla Ricardo Carraco / João Gabriel ficou out (7:07.76), o que correspondeu ao habitual ultimo lugar.
No 1XJM eram 7 os concorrentes e nas duas mangas eliminavam o ultimo. Adivinhem a quem tocou a fava? Na 1ª manga de 4 saiu o Miguel Menezes com 7:55.22 e na 2ª manga de 3 concorrentes foi o Ricardo Malheiro a regressar mais cedo com 8:06.07. O melhor tempo foi para a ITAS2 com 7:34.05.
Foi um primeiro dia promissor. Ainda bem que a ETN está mais forte.
O problema é que depois acusam-me de maldizente.
Como é do conhecimento de todos, a nossa querida selecção está em Piedeluco. Neste primeiro dia de eliminatórias, deu mostras do seu valor e do brilhante trabalho da reforçada Equipa Técnica Nacional, agora com um novo adjunto do DTN José Santos, o ilustre presidente da ANTIREMO, Carlos Jorge. Conseguiu fugir a alguns dos lugares a que, segundo o relatório do Sr. presidente da FPR, por culpa dos famigerados treinadores dos clubes, nos tem habituado.
Desta forma, a equipa nacional correu hoje em 1XM, 1XLM, 2XJM e 1XJM.
Os resultados foram os seguintes:
Em 1XM competiram 9 embarcações em duas mangas. Na 1ª manga de 5 tripulações, Roberto Rodrigues ficou em 3ª com o tempo de 7:10.87, o 4º tempo da geral e apurou-se para a final A
Na 2ª manga de 4 tripulações, Gualter Graça ficou com o 4º lugar e fora da final com o tempo de 7:34.43. O melhor tempo foi para a LTU com 7:06.87
Passando para os 1XLM, corriam 20 equipas, sendo apurado para a final A o vencedor de cada uma das 4 mangas de 3 e duas de 4, no total de seis. Em cada uma das suas mangas os portugueses não ficaram em ultimo. João Costa ficou atrás do elemento da TUR5 com o tempo de 7:32.67 e o 10º tempo da geral. André Gonçalves ficou em 3º numa manga de 4 com o tempo de 7:53.27 e o 17º da geral. O melhor tempo foi da ITA3 com 7:18.08
Em 2XJM entre 7 concorrentes, safou-se a dupla Tomé Perdigão / Leonardo Vale ao passar para a final A com o 2º lugar (7:04.28) numa manga de 4 e que eliminava o ultimo. Na outra manga de 3, a dupla Ricardo Carraco / João Gabriel ficou out (7:07.76), o que correspondeu ao habitual ultimo lugar.
No 1XJM eram 7 os concorrentes e nas duas mangas eliminavam o ultimo. Adivinhem a quem tocou a fava? Na 1ª manga de 4 saiu o Miguel Menezes com 7:55.22 e na 2ª manga de 3 concorrentes foi o Ricardo Malheiro a regressar mais cedo com 8:06.07. O melhor tempo foi para a ITAS2 com 7:34.05.
Foi um primeiro dia promissor. Ainda bem que a ETN está mais forte.
sexta-feira, abril 24, 2009
Tão enganadinhos que eles andam.
Saiu uma noticia no jornal "Record" que diz que o José Nunes vai liderar o projecto da Federação Internacional (FISA) de desenvolvimento da modalidade no conjunto dos países lusófonos.
Até aqui seria motivo de orgulho (embora bacoco) de um português ser reconhecido internacionalmente. Só que todos nós conhecemos o José Nunes e sabemos como funcionou o sector da Formação ao longo destes anos.
Estou inscrito no curso de treinadores N3 desde Abril de 2007. Não faltei a nenhuma acção de formação e dei apenas 4 (quatro) módulos de formação. Não conheço nem nunca me foi apresentado qualquer plano curricular. Não sei quantos módulos tem nem quando terminará. A única avaliação que me foi feita era o conhecimento dos Regulamentos e do CNR, para o qual teria que tirar mais que 75% e não era garantido que fosse aprovado. As visitas de acompanhamento não passaram de breves conversas sobre tudo e sobre nada. Foi "exigida" a entrega de um relatório de actividade cujos tópicos merecem ser consultados. Como se não bastasse, o clube foi "MULTADO" em 400,00 €uros pela falta de entrega do relatório, o que contestou e pedi explicações em meados de Fevereiro estando ainda à espera de resposta.
Não quero com isto menosprezar ou desvalorizar os conhecimento do José Nunes.
Agora liderar um projecto internacional quando ainda não ouvi um único treinador em formação e mesmo alguns dos outros a dizer, vá lá, a não dizer bem é que é de espantar. Parabéns para ele e boa sorte para os países lusófonos.
É desta que o Pocinho vai ter público preparado para as suas condições climatéricas.
Já devem ter a agenda composta. No Inverno tem os países de Leste e no Verão os Africanos. Chama-se a isto "boa gestão".
Até aqui seria motivo de orgulho (embora bacoco) de um português ser reconhecido internacionalmente. Só que todos nós conhecemos o José Nunes e sabemos como funcionou o sector da Formação ao longo destes anos.
