Pela terceira vez, estivemos presentes em Aviz naquela que se ameaça tornar a prova de referência para o Remo dos mais jovens. Num ambiente agradável que contou este ano com um desfile de rusgas no centro da Vila, o CDUP, no campo desportivo esteve num plano elevado. O mesmo não se pode dizer no capitulo da sorte com o jipe pois, mais uma vez, nos deixou pendurado, desta vez às portas de Aviz avariado. O que vale é que quem tem amigos não morre na cadeia. Com a ajuda do Amílcar Estrela que tratou logo de pedir ajuda ao Ferroviário do Barreiro, o atrelado seguiu para a pista enquanto se tratou de chamar a Assistência em Viagem. Na viagem de regresso contamos com a excelente e preciosa ajuda do ARCO que, através do Luís Esteves, disponibilizaram uma carrinha para puxar o atrelado. A todos eles quero deixar o meu OBRIGADO.
Voltando ao campo desportivo, as regatas tiveram um bom ritmo e, nas provas em que o CDUP alinhou, a procura pela vitória esteve sempre presente nesta jornada dupla. Quer no sábado quer no domingo a Beatriz e a Mariana não deixaram os créditos por mãos alheias e venceram categoricamente as duas regatas de 1X infantil e Iniciado respectivamente. Na prova de 2X a dupla Sara/Sofia estiveram em excelente plano lutando pela vitória no sábado mas terminando, dentro da pista, na 2ª posição enquanto no Domingo, as equipas do CNIDH venceram com algum àvontade ficando o CDUP na terceira posição mas que lhe valeu, no somatório dos tempos, o merecido 2º lugar final.
Foi mais uma jornada de Remo em grande que contou com imensos miúdos e onde todos puderam participar, inclusive os que tinham menos de 10 anos. É que contrariando todas as modalidades, o Remo só pode ter o prazer da competição para maiores de 10 anos. Quem não tiver só podem dar umas voltas de barco. Pelo menos é o que diz a circular nº4 da FPR.
Agora a próxima é a Taça.
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11 comentários:
Obrigado pela vossa vinda, Carlos.
É verdade. No Remo somos assim. Só com 10 ou mais anos.
As outras modalidades começam aos 6/7 anos. Mas comk essa idade, no remo, só mesmo ums voltas de barcos. Embora, não se vislumbrando bem para quê, se possam federar. Ou será só para fazer número e cobrar prémio de seguro? Será que os inscritos com menos de dez anos contam para os números de praticantes pomposamente apresentados à Administração Pública Desportiva?
Até porque o Presidente da FPR acha que quem começa a remar com 8 ou 9 anos aos 12 está farto do Remo! Pelo menos foi o que me disse numa dada ocasião.
São visões!
O certo é que quando o Remo lá chega já os miúdos ganharam o gosto por outra modalidade.
Talvez se deva fazer como no passado em que os jovens começavam a praticar remo aos 15 e desistem aos 16. E desistiam (e desistem) por duas razões muito simples: (1) os 16 anos são uma 1dade tramada, a idade das certezas; (2) e quem inicia uma modalidade aos 15, mais dificilmente ganha gosto por essa modalidade.
Mas o noso "iluminado" presidente anda preocupado demais com o "Remo Inclusivo" e com a distribuição de benesses pelos amigos e correlegionários. E, de qualquer forma, o debate não é certamente uma das suas virtudes, como bem se tem visto.
Álvaro Branco
Pessoa do Remo
A regata foi bem organizada e com boa participação, mas daí a dizer que ameaça tornar-se a prova de referência para o Remo Jovem... só mesmo quem não participou na Regata Ponte da Amizade é que pode dizer isso. É uma pena que o CDUP não tenha estado em Cerveira.
Nota ao dono do Blog: Desculpa lá Carlos mas vou “invadir” este teu Blog. Prometo que um dia destes eu arranjo um para mim. Mas por agora vais ter que me aturar.
