Portugal teve um brilhante desempenho no Campeonato do Mundo a decorrer em Munique alcançando nada mais, nada menos que 3 lugares no pódio.
Assim, nas finais D disputadas Portugal atingiu um brilhante 1º lugar em 4- Masculino e um 2º lugar em 1XL Masculino, á frente da fortíssima formação de Israel e após dura luta com a Colômbia (fez jejum neste dia). Ficou ainda a um passo do pódio em 4XL Masculino com um esforçado 4º lugar.
Nas finais C obteve um justo 2º lugar em 2XL Masculino e dois 5º lugares nas tripulações de 1X femininas (Ligeiros e pesados).
A tripulação de 2XL, vindo do último lugar aos 500 metros, recuperou posições terminando a prova a escassos 39 centésimos de segundo do 1º. Ainda assim fez melhor tempo que as tripulações da Áustria, Hungria e Canadá presentes nas Semifinais A/B o que deixa um amargo de boca face ás suas possibilidade de apuramento para os J.O.
Os resultados foram os seguintes:
Masculinos
1XL – Final D – 2º – 7:55:54 - ( 20º e penúltimo da Geral)
2XL – Final C – 2º – 6:28:70 – (14º lugar da geral)
4-L – Final D – 4º – 6:21:52 – (22º da geral; 5º pior)
4- – Final D – 1º - 6:29:76 – (19º da geral; 6º pior)
Femininos
1XL – Final C – 5º – 8:07:24 – (17º da geral; 6º pior)
1X – Final C – 5º - 7:59:05 – ( 17º da Geral; 7º pior)
Pode-se dizer, uma participação pautada pela regularidade
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1 comentário:
Pois é!
Para quem tem estado a ver de longe o panorama do remo nacional, verifica que:
. Os resultados das equipas portuguesas actuais são claramente piores do que os das equipas das gerações das decadas de 80/90. Presenças em Finais B eram habituais e pontualmente conseguia-se ir à Final A;
. À semelhança dos membros das equipas técnicas actuais dos outros paises, alguns dos membros da equipa técnica nacional actual fizeram parte das equipas técnicas das gerações de 80/90. Quem sucedeu ao Henrique Baixinho ou à Conceição Batista (menciono apenas estes porque foram dos mais emblemáticos daquela época)?
. Existiu um critério incompreensivel que levou a Federação a rejeitar um barco novo de qualidade competitiva comprovada, que seria adquirido e emprestado por um clube e que iria proporcionar às atletas da selecção (W2-) que participaram no Mundial de Juniores, material equiparado ao das adversárias. A opção foi utilizar um barco de qualidade não comprovada, que se veio a mostrar desajustado das necessidades competitivas das atletas.
Para reforçar esta ideia, no Mundial de Seniores que está a decorrer, ainda não vi nenhum barco dessa marca nas meias-finais. Mas este erro não tem justificação possivel. Em 1990, nos Mundiais da Austrália, optou-se por usar barcos de fabrico australiano cuja qualidade veio a ser alvo de criticas por parte dos atletas, tendo-se concluido que desportivamente foi um erro. As mesmas pessoas cometeram o mesmo erro duas vezes.
Assim, se as equipas técnicas são as mesmas (Portuguesa e dos outros paises) e Portugal obtém piores classificações do que nas gerações anteriores, isto significa que os técnicos nacionais não têm evoluido nos seus conhecimentos nem na sua capacidade de aprender com os erros do passado, dado que é do conhecimento publico que existem muito melhores condições de trabalho agora em relação ao passado.
Deixo aqui uma sugestão.
Se não sabemos evoluir e se os outros paises sabem a formula de sucesso e a divulgam, então deixemo-nos de complexos de inferioridade e coloquemos na gaveta a mania que temos que ser originais, isto é, copiemos o trabalho feito nos outros paises.
Já agora, todos sabemos que nas decadas de 80/90 andavamos a "copiar" os italianos e valia a pena.
Cumprimentos.
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