Estou inscrito no curso de treinadores N3 desde Abril de 2007. Não faltei a nenhuma acção de formação e dei apenas 4 (quatro) módulos de formação. Não conheço nem nunca me foi apresentado qualquer plano curricular. Não sei quantos módulos tem nem quando terminará. A única avaliação que me foi feita era o conhecimento dos Regulamentos e do CNR, para o qual teria que tirar mais que 75% e não era garantido que fosse aprovado. As visitas de acompanhamento não passaram de breves conversas sobre tudo e sobre nada. Foi "exigida" a entrega de um relatório de actividade cujos tópicos merecem ser consultados. Como se não bastasse, o clube foi "MULTADO" em 400,00 €uros pela falta de entrega do relatório, o que contestou e pedi explicações em meados de Fevereiro estando ainda à espera de resposta.
Não quero com isto menosprezar ou desvalorizar os conhecimento do José Nunes.
Agora liderar um projecto internacional quando ainda não ouvi um único treinador em formação e mesmo alguns dos outros a dizer, vá lá, a não dizer bem é que é de espantar. Parabéns para ele e boa sorte para os países lusófonos.
É desta que o Pocinho vai ter público preparado para as suas condições climatéricas.
Já devem ter a agenda composta. No Inverno tem os países de Leste e no Verão os Africanos. Chama-se a isto "boa gestão".
Pequena correcção...
De vez em quando metemos agua. Foi o que fiz no ultimo post. Não que a informação seja falsa mas faltou esclarecer que esta distinção de Presidente do Conselho Fiscal já vem do mandato anterior. Como nunca foi visto numa assembleia nem deu resposta às reclamações e provimentos efectuados, nem sequer nas apresentações de contas, por norma sempre bastante contestadas e com prejuízos crescentes, a sua condição de Presidente até à data foi mesmo para preencher curriculum. Aliás, aceitou ou permitiu que um subalterno assinasse uma circular cujo conteúdo é motivo de contestação e de reflexão. Mas os actos ficam por quem os comete e por quem os aceita.
Por muita consideração que me possa merecer o seu cargo, espero e desejo que nas suas actividades parlamentares não tenha a mesma postura que tem com o Remo. Já muito mal vai o nosso pais.
Por muita consideração que me possa merecer o seu cargo, espero e desejo que nas suas actividades parlamentares não tenha a mesma postura que tem com o Remo. Já muito mal vai o nosso pais.
quinta-feira, abril 23, 2009
Eles não perdem tempo...
Afinal parece que vamos ter celeridade nos processos.
Já tivemos oportunidade de o verificar com a tomada de posse, com os pareceres e agora pode-se verificar isso na actualização do CV dos seus membros.
Veja-se a biografia do deputado Horácio André Antunes no site da AR.
Cargos que desempenha
Deputado na X Legislatura
Presidente da Associação de Futebol de Coimbra
Presidente do Conselho Fiscal da Federação Portuguesa de Remo
Cargos exercidos
Presidente da Câmara Municipal da Lousã (1993-1999)
Presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Coimbra
Governador Civil de Coimbra (1999-2002)
Comissões Parlamentares a que pertence
Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional
Comissão de Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Território
Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Subcomissão de Agricultura, Florestas, Desenvolvimento Rural e Pescas
Grupo de Trabalho - Horários de Abertura dos Estabelecimentos de Venda ao Público (PJL 489/X-PSD) [Coordenador]
Grupo de Trabalho - Transferência de Atribuições para os Municípios (Florestas)
As comissões a que pertence são uma boa garantia de "promoção" do Remo (de alguns).
Em consulta aos comentários da "ANATOMIA DO REMO" podemos ter o privilégio de consultar mais alguns CV. Todos com bastante histórico na modalidade.
Não vai ser por falta de "bolas"
Já tivemos oportunidade de o verificar com a tomada de posse, com os pareceres e agora pode-se verificar isso na actualização do CV dos seus membros.
Veja-se a biografia do deputado Horácio André Antunes no site da AR.
Cargos que desempenha
Deputado na X Legislatura
Presidente da Associação de Futebol de Coimbra
Presidente do Conselho Fiscal da Federação Portuguesa de Remo
Cargos exercidos
Presidente da Câmara Municipal da Lousã (1993-1999)
Presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Coimbra
Governador Civil de Coimbra (1999-2002)
Comissões Parlamentares a que pertence
Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional
Comissão de Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Território
Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Subcomissão de Agricultura, Florestas, Desenvolvimento Rural e Pescas
Grupo de Trabalho - Horários de Abertura dos Estabelecimentos de Venda ao Público (PJL 489/X-PSD) [Coordenador]
Grupo de Trabalho - Transferência de Atribuições para os Municípios (Florestas)
As comissões a que pertence são uma boa garantia de "promoção" do Remo (de alguns).
Em consulta aos comentários da "ANATOMIA DO REMO" podemos ter o privilégio de consultar mais alguns CV. Todos com bastante histórico na modalidade.
Não vai ser por falta de "bolas"
A Deliberação - II
Afinal parece que também saiu a deliberação sobre o recurso da APAR.
Como existe o dom da omnipresença, no mesmo dia e à mesma hora resolveu-se tudo (e mais houvesse...).
O importante foi a opinião da Comissão Eleitoral, composta por quem se sabe e não os factos. Inclusive não foi tomada em consideração anteriores actos em tudo equivalentes tomados por anteriores CJ e que serviram de base à admissão da ANAR e posteriormente da ANTIREMO do actual adjunto do DTN.
É que nestas coisas é preciso pagar os favores, de preferência com "tachos".
