Regata 25 Abril - CNIDH

Decorreu este fim de semana mais uma regata nas águas do Douro, concretamente entre a curva de Espinhaço e o novo e magestoso posto nautico do Infante, em Gramido.
A nossa prestação foi dentro das expectativas. Alinhamos com 3 embarcações em duas provas: Skiff Infantil Feminino (2º lugar) e Skiff Juvenil Masculino (3º e 5º Lugar.
Para o clube organizador os meus parabéns. Pela brilhante organização, desde os tempos de regata que, dadas as condicionantes do rio correram quase dentro dos horários (20 m de atraso no final em regatas deste tipo não é significativo)até á organização do Almoço volante. Era bom que se fizessem estágios para alguns organizadores para se demonstrar como é que se consegue prestar um serviço a poucas centenas de pessoas , saindo todos satisfeitos e de barriga cheia.
Uma palavra para o Novo Posto Nautico. Ouvi comentários de naturais más-linguas a falar de megalomanias e de desajustes com a nossa realidade, mas a verdade é so uma. Pelo que o clube tem feito pelo remo nacional, pela sua persistencia e por aquilo que pode representar para o futuro da modalidade, na minha opinião, é mais que merecido. Parabéns.

Quem sabe do Protocolo?

A saga do Posto Nautico continua.
Depois de ter andado em bolandas para saber quem efectivamente tinha capacidade de posse sobre os terrenos da polémica, concluí que a memória humana é mesmo selectiva.
Os terrenos vedados onde está instalado o antigo estaleiro são pertença do dominio público ferroviário, sob juridisção da REFER. Segundo consta (e pelos vistos não é só constar, é mesmo um facto), foi assinado um protocolo entre a CMGaia (Filipe Meneses), a CMPorto (Rui Rio), o Governador Civil do Porto á época (Manuel Moreira) e a REFER para o aproveitamento das infra-estruturas existentes para a construção do famoso circuito pedonal que englobava, entre outras coisas, a reabilitação da Ponte D. Maria, sendo o local onde pretendo que seja o Posto Nautico um museu evocativo do Engº Edgar Cardoso e um ponto turistico de ligação ao circuito em causa com bar, restaurante, e outras actividades de lazer. Este projecto ficaria sob a alçada e responsabilidade da CMGaia, tendo a REFER feito a concessão do espaço por (segundo informação obtida) 50 anos.
Este assunto na altura foi levado a reunião de Camara, sendo aprovado e ficado em acta. Acontece que algumas pessoas que estiveram presentes nessa reunião de câmara,(na outra não tenho conhecimento) aprovaram e discutiram o documento não tendo agora memória da sua existência, pois continuo a aguardar que a Divisão do Património se pronuncie sobre o assunto. Entretanto e após ter conversado com o Acessor do Presidente, fiquei ainda mais convicto que a memória das pessoas se vai refrescar e que, sendo a CMG a detentora dos direitos de ocupação do espaço, a situação rápidamente se resolverá, porque quanto ao restante foi-me garantido que estava aprovado e pronto a avançar.

PortusCale em acção

Estava de passagem pelo rio como habitualmente, vi os jovens do PC a treinar e aproveitei para registar. Eles até que parecem esforçados, mas será que isso chega? Longe vai o tempo em que para se treinar era duro para cima, duro para baixo.

Nacionais de Inverno -2ª Parte (cont.)

Até que começamos benzinho. O pior foi o resto. O barco e o vento não ajudaram nada. Mas ficar em 4º lugar num Campeonato Nacional de Séniores não é desprestigiante para nós. Poderá ser para alguem e esse alguem será eventualmente o remo nacional.

Eles andam por cá

Estive a passar o fim-de-semana de Pascoa no Gerês, mais propriamente perto da pista da Barragem da Caniçada e disseram-me que estavam umas "canoas de remo" num atrelado. Não conhecendo nenhum clube na região, fui ver a quem pertenciam e assim matar "o bichinho". Qual o meu espanto quando vi qua não eram portugueses, mas sim Ingleses de Eton que tinham vindo estagiar para o nosso pais. Porque será que escolheram a Caniçada? Não teria sido melhor ir para Montemor? Ou para o Pocinho? Estes Ingleses devem ser doidos.

Nacionais de Inverno -2ª Parte

Desta vez não tenho criticas a fazer á organização desta regata, excepto as habituais quanto á opção de se realizarem sempre num local onde não há abrigos para a chuva e/ou o calor, o vento lateral e outras coisas que são sobejamente conhecidas. No aspecto humano, estiveram bem, com o cumprimento dos horários, os tempos das regatas, enfim, uma boa prestação. Se calhar, por ter corrido bem no terreno é que se esqueceram de actualizar no site. Espantou-me foi o site da ARBL ter igualmente passado ao lado da colocação dos resultados.
Quanto ás regatas, houve algumas com um nivel competitivo bastante interessante. O que me custou foi ver ainda a diferença de embarcações e com ela, a diferença de andamentos. Não quero com isso tirar o mérito a quem ganha, mas seja feita justiça ao CNIDH que com um barco 20kg mais pesado andou sempre perto dos 1ºs em shell de 2+. Nós fizemos o que podiamos.(a idade pesa ainda mais que o barco :))

Mudanças de visual

O rio não é só um local de treino. Tambem é um sitio onde podemos contemplar a beleza de um pôr-do-sol como este na Afurada. Por estas e por outras é que o Remo é o meu desporto de eleição.