E porque o Remo não pára…

E porque o Remo não pára…
Eu posso estar sem “postar”, mas o verdadeiro Remo continua vivo e com força.
Depois de um Campeonato Nacional de barcos antigos que contou com a presença quase recorde de 9 clubes, entre os quais um histórico que se saúda e espera que não seja só para dar umas voltinhas no Tejo, o IMPE – Instituto Militar dos Pupilos do Exercito alinhou com uma tripulação de Yolle de 4+ em Seniores e onde não me consta que tenham faltado árbitros, neste ultimo fim de semana os clubes nacionais e não só, deram uma demonstração de força e vitalidade nas aguas do Mondego, em Coimbra e no Douro (Melres-Gondomar).
O que reforça a cada vez maior ideia que, se está alguém a mais neste panorama, é a actual FPR, que vai recebendo as verbas do IDP e do Estado para organizar uns campeonatos e acumulando dividas atrás de dividas e não consegue mobilizar os clubes. Ou será que não recebe o dinheiro do Estado por incumprimento do RJFD quanto às dívidas ao Fisco e à Segurança Social?
É que a presença maciça dos clubes nestas duas ultimas iniciativas ficou apenas pela boa relação entre os clubes e pelo almoço aos participantes. E foram muitas centenas de atletas presentes.
Este campeonato nacional em questão contou com 6 clubes do Sul (ANL; CNS; CFP; Fabril; RCL e IMPE) um do Centro (GCF) e dois do Norte (CNIDH e SCC), donde logo se vê a adesão da força do Remo aos diferentes tipos de iniciativas.
Quanto a títulos, o Norte trouxe a maioria em ambos os dias:

CNYolle – Velocidade (30-04-2011)
- CNIDH – (3) – Y4X+F Juv.; Y4X+M Juv; Y4+M Jun.
- SCC – (1) – Y8+M Jun
- ANL – (1) – Y8+SM
- CFP – (1) – Y4+SM

CNYolle – Sprint (01-05-2011)
- CNIDH – (3) – Y4X+F Juv.; Y4+SF; Y4+SM
- SCC – (2) – Y8+M Jun; Y8+SM
- ANL – (2) – Y4X+M Juv.; Y4+M Jun.
- CFP – (1) – Y4+SM

Como se vê, não fosse a guerra dos pontos e teríamos um campeonato regional.
O CDUP ainda esteve inscrito com uma tripulação juvenil feminina (Y4X+), mas aos custos de aluguer de uma embarcação e aos custos da viagem e estadia associou-se a doença de uma atleta que pesou na decisão de desistir. Tanto mais que os apoios e as contrapartidas federativas actualmente são praticamente nulas. E fazer a festa para o IDP e amigos à custa do esforço dos clubes não fica lá muito bem.
A pergunta fica no ar. Quem precisa desta Federação?