Como curiosidade, ambas as comunicações aos interessados foram posteriores à tomada de posse, exactamente como "prevê" a lei (de alguns...)
quarta-feira, abril 22, 2009
A Deliberação
Para que não me fique a rir de uma coisa que só dá vontade de chorar, aqui fica a deliberação do CJ, exactamente na mesma linha (até parece feita pela mesma cabecinha...) do ridículo parecer do Sr. Madeira da Redinha.
Uma deliberação sobre a não aceitação da APAR, nem se conhece. Como não há argumentos, tenta-se passar para o esquecimento.
Uma posição sobre a falcatrua do Pocinho com a atleta Filomena Franco também não consta. Ficou pelo que (não) disse o Sr. Madeira, grande expert em matéria desportiva.
Uma deliberação sobre a não aceitação da APAR, nem se conhece. Como não há argumentos, tenta-se passar para o esquecimento.
Uma posição sobre a falcatrua do Pocinho com a atleta Filomena Franco também não consta. Ficou pelo que (não) disse o Sr. Madeira, grande expert em matéria desportiva.
Agora a nova Direcção vai ser apresentada aos "padrinhos". Os outros são afilhados. Nem sequer lhes foi comunicada a tomada de posse. Provavelmente estavam com medo de uma manifestação de protesto ou acto de rebelião.
terça-feira, abril 21, 2009
O Remo Inclusivo
Agora que tive acesso à palhaçada, quer dizer, ao parecer do CJ sobre os recursos interpostos sobre as decisões da comissão eleitoral, venho-me render ao Remo Inclusivo. Ficam já algumas imagens para promoção desta variante de remo.
É tudo farinha do mesmo saco.
Custa-me ver é a passividade dos clubes, principalmente de alguns com responsabilidades acrescidas perante esta tomada do poder bem à moda sul-Americana.
segunda-feira, abril 20, 2009
Sº Telmo - PortusCale
Depois da Pascoa, a Pascoela marca o calendário Católico, igualmente denominado dia da Misericórdia de Deus, oitava da Páscoa ou Quasímodo. Este ano, a Junta de Freguesia de Massarelos celebrou as Festas de S.º Telmo na Pascoela.
O PortusCale, à semelhança de anos anteriores, juntou-se a esta comemoração e organizou a regata de S.Telmo, padroeiro dos marinheiros, este ano vocacionada para as regatas em 1X nos escalões de Juvenis, Juniores e Seniores e, naquela que deveria ser o ex-libris desta organização, a regata Pais e Filhos. Estas iniciativas são de louvar, tanto mais que as instituições que deveriam promover regatas e encontros de Remo andam "adormecidas" ou desculpando-se das suas responsabilidades, ficando para os clubes o ónus destas iniciativas.
Com os atrasos que vão sendo habituais, as provas de 1X tiveram alguns momentos altos, sendo bonito de ver para cima de 30 embarcações na água à espera de poder alinhar.
O PortusCale, à semelhança de anos anteriores, juntou-se a esta comemoração e organizou a regata de S.Telmo, padroeiro dos marinheiros, este ano vocacionada para as regatas em 1X nos escalões de Juvenis, Juniores e Seniores e, naquela que deveria ser o ex-libris desta organização, a regata Pais e Filhos. Estas iniciativas são de louvar, tanto mais que as instituições que deveriam promover regatas e encontros de Remo andam "adormecidas" ou desculpando-se das suas responsabilidades, ficando para os clubes o ónus destas iniciativas.
Com os atrasos que vão sendo habituais, as provas de 1X tiveram alguns momentos altos, sendo bonito de ver para cima de 30 embarcações na água à espera de poder alinhar.
Em 1X o CDUP alinhou em Femininos no escalão Juvenil e em Masculinos em Juvenis e Juniores. Enquanto em Femininos o CDUP brilhou, em Masculinos o azar não permitiu mostrar o valor dos seus atletas. Na largada, o skifista júnior partiu o finca-pés não o deixando ter a melhor prestação e impedindo o jovem Daniel Silva, em Juvenis, de alinhar.
A primeira alegria veio quando me informaram que os 2 melhores tempos das eliminatórias foram das minhas atletas Mariana Batista (1º) e Sara Soares (2º). Na final, foi motivo de parabéns o 2º lugar na geral da Mariana e o 5º lugar da Sara, em luta cerrada pelo 4º com a atleta do CFV. Esta alegria e motivo de orgulho é de que ambas são atletas iniciadas, sendo que a Sara é de 1º ano e as adversárias eram das melhores a nível nacional e integrantes da Equipa Nacional de Juvenis (se é que actualmente isso tem algum valor). Para ambas, os meus parabéns.A participação do CDUP contou ainda com a prestação da infantil Beatriz que não se adaptou ao barco, visto não ter dado tempo para trocar com o que tradicionalmente treina. Ainda assim, esforçou-se e só por isso é digno de registo.
A regata ícone desta organização teve algumas alterações que lhe tiraram o brilho e permitiram especular sobre os resultados. Constou que as cronometragens falharam.
Poderiam ter feito 2 mangas mas preferiram fazer várias com 3 concorrentes em cada.
O CDUP, com a "família" Bastos, lutava pela defesa do titulo do ano anterior mas, embora vencendo categoricamente a sua manga foi relegada para um 4º lugar da geral. A dupla vencedora foi da família Mendes, com o olímpico Nuno (SCP) e o pai Diamantino (RCFP).