Começo por me identificar. É que, há dias, quando da Regata de Avis em que a FPR não se fez representar por “dificuldades de agenda” acabei de saber que há gente ligada à FPR que se entretém a difundir por aí que eu seria o autor de muito do que se escreve pelos Blogs sobre o Remo e os atropelos às mais elementares regras democráticas por parte dos dirigentes federativos e que, como sabemos, horrorizam e deixam com urticária o Sr. A. Rascão Marques, putativo presidente. Compreendo-o. Há pessoas assim! Vivem mal com os fantasmas que criam.
Então cá vai: Sou o Álvaro Branco e não tenho qualquer problema em assumir, como sempre o fiz, aquilo penso e muito mais o que digo.
Feito este pequeno aparte e assim sendo, a propósito da recente limitação imposta pela FPR à participação de provas de remo por jovens de menos de 10 anos, dei uma olhada pelo que se passa nas outras modalidades sobre esta questão dos escalões etários. A NET, de facto, facilita muito as coisas. É a sociedade da informação contra a comunicação desinformada, mas pomposa, da nossa Federação.
As conclusões foram as seguintes e são bem elucidativas do quanto andamos enganados e o quanto caminhamos para o definhamento, por nada de especial a não ser porque sim:
No Atletismo temos:
Benjamins A - 7 a 9 anos
Benjamins B - 10 e 11 anos
Infantis - 12 e 13 anos
Iniciados - 14 e 15 anos
Juvenis - 16 e 17 anos
No Hóquei temos:
BAMBI: Atleta que tenha a idade completa de quatro anos na data da sua inscrição e que não complete seis anos até 31 de Dezembro do ano de início da época a que se refere tal inscrição.
BENJAMIM: Atleta que tenha a idade completa de seis anos na data da sua inscrição e que não complete nove anos até 31 de Dezembro do ano de início da época a que se refere tal inscrição.
ESCOLAR: Atleta que tenha a idade completa de nove anos na data da sua inscrição e que não complete onze anos até 31 de Dezembro do ano de início da época a que se refere tal inscrição.
INFANTIL: Atleta que tenha a idade completa de onze anos na data da sua inscrição e que não complete treze anos até 31 de Dezembro do ano de início da época a que se refere tal inscrição.
No Basquete temos:
a) Minibásquete – 6, 7 (Mini 8), 8, 9 anos (Mini 10), 10, 11 anos, (Mini 12) masculino e feminino
b) Sub-14 – 12, 13 anos, masculino e feminino
c) Sub-16 – 14, 15 anos, masculino e feminino
Na Canoagem o cenário é:
Mínimos
São Mínimos numa determinada época os atletas que completem menos de 9 anos no decorrer do ano civil referente a essa época.
Menores
São Menores numa determinada época os atletas que completem 9 ou 10 anos no decorrer do ano civil referente a essa época.
Nota: os atletas “menores” só poderão participar em provas de regulamento específico.
Iniciados
São Iniciados numa determinada época os atletas que completem 11 ou 12 anos no decorrer do ano civil referente a essa época.
Infantis
São Infantis numa determinada época os atletas que completem 13 ou 14 anos no decorrer do ano civil referente a essa época.
Cadetes
São Cadetes numa determinada época os atletas que completem 15 ou 16 anos no decorrer do ano civil referente a essa época.
E poderia continuar-se por aí diante que o cenário seria o mesmo.
No remo sé se pode “competir” em actividades com características de prova de remo com 10 anos.
Porquê? Porque o Sr. Presidente da Federação acha que sim!
Diria se ainda houver jovens disponíveis no “mercado”.
Urge mudar certas verdades feitas. É o que vos digo.
Fiquem Bem
Álvaro Branco
Barreiro
E quantos mais da região não estiveram em cerveira?
E porque terá sido?
não debatam temas para os quais não estão minimamente habilitados,como comprovam pelo que defendem.Demonstram um total desconhecimento da modalidade.Aliás, o estado em que tendes os clubes são mais do que prova disso.
http://www.federemo.org/img/documentos/200906241615250.Sevilla09_Participa.pdf
"não debatam temas para os quais não estão minimamente habilitados,como comprovam pelo que defendem.Demonstram um total desconhecimento da modalidade.Aliás, o estado em que tendes os clubes são mais do que prova disso."
