sexta-feira, outubro 29, 2010

A Palhaçada continua…

Ainda estive com bastantes dúvidas sobre se havia de escrever este "post", pois a cambada se seguidores filiados é grande e tudo o que diga ou faça não deixa de ser chover no molhado, mas como a minha consciência ainda manda em mim, cá vai.
Foi marcada a AG ordinária da FPR para o próximo dia 13-11 com uma ordem de trabalhos, digamos, engraçada.
Para além do que está definido estatutariamente relativamente à apresentação do usual e anedótico Plano e Orçamento, a convocatória conta com um outro ponto que diz o seguinte:

“3. Voto de Confiança por parte da Assembleia Geral, para que os actuais Órgãos Sociais da FPR, concluam o seu mandato até ao final do actual ciclo olímpico. “

Ora, e para quem tem andado nestas coisas, sabe que a maioria dos clubes com Remo não apresentou a lista dos seus delegados e, pior ainda, as representações de classe que são quem tem maior representatividade, abstraíram-se das suas responsabilidades e algumas delas nem o delegado por inerência que foi “arrancado” a ferros aquando da aprovação dos Estatutos, nomearam.
Quer isto dizer que actualmente a AG é composta maioritariamente por delegados de clubes de Remo de ginásio e de delegados de clubes-fantasma, substitutos das Rasconetes
Se juntarmos a isto o discurso de alguns representantes de alguns clubes de Remo que dizem que o Orçamento é um “carta de intenções” e como tal não vale a pena reprovar, ficamos com um panorama do que irá ser a próxima AG.
É que nem ao trabalho se deram de colocar na ordem de trabalhos a ratificação de um clube criado na secretaria e que já consta como filiado efectivo, sem menosprezo ou desrespeito para o clube em questão que, pelo menos, não tem hangar nem barcos mas tem Remo e já ganhou um titulo de Campeão Nacional.
A democrática eleição agora substitui-se por "Votos de Confiança" e assim nem é preciso fazer campanha eleitoral nem apresentar ou discutir alternativas. E aproveitar é agora que para o ano os delegados podem ser outros.
Por tudo isto, questiono-me se valerá a pena fazer centenas de quilómetros para ir a SOURE, a actual “Capital” do Remo desta Direcção para participar e discutir o futuro da modalidade.
É que a convocatória apenas tem de relevante este dois pontos para discussão.
Como me costumam dizer: Deixa andar que isto já bateu no fundo. Eu apenas questiono. Será que bateu?

4 comentários:

Anónimo disse...

Se não bateu, não faltará muito!

Eu pessoalmente já há muito que me borrifei.

Estou no remo pelo remo. Partifcipei e participo no remnascimento de um clube que estava paradohá 40 anos e hoje é o que é. E é isso que realmente me importa e me dá prazer.

O resto, manobras totalitárias, super-egos de gente pequena de espírito, golpes e contra-golpes, não me dizem nada. Não é a minha forma dee star na vida.

Eles que fiquem com o seu reinozinho que eu fico bem com a minha consciência. Fui dos que lutei até ao limite para que o remo vivesse em harmonia com os valores democráticos e envolvendo, com as suas legítimas diferenças, todos os de boa vontade. Não logrei sucesso.

De quem a culpa? Talvez minha também. Sei lá? Mas também pouco importa. O que importa é que houve quem assaltasse o poder, houve quem, numa atitude egoista achasse que seria bom estar com o poder, e houve quem se marimbasse e deixasse aquela "troupe" fazer tudo. Ou seja houve quem agisse e quem omitisse.

Por mim chega. Fiquem lá com o poderzinho. Para se remar não preciso nada deles. Seguiremos outros caminhos.

Que lhe faça bom proveito. No fim veremos quem tinha razão. POrque haverá sempre um fim.

Um grande abraço para o pessoal do remo. Aqueles que são mesmo do remo. Aos outros, não lhes desejo mal. Só desejo e espero que, a seu tempo, sejam efectivamente responsabilizados por tudo o que têm feito.

Mas tenho duvidas que nesta republica de bananas tal aconteça. Por alguma razão estamos como estamos...

Álvaro Branco
Barreiro

Anónimo disse...

O Regime Jurídico das Federações Desportivas é lei só para alguns. Pode ser que alguém se lembre de impugnar todas as decisões tomadas pela Direcção da FPR a partir de 1 de Outubro. Por isso ou por causa dos membros dos orgãos sociais que acumulam funções em clubes ou arbitragem, ao arrepio da mesma Lei da República. Ou outras situações ainda mais graves, mas que ainda não se podem dizer até determinados documentos me chegarem às mãos...

Anónimo disse...

Uma mentira repetida um milhão de vezes nunca deixará de ser uma mentira. O mesmo se aplica a este delirante ponto 3. Um milhão de votos favoraveis nunca terão algum valor pelo simples facto de uma AG nunca poder contrariar a Lei. E, a Lei de Bases do Desporto no seu artº 65 refere que após o cumprimento do estipulado no Artº 64 terão de ser organizadas eleições para os corpos sociais aplicando os Estatutos recem aprovado. Este articulado é claro no aspecto temporal, excepto para esta direcção.
Decorrente desta análise legislativa se depreende que:
1º Esta direcção foi "eleita" de acordo com os antigos Estatutos.
2º Após a aprovação dos novos estatutos, a direcção entraria em gestão corrente até que, cumprindo o articulado da LBD, o Pr/Mesa/AG marcasse eleições e houvesse nova direcção.
Nada disso foi feito. Em contrapartida, uma direcção de gestão corrente, eleita por uns Estatutos revogados, começou a "parir" regulamentos atrás de regulamentos, à luz de uns novos Estatutos, sem que lhe fosse conferido o poder legal (eleições) para o poder fazer.
Aqui está demonstrado o valor da legalidade dos actos legislativos desta direcção, = a 0.
Gostava sinceramente de conhecer a opinião do 1º responsável pela FPR, o seu Pr/Mesa/AG, sobre este assunto.
Jorge Nascimento

Anónimo disse...

E nem assim o IDP e o "amigo" Laurentino fazem nada?

http://anatomiadoremo.files.wordpress.com/2010/11/publico-7-nov.jpg

Já não há vergonha nemhuma! Isto está tudo podre.