Da família Batista, não tive acesso à classificação. Não são estes pormenores que deixam que dê os parabéns à Organização.
Servem para alertar para a melhoria de situações futuras.
Para todos os atletas e restantes elementos que colaboraram nesta participação fica o meu agradecimento.
domingo, abril 12, 2009
Feliz Pascoa
Estamos no fim da Quaresma e, como as restantes festas religiosas, costumam ser períodos de paz e acalmia. Para os católicos são momentos de alegria e de crença na vida eterna.
A Pascoa é a festa instituída em lembrança da morte dos primogénitos do Egipto e da libertação dos Israelitas. O seu nome deriva de uma palavra hebraica que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal. A palavra pascoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene. É igualmente a festa da Ressurreição de Cristo e da boa nova.
Não é difícil fazer a analogia com o actual estado do nosso remo cuja ressurreição teima em se dar.
O caminho para o abismo já foi apresentado. Agora resta esperar e ver como vamos sair dele. Este período sabático que atravessamos poderia ser uma boa altura para meditação e reflexão sobre o que queremos e o que fazemos.
Isto não quer dizer que está tudo bem e que a partir de agora vamos todos andar de mão dada. Quero apenas desejar duas coisas:
Que o futuro da modalidade não seja posto em causa por questões pessoais, de teimosia e quem tem responsabilidades que as saiba assumir de uma forma profissional e responsável, distinguindo o que são relações institucionais com posições pessoais.
A outra é que todos, especialmente os crentes, tenham uma Santa Pascoa. Aleluia.
A Pascoa é a festa instituída em lembrança da morte dos primogénitos do Egipto e da libertação dos Israelitas. O seu nome deriva de uma palavra hebraica que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal. A palavra pascoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene. É igualmente a festa da Ressurreição de Cristo e da boa nova.
Não é difícil fazer a analogia com o actual estado do nosso remo cuja ressurreição teima em se dar.
O caminho para o abismo já foi apresentado. Agora resta esperar e ver como vamos sair dele. Este período sabático que atravessamos poderia ser uma boa altura para meditação e reflexão sobre o que queremos e o que fazemos.
Isto não quer dizer que está tudo bem e que a partir de agora vamos todos andar de mão dada. Quero apenas desejar duas coisas:
Que o futuro da modalidade não seja posto em causa por questões pessoais, de teimosia e quem tem responsabilidades que as saiba assumir de uma forma profissional e responsável, distinguindo o que são relações institucionais com posições pessoais.
A outra é que todos, especialmente os crentes, tenham uma Santa Pascoa. Aleluia.
quinta-feira, abril 09, 2009
Ainda mais um pouco, para terminar.
Se há coisas que deixaram marcas nesta AG foram a proposta de admissão da APAR e a justificação do Relatório & Contas.
Quanto à primeira, já foi comentada a postura das "rasconetes", não tendo sido ainda referido alguns dos clubes que decidiram votar contra a admissão desta associação. Clubes como o Náutico de Viana, o eclesiástico CNS representado pelo Sr. Bispo, sempre pronto a fazer ouvir a sua voz, o CNL provavelmente mal esclarecido, o CFP do candidato à "Continuidade" e o SCC cujos "favores" continuam no segredo dos Deuses foram acompanhados pelo Cerveira para além dos já conhecidos clubes-fantasma representados por outros elementos da "Continuidade" e os do novo estilo de remo, o Remo inclusivo. Agora surpresa (será que foi?) foi a ANTREMO votar contra a admissão da APAR quando foi admitida nas vésperas da ultima eleição em condições menos claras que as actuais. Aliás, os próprios estatutos são uma pagina e meia A4 cheia de incongruências e de falhas, remetendo para a Lei geral praticamente todos os aspectos importantes. Como curiosidade, nos Órgãos Sociais nem sequer consta o Conselho Fiscal. Será que não precisa ou "esqueceram-se"?
No que diz respeito ao R&C a estratégia utilizada pelo Sr. Presidente foi de deixar toda a gente colocar as dúvidas e responder no fim. É claro que metade das perguntas não tiveram respostas. O aspecto da prestação da equipa nacional ou da composição do corpo técnico praticamente nem foram falados. Coisa de somenos.
No que me respeita, e no tempo que tive para analisar o documento, insurgi-me contra o ataque que o documento representa aos clubes, mas fundamentalmente aos técnicos/treinadores dos clubes.
Fomos chamados de incompetentes e irresponsáveis e de não compreender o brilhante trabalho da equipa técnica nacional que tudo fez para recuperar os atletas da selecção cuja ida aos clubes estragava a preparação que era feita pela ETN. Foi por culpa dos treinadores dos clubes que os resultados, exceptuando o 2XHPL, ficaram aquém das expectativas. Foi, para alem do descalabro financeiro, outro dos motivos que me fez votar contra.
Ausências notadas foram as do Vilacondense e do Pcale, provavelmente os únicos faltosos dos clubes com actividade.
Mais peripécias houve mas, como se costuma dizer, mexer muito na.....