Pena que tais "cabeças iluminadas" não apresentem argumentação, não passem de "bocas" e não assinem o que dizem. E que achem que gente que anda no Remo há décadas não está habilitada a ter uma opinião que contrarie a tendência "da moda".
Porque aqui há gente, como eu, que está sempre pronta para aprender de quem demonstre (e eu realço o "demonstre") saber um pouco mais.
Infelizmente, há quem se refira ao "debate" como algo que não se deve fazer. É curioso.
Por acaso, até sou dos que defendem que a prática do Remo exige um mínimo de desenvoltura física para poder ocorrer. Mas aceito que me demonstrem que posso estar errado.
Os Clubes, ao contrário da Federação, não têm estatuto de Utilidade Pública Desportiva e, como tal não recebem dinheiro do Orçamento de Estado, não estando, por isso, obrigados a modelos de gestão e admisnistração que se aplicam às entidades públicas. Para além das obrigações plasmadas no Contrato Programa que celebra com a Administração Pública Desportiva.
Os Clubes, sendo entidades de natureza associativa, privadas e sem fins lucrativos, têm total liberdade de, dentro da lei e normas federativas, caso sejam fgederados, desenvolver os seus projectos segundo os modelos de gestão que bem entenderem e só têm que prestar contas aos seus associados. Não t~em qualquer obrigação mesmo moral de se substuituirem às federações.
Pelo contrário.Cabe às federações o papel dinamizador e aglutinador no sentido de motivar os seus associados (clubes)a envolverem-se e empenharem-se nos programas de desenvolvimento da modalidade.
Mas para isso há que ter superioridade moral e capacidade de mobilização.
Acha, meu caro, que a actial FPR tem de facto tais capacidades?
Admito que o Sr. achará que sim. Mas o que importa é saber o que o Remo Nacional acha!
E na minha opinião o Remo Nacional Acha que não.
Portanto, meu caro, não fale você do que não sabe, seja você quem for.
Álvaro Branco
Os Clubes, ao contrário da Federação, não têm estatuto de Utilidade Pública Desportiva e, como tal não recebem dinheiro do Orçamento de Estado, não estando, por isso, obrigados a modelos de gestão e admisnistração que se aplicam às entidades públicas. Para além das obrigações plasmadas no Contrato Programa que celebra com a Administração Pública Desportiva.
Os Clubes, sendo entidades de natureza associativa, privadas e sem fins lucrativos, têm total liberdade de, dentro da lei e normas federativas, caso sejam fgederados, desenvolver os seus projectos segundo os modelos de gestão que bem entenderem e só têm que prestar contas aos seus associados. Não t~em qualquer obrigação mesmo moral de se substuituirem às federações.
Pelo contrário.Cabe às federações o papel dinamizador e aglutinador no sentido de motivar os seus associados (clubes)a envolverem-se e empenharem-se nos programas de desenvolvimento da modalidade.
Mas para isso há que ter superioridade moral e capacidade de mobilização.
Acha, meu caro, que a actial FPR tem de facto tais capacidades?
Admito que o Sr. achará que sim. Mas o que importa é saber o que o Remo Nacional acha!
E na minha opinião o Remo Nacional Acha que não.
Portanto, meu caro, não fale você do que não sabe, seja você quem for.
Álvaro Branco
E porque não pega nisso tudo e aplica no seu clube?
Pegar nisso tudo, o quê?
Sabe lá você o que se aplica no clube onde eu estou?
Muito, provavelmente nem sabe o que faz no seu! Cuja direcção conquistou com os seus habituais caciquismos.
E já agora, porque não se identifica?
Só não identifico aqui e agora porque não é minha pretensão vexá-lo perante a comunidade do Remo.
Só lhe digo, de resto como já lhe disse em várias ocasiões, dispenso bem as suas cretinices e imbecilidades.
Fque bem.
Álvaro Branco
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