Um dia intenso, com mais de 500 atletas nacionais e espanhóis em disputa nos vários escalões, teve algumas semi-surpresas nos resultados finais.
Este modelo de competição define uma prova e uma final para os melhores resultados da primeira prova onde se encontra o Campeão ou vencedor do Open. Sistema que não agrada a muitos dos participantes pois não considera o melhor tempo das duas provas mas apenas o resultado da final. Numa luta contra a máquina, este sistema de apuramento é, na minha opinião, injusto.
O melhor tempo do torneio foi obtido pelo atleta do SCC, Bruno Amorim com 6:03.5 e 6:06.5 na final. Foi o vencedor indiscutível.
Em PL o melhor tempo foi do Pedro Fraga com 6:10.7 mas não se apresentou na final pelo que o vencedor foi o Nuno Mendes que obteve uma regularidade impressionante. 6:21.3 na primeira prova e 6:21.7 na segunda.
Em Femininos a vitória foi para a Sara Silva do SCP com 7:02.8 enquanto nos PL foi a Janine Coelho, do CFV que obteve o melhor registo. 7:22.0
Nos juniores masculinos o melhor tempo foi do atleta do SCP Hugo Resende com 6:32.5 mas a vitória foi para o atleta do mesmo clube, Otávio Barbosa, com 6:44.2 enquanto em femininos brilhou a atleta da AAC com 8:12.1.
No remo jovem, as provas caracterizam-se pela capacidade de fazer a maior distancia em 5 minutos.
Em juvenis masculinos a vitória ficou em casa, com a vitória na final a sorrir ao Carlos Simões Pereira, da AAC, com o resultado de 1560 m, embora o melhor registo lhe tenha igualmente pertencido com 1579 metros em 5 minutos. Este escalão foi o que registou o maior número de inscritos, com 84 participantes. Um bom sinal para o futuro da modalidade. Esperemos que não vão desistindo.
Em Femininos a Campeã Nacional é a Espanhola do REMEROS del VEGADEO, Covadonga Echevarria Maseda, com 1322 metros sendo o melhor registo nacional da atleta do GALITOS Inês Silva com 1313 metros em 5 minutos.
O mesmo resultado conseguiu a iniciada do mesmo clube, Maria João Cordeiro. Um registo excelente para uma atleta deste escalão.
Em iniciados masculinos o Diogo Silva, do GINÁSIO, alcançou 1368 metros e venceu o seu escalão enquanto em infantis o mesmo clube teve em Tiago Silva o vencedor com 1174 metros. Nos femininos infantis venceu a Marta Abreu do CFP com 1062 metros.
Outros escalões estiveram em competição, tais como benjamins, promoção, universitário, master, senior+, banco fixo, banco que mexe, cadeira e a pé.
Foi a oportunidade de apresentar mais meia duzia de clubes de Remo.
NOTA: Quero agradecer o envio dos resultados e referir que o mau tempo de ontem originou uma falha de energia quando ia a meio do texto e da análise o que não me permitiu "postar" mais em cima da hora.
6 comentários:
Sabemos que a modalidade não está fácil, mas também não vale a pena andarmos a abandalhar mais a coisa.
Sobre esta notícia / análise do Nacional Indoor 2009, elaborada por quem, concerteza, não esteve e se suportou da informação parcial enviada pela organização ( só resultados do Open ) e de " análises " de alguns participantes que fidelizaram as suas preferências em parte, opino:
- realizaram-se de manhã as provas por categorias, em todas as que não coubessem nas finais directas ( Open ) da tarde. Para a maioria ( senão todos ) os participantes, representava o Campeonato Nacional, sendo as classificações divulgadas por categorias tendo e conta os resultados obtidos ( a tal informação que não chegou ), que servia de base de suporte à escolha dos melhores representantes para o Open nas várias categorias regulamentadas, na parte vda tarde. Logo, como sempre foi reconhecido até ao ano passado, atribuíam-se os títulos nacionais com base nesta prova, havendo lugar à entrega de medalhas e honras de records;
- na parte da tarde, realizou-se o Open de Portugal, em seis categorias do remo " dito normal " e outras especiais consagradas pela organização ( deficientes, idosos, mais jovens, etc. ), sendo os seus vencedores reconhecidos, qualquer que seja a sua nacionalidade ( é Open internacional ... ).
Sucede que o Campeonato Nacional foi ( está a ser ) ignorado pela organização e FPR ( este ano melhorou, já se deram uns diplomas aos " medalhados ", pois no ano passado foi ... nada ) e se suporta a possibilidade ( que ninguém ainda desmentiu ) de ter campeões nacionais ... espanhóis!
Só falta aos valorosos atletas do país vizinho ( ou outra nacionalidade ) fazer um desvio pelo Pocinho para ser testado para integrar as Equipas Nacionais ...
Boas Festas.
Alguém me explica porque só alguns atletas da EN é que podem participar no Indoor? Parece que só os bons é que são autorizados a correr. Estão com medo que alguém descubra que os outros não têm nível suficiente para estar na EN? Pois é, as máquinas não mentem...
de facto o campeonato nacional de remo inddor merecia outra atençao por parte da federação e dos proprios clubes. As maquinas nao mentem de facto.campeoes nacionais espanhois ,nao me parece nada bem ,mas quem sou eu.
de salientar que em master um jovem de 43 anos com 6.30 novo recordd nacional,merecia ter sido referido nestas analises,ate porque foi um dos melhores tempos destes campeonatos.
Artigo 62.º do Regime Juridico das Federações Desportivas
2 — As competições referidas no número anterior são disputadas por clubes ou sociedades desportivas com sede no território nacional, só podendo, no caso de modalidades individuais, ser atribuídos títulos a cidadãos nacionais.
Já agora referir que o António Estrela, novo recordista de masters 40-49 anos, é praticante de canoagem na ANL...
BAHHHHH!!!
Ainda perdem tempo com estas coisas?
O Open só serve para legitimar votos de clubes de remo parado e apoios políticos ao Rascão Marques.
Abram os olhos e olhem para o que a malta da canoagem fez!
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