Quanto à primeira, já foi comentada a postura das "rasconetes", não tendo sido ainda referido alguns dos clubes que decidiram votar contra a admissão desta associação. Clubes como o Náutico de Viana, o eclesiástico CNS representado pelo Sr. Bispo, sempre pronto a fazer ouvir a sua voz, o CNL provavelmente mal esclarecido, o CFP do candidato à "Continuidade" e o SCC cujos "favores" continuam no segredo dos Deuses foram acompanhados pelo Cerveira para além dos já conhecidos clubes-fantasma representados por outros elementos da "Continuidade" e os do novo estilo de remo, o Remo inclusivo. Agora surpresa (será que foi?) foi a ANTREMO votar contra a admissão da APAR quando foi admitida nas vésperas da ultima eleição em condições menos claras que as actuais. Aliás, os próprios estatutos são uma pagina e meia A4 cheia de incongruências e de falhas, remetendo para a Lei geral praticamente todos os aspectos importantes. Como curiosidade, nos Órgãos Sociais nem sequer consta o Conselho Fiscal. Será que não precisa ou "esqueceram-se"?
No que diz respeito ao R&C a estratégia utilizada pelo Sr. Presidente foi de deixar toda a gente colocar as dúvidas e responder no fim. É claro que metade das perguntas não tiveram respostas. O aspecto da prestação da equipa nacional ou da composição do corpo técnico praticamente nem foram falados. Coisa de somenos.
No que me respeita, e no tempo que tive para analisar o documento, insurgi-me contra o ataque que o documento representa aos clubes, mas fundamentalmente aos técnicos/treinadores dos clubes.
Fomos chamados de incompetentes e irresponsáveis e de não compreender o brilhante trabalho da equipa técnica nacional que tudo fez para recuperar os atletas da selecção cuja ida aos clubes estragava a preparação que era feita pela ETN. Foi por culpa dos treinadores dos clubes que os resultados, exceptuando o 2XHPL, ficaram aquém das expectativas. Foi, para alem do descalabro financeiro, outro dos motivos que me fez votar contra.
Ausências notadas foram as do Vilacondense e do Pcale, provavelmente os únicos faltosos dos clubes com actividade.
Mais peripécias houve mas, como se costuma dizer, mexer muito na.....
segunda-feira, abril 06, 2009
Retomando as peripécias
Esta AG e a sua preparação tem casos para lavar e durar.
Ainda relacionado com o Conselho Fiscal foi feito um recurso que passo para o vosso conhecimento. (os gajos dos blogues são mesmo tramados....)
"Exmo. Senhor:
Presidente da Direcção da
Federação Portuguesa de Remo
Doca de Santo Amaro
1350-353 Lisboa
Lisboa, 02 de Abril de 2009
ASSUNTO: Entrada de Recurso
Exmo. Senhor:
Na qualidade e membro do Conselho Fiscal da Federação, foi-me remetido, por email, o Relatório e Contas referente ao exercício de 2008. Após a impressão do referido relatório, deparei-me com o facto de não serem visíveis as páginas: 47, 48, 49, 50,54 e 55 também, bem como não constar o balancete referente ao ano de 2008.
Logo no dia 28/03/2009, solicitei aos serviços da Federação que me fossem remetidos o referido documento e as páginas devidamente legíveis, ao que me foi transmitido, pela Exma. Senhora Secretária-Geral, não estar a mesma autorizada pela Direcção a fornecer o balancete solicitado.
Ora, dado ser da específica competência do Conselho Fiscal e dos respectivos membros emitir parecer sobre o orçamento, o balanço e dos documentos de prestação do contas, bem como de verificar a regularidades dos livros, registos contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte, conforme o previsto no art. 33.º dos Estatutos da FPR, venho por este meio solicitar a V.Exa. que se digne ordenar, com a urgência que se impõe uma vez que a Assembleia Geral de Aprovação de Contas referentes a 2008 se realizará no próximo dia 4 de Abril, que tais elementos me sejam devidamente entregues.
De referir, por último, que, caso os referidos elementos não sejam disponibilizados, a conduta da Direcção da Federação, acarretará a violação, entre o mais, do disposto nos arts. 26.º e 29.º als. e) e h) todos do Estatutos da Federação Portuguesa de Remo.
Sem outro assunto de momento, renovamos n/s respeitosos cumprimentos,"
Parece que a informação não chegou a tempo...
Ainda relacionado com o Conselho Fiscal foi feito um recurso que passo para o vosso conhecimento. (os gajos dos blogues são mesmo tramados....)
"Exmo. Senhor:
Presidente da Direcção da
Federação Portuguesa de Remo
Doca de Santo Amaro
1350-353 Lisboa
Lisboa, 02 de Abril de 2009
ASSUNTO: Entrada de Recurso
Exmo. Senhor:
Na qualidade e membro do Conselho Fiscal da Federação, foi-me remetido, por email, o Relatório e Contas referente ao exercício de 2008. Após a impressão do referido relatório, deparei-me com o facto de não serem visíveis as páginas: 47, 48, 49, 50,54 e 55 também, bem como não constar o balancete referente ao ano de 2008.
Logo no dia 28/03/2009, solicitei aos serviços da Federação que me fossem remetidos o referido documento e as páginas devidamente legíveis, ao que me foi transmitido, pela Exma. Senhora Secretária-Geral, não estar a mesma autorizada pela Direcção a fornecer o balancete solicitado.
Ora, dado ser da específica competência do Conselho Fiscal e dos respectivos membros emitir parecer sobre o orçamento, o balanço e dos documentos de prestação do contas, bem como de verificar a regularidades dos livros, registos contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte, conforme o previsto no art. 33.º dos Estatutos da FPR, venho por este meio solicitar a V.Exa. que se digne ordenar, com a urgência que se impõe uma vez que a Assembleia Geral de Aprovação de Contas referentes a 2008 se realizará no próximo dia 4 de Abril, que tais elementos me sejam devidamente entregues.
De referir, por último, que, caso os referidos elementos não sejam disponibilizados, a conduta da Direcção da Federação, acarretará a violação, entre o mais, do disposto nos arts. 26.º e 29.º als. e) e h) todos do Estatutos da Federação Portuguesa de Remo.
Sem outro assunto de momento, renovamos n/s respeitosos cumprimentos,"
Parece que a informação não chegou a tempo...
Intervalo para publicidade
Enquanto me aplicava na defesa do Remo, pelo Douro decorriam os treinos.
Uma das minhas pupílas fazia o seu treino e é "apanhada" pela câmara do Ricardo Cardoso, a quem agradeço a gentileza das fotos e partilho com todos.
Este remo não é de gabinete nem foi encomendado num qualquer ginásio ou detentor de uma máquina de treino.
domingo, abril 05, 2009
Mais peripécias da AG
Uma das frases que ficou foi que a direcção não divulga a lista dos credores e devedores da FPR porque os gajos (o termo é meu) dos blogues publicam tudo e denigrem a imagem da FPR, para além daqueles não gostarem. Parece que o único gajo dos blogues presente era eu, por isso tenho trabalho acrescido.
A minha intervenção sobre o Relatório não versou as contas visto o envio destas para os associados ter sido efectuado por correio e na sexta-feira da semana anterior, o que limitou bastante a capacidade dos clubes lerem e analisarem o documento. No entanto faltaram alguns pareceres e esclarecimentos que não foram enviados em devido tempo, sendo pretensamente "explicados" no decorrer da AG.
Uma situação caricata prendeu-se com o parecer do Conselho Fiscal.
Chegou-me às mãos e dado ter sido pública a posição de um dos elementos do C. Fiscal, transcrevo o seguinte documento.
"Exmo. Sr.
Presidente do Conselho Fiscal da
Federação Portuguesa de Remo
Doca de santo Amaro
1350-353 LISBOA
C/Conhecimento a todos os associados
Assunto: Reunião do Conselho Fiscal
Coimbra 2009-04-03
Exmo. Senhor,
Venho com a presente junto de V. Exa. Afim de lhe expressar a minha repulsa pelo acontecido hoje. Quando da marcação da reunião marcada por V. Exa. Para hoje as 17,30, tive o cuidado de informar o relator do referido Conselho Sr. Fernando Ferreira, (pois não tenho o seu contacto) de que por motivos profissionais já agendados iria fazer os possíveis por chegar a horas mas possivelmente chegaria por volta das 18 horas! Por parte deste também ele me disse que teria dificuldade de chegar a hora certa.
Por o exposto cheguei ao centro de Coimbra as 17,45 depois de arrumar o carro cheguei ao local da reunião as 17,52. Qual o meu espanto quando o relator já vinha a descer a escada e me disse que a reunião já tinha terminado e me mostrou o relatório e acta assinada por ele e por V. Exa.!!!!
Parece-me que o mais racional é que sabendo V. Exa. que eu tinha dito que eventualmente poderia chegar atrasado seria de toda a ética telefonar para o meu telemóvel a saber se estaria muito atrasado o que nem sequer era o caso.
Estranho também que V. Exa. não tenha levado mais que 10 minutos para analisar o relatório e contas da Direcção. O que de facto é digno de louvar quando a Federação tem vindo a acumular prejuízos sucessivos e o próprio revisor oficial de contas faz referencia aos capitais próprios de cerca de 300.000€ negativos e não a qualquer referência a esse facto por V. Exa.
Mais na última reunião deste Conselho quando eu questionei o Presidente da Direcção de como iria resolver os prejuízos e o mesmo recusou disser como somente que o iria resolver e V. Exa. aceitou tal assim também é responsável por este acumular de prejuízos.
E não quero interpretar como uma cumplicidade de não puder questionar os actos da Direcção pois como V.exa. sabe solicitei o balancete a Direcção e o mesmo me foi negado o que é um acto contrário aos estatutos e lei geral do Pais. Mais o relator na rua disse que lhe tinha sido entregue o balancete analítico e me foi recusada uma cópia pergunto com que intenções?
Bem como chegou a este descalabro de cerca 350.000€ de dívidas, bem como ter desaparecido do balanço a reserva que o ano passado o Sr. Presidente não soube explicar do que era e este ano pura e simplesmente desapareceu.
Bem como tantas outras como estar orçamentado 100.000€ para despesas Administrativas e a mesma ter subido para mais de 200.000€ e tantas mais. Mas para V. Exa. está tudo bem.
Só espero que na Assembleia-geral os Clubes consigam ser suficientemente elucidados de todas estas minhas dúvidas e outras que de certeza as terão.
Sem mais de momento sou com toda a estima e consideração, ficando a aguardar as vossas prezadas notícias
Atenciosamente"
Brevemente há mais....
A minha intervenção sobre o Relatório não versou as contas visto o envio destas para os associados ter sido efectuado por correio e na sexta-feira da semana anterior, o que limitou bastante a capacidade dos clubes lerem e analisarem o documento. No entanto faltaram alguns pareceres e esclarecimentos que não foram enviados em devido tempo, sendo pretensamente "explicados" no decorrer da AG.
Uma situação caricata prendeu-se com o parecer do Conselho Fiscal.
Chegou-me às mãos e dado ter sido pública a posição de um dos elementos do C. Fiscal, transcrevo o seguinte documento.
"Exmo. Sr.
Presidente do Conselho Fiscal da
Federação Portuguesa de Remo
Doca de santo Amaro
1350-353 LISBOA
C/Conhecimento a todos os associados
Assunto: Reunião do Conselho Fiscal
Coimbra 2009-04-03
Exmo. Senhor,
Venho com a presente junto de V. Exa. Afim de lhe expressar a minha repulsa pelo acontecido hoje. Quando da marcação da reunião marcada por V. Exa. Para hoje as 17,30, tive o cuidado de informar o relator do referido Conselho Sr. Fernando Ferreira, (pois não tenho o seu contacto) de que por motivos profissionais já agendados iria fazer os possíveis por chegar a horas mas possivelmente chegaria por volta das 18 horas! Por parte deste também ele me disse que teria dificuldade de chegar a hora certa.
Por o exposto cheguei ao centro de Coimbra as 17,45 depois de arrumar o carro cheguei ao local da reunião as 17,52. Qual o meu espanto quando o relator já vinha a descer a escada e me disse que a reunião já tinha terminado e me mostrou o relatório e acta assinada por ele e por V. Exa.!!!!
Parece-me que o mais racional é que sabendo V. Exa. que eu tinha dito que eventualmente poderia chegar atrasado seria de toda a ética telefonar para o meu telemóvel a saber se estaria muito atrasado o que nem sequer era o caso.
Estranho também que V. Exa. não tenha levado mais que 10 minutos para analisar o relatório e contas da Direcção. O que de facto é digno de louvar quando a Federação tem vindo a acumular prejuízos sucessivos e o próprio revisor oficial de contas faz referencia aos capitais próprios de cerca de 300.000€ negativos e não a qualquer referência a esse facto por V. Exa.
Mais na última reunião deste Conselho quando eu questionei o Presidente da Direcção de como iria resolver os prejuízos e o mesmo recusou disser como somente que o iria resolver e V. Exa. aceitou tal assim também é responsável por este acumular de prejuízos.
E não quero interpretar como uma cumplicidade de não puder questionar os actos da Direcção pois como V.exa. sabe solicitei o balancete a Direcção e o mesmo me foi negado o que é um acto contrário aos estatutos e lei geral do Pais. Mais o relator na rua disse que lhe tinha sido entregue o balancete analítico e me foi recusada uma cópia pergunto com que intenções?
Bem como chegou a este descalabro de cerca 350.000€ de dívidas, bem como ter desaparecido do balanço a reserva que o ano passado o Sr. Presidente não soube explicar do que era e este ano pura e simplesmente desapareceu.
Bem como tantas outras como estar orçamentado 100.000€ para despesas Administrativas e a mesma ter subido para mais de 200.000€ e tantas mais. Mas para V. Exa. está tudo bem.
Só espero que na Assembleia-geral os Clubes consigam ser suficientemente elucidados de todas estas minhas dúvidas e outras que de certeza as terão.
Sem mais de momento sou com toda a estima e consideração, ficando a aguardar as vossas prezadas notícias
Atenciosamente"
Brevemente há mais....
sábado, abril 04, 2009
Peripécias da AG
O dia em Montemor começou com as "melhores" perspectivas de inêxito. Ao ir tomar café, estacionou uma carrinha da APPACDM de Soure carregadinha de "Rasconetes". Estava dado o mote.
Na maratona que se seguiu e que foi esta Assembleia em que as primeiras duas horas foram para discussão da aprovação da aceitação pela mesa da AG de uma moção que permitisse a realização da votação para aceitação da APAR como sócia da FPR, o presidente da mesa remeteu para aprovação o documento e, para não haver engano na contagem dos votos, sugeriu que os primeiros a votar fossem os clubes de 1 voto. Gargalhada geral na sala pois as "Contratadas" para o serviço não sabiam a quantos votos tinham direito. Vá lá que a maioria sabia qual era o clube, porque numa fase posterior, algumas "esqueceram-se" quem estavam a representar. Ouvia-se, "vota, és tu". Esta situação "obrigou" que a votação tivesse de ser feita por chamada individual para não haver enganos.
1º balde de agua fria. A proposta não foi aceite por 4 votos. Logo, não se pode votar a admissão da APAR para participar na discussão e aprovação do Relatório e Contas.
Ainda antes desta votação, outra peripécia deu azo a uma situação que acabou por condicionar os resultados. Quando a ANAR questionou se os sócios presentes tinham as cotas em dia, foi dito pelo presidente RM que não, mas que ele tinha decidido que para esta assembleia não era preciso. A ANAR, com toda a legitimidade reclamou pois em AG anterior tinha sido impedida de votar por não ter as cotas em dia. Como agora tinha, gostaria que o critério fosse o mesmo. O representante da ANL questionou o presidente RM se estava em dia e como lhe foi dito que não e que não era preciso, por uma questão de legalidade, levantou-se e abandonou a Assembleia.
Outra situação digna de registo foi a falta de solidariedade da ANTREMO para com a APAR pois votou contra a proposta. Já nem se fala nos clubes (ainda bem que poucos) com tradições na modalidade e que votaram igualmente contra. Mas outras se seguiram.
Para a história ficou que o R&C foi aprovado por uma margem mínima, que o Remo continua dividido e que no ponto 4-"Outros assuntos" se introduziu a votação da admissão da APAR como sócia da FPR, tendo esta sido aceite.
Agora vamos ver o que o futuro nos reserva. O resto das histórias vem a seguir...
Na maratona que se seguiu e que foi esta Assembleia em que as primeiras duas horas foram para discussão da aprovação da aceitação pela mesa da AG de uma moção que permitisse a realização da votação para aceitação da APAR como sócia da FPR, o presidente da mesa remeteu para aprovação o documento e, para não haver engano na contagem dos votos, sugeriu que os primeiros a votar fossem os clubes de 1 voto. Gargalhada geral na sala pois as "Contratadas" para o serviço não sabiam a quantos votos tinham direito. Vá lá que a maioria sabia qual era o clube, porque numa fase posterior, algumas "esqueceram-se" quem estavam a representar. Ouvia-se, "vota, és tu". Esta situação "obrigou" que a votação tivesse de ser feita por chamada individual para não haver enganos.
1º balde de agua fria. A proposta não foi aceite por 4 votos. Logo, não se pode votar a admissão da APAR para participar na discussão e aprovação do Relatório e Contas.
Ainda antes desta votação, outra peripécia deu azo a uma situação que acabou por condicionar os resultados. Quando a ANAR questionou se os sócios presentes tinham as cotas em dia, foi dito pelo presidente RM que não, mas que ele tinha decidido que para esta assembleia não era preciso. A ANAR, com toda a legitimidade reclamou pois em AG anterior tinha sido impedida de votar por não ter as cotas em dia. Como agora tinha, gostaria que o critério fosse o mesmo. O representante da ANL questionou o presidente RM se estava em dia e como lhe foi dito que não e que não era preciso, por uma questão de legalidade, levantou-se e abandonou a Assembleia.
Outra situação digna de registo foi a falta de solidariedade da ANTREMO para com a APAR pois votou contra a proposta. Já nem se fala nos clubes (ainda bem que poucos) com tradições na modalidade e que votaram igualmente contra. Mas outras se seguiram.
Para a história ficou que o R&C foi aprovado por uma margem mínima, que o Remo continua dividido e que no ponto 4-"Outros assuntos" se introduziu a votação da admissão da APAR como sócia da FPR, tendo esta sido aceite.
Agora vamos ver o que o futuro nos reserva. O resto das histórias vem a seguir...
República das Bananas
É sobejamente conhecido que vivemos numa República das Bananas. Mas fazer disso uma bandeira é que para mim começa a ser novidade.
Pois bem. Depois das muitas peripécias que hei-de relatar referentes à maratona de mais de 8 horas consecutivas e sem almoçar que foi a AG de hoje para a (des)aprovação do R&C, a mais caricata foi assumida pelo presidente da Antremo que, muito senhor do seu nariz, numa atitude desafiadora me diz que ele é que manda na Antremo, que faz as Assembleias quando muito bem lhe apetecer e que só marca as eleições quando quiser. É claro que a preservação dos tachos tem o seu preço e que é preciso dar continuidade aos negócios. Interferir neste ciclo e nesta panelinha é que é complicado.
Mas o mais giro é que fiquei a saber que não sou sócio da ANTREMO. E não sou porque o Sr. presidente diz que não quer. Dito por ele. Ele é que manda e não me quer ou vai aceitar como sócio. Por isso, eu estar a reclamar ou a pedir para se repor a legalidade numa associação de classe que deveria de pautar pela defesa das associações é chover no molhado pois isto não funciona assim.
Nem mesmo pagando as cotas, fazendo a inscrição e ter o cartão é razão suficiente para isso.
É o remo que vivemos. São os dirigentes que temos e o revanchismo que enfermam.
quarta-feira, abril 01, 2009
Mostra no Shopping
Por iniciativa da ANDC PortusCale, está a decorrer no Shopping Cidade do Porto um mostra de Remo e Canoagem.
É mais uma actividade de promoção da modalidade que merece referência e destaque, tanto mais que parte de um clube que vive numas condições merecedoras de outro olhar por parte das entidades responsáveis. Mas esse é o mal que enferma muitos clubes. O papel social e a relação com a comunidade só terá "alguma" importância quando chegar a altura dos votos. Até lá, que se desenrasquem como podem.
Esta iniciativa tem o seu inicio hoje, 1 de Abril e termina dia 4.
Convido todos a lá passar. Eu irei dar o meu apoio.
É mais uma actividade de promoção da modalidade que merece referência e destaque, tanto mais que parte de um clube que vive numas condições merecedoras de outro olhar por parte das entidades responsáveis. Mas esse é o mal que enferma muitos clubes. O papel social e a relação com a comunidade só terá "alguma" importância quando chegar a altura dos votos. Até lá, que se desenrasquem como podem.
Esta iniciativa tem o seu inicio hoje, 1 de Abril e termina dia 4.
Convido todos a lá passar. Eu irei dar o meu apoio.
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