domingo, novembro 07, 2010

A SOLUÇÃO DO PROBLEMA OU O PROBLEMA DA SOLUÇÃO


Na continuidade desta brilhante politica federativa, tive conhecimento de uma nova estratégia de resolução dos problemas.
E a melhor solução para resolver os problemas é eliminá-los. Neste caso exclui-los ou suspende-los. A ultima novidade nos meandros da nossa praça foi a suspensão de cinco agentes do Remo.
Recapitulando:
O órgão federativo que tutela uma classe do Remo emitiu uma nota de suspensão a esses cinco agentes com a alegação de que “eles eram a razão do problema e não a sua solução” (sic).
Pelos vistos, foi questionado o presidente desse órgão sobre a sua participação nos trabalhos regulares na modalidade ao que este alegou ao responsável federativo que eles eram um problema e que não contava com eles para a época em curso. Vai daí, e antes que revalidassem as licenças, a FPR deu indicações para que lhes fosse comunicada a sua suspensão com as justificações já apresentadas.
Estamos a falar de pessoas com dezenas de anos da modalidade, alguns deles com curriculum internacional e bastante conceituados quer interna, quer externamente.
Por este andar, cada vez me convenço mais que a principal razão dos problemas do Remo é haver Remo.
Os bons atletas são um problema, vai daí excluem-se da selecção. Os árbitros são um problema, suspendem-se ou excluem-se; os dirigentes são um problema, ou aliciam-se ou exclui-se a sua participação. Os clubes são um problema, criam-se todas as dificuldades técnicas e burocráticas possíveis.
Será que o problema estará deste lado?
Segue a minha perspectiva do pensamento federativo para resolução dos problemas.


Para a semana tem lugar mais uma palhaçada. Ainda vou pensar se serei mais um problema.

3 comentários:

Anónimo disse...

Deixa Gesta!

Não vale a pena. Eles que se enterrem sozinhos.

Já viste a crónica do Meirim no Público.

Será que nem assim o IDP ou o Secretário de Estado fazem alguma coisa?

O que vale é que, não tarda cai o Governo e aí, acaba-se a mama.

Nuno Oliveira disse...

A solução é a criação de uma nova Federação com os clubes que realmente têm remo. Quando esta actual administração cair vai deixar um enorme buraco financeiro quase impossível de encher. A nova organização começaria do zero e deixaria os problemas para aqueles que os criaram ou para serem resolvidos pelos clubes fantasma. Mas como ninguém vai querer pegar na batata muito quente, a actual FPR desmorona-se como um baralho de cartas e a nova organização segue em frente com novos estatutos que aprendam com os erros.
Temos pessoas perfeitamente capazes de levar um projecto destes para a frente. Só é preciso vontade.

Anónimo disse...

O que não deixa de ser interessante é que não tendo suspendido os ditos árbitros (que são só os mais habilitados da arbitragem nacional), na swquência de um processo disciplinar (única forma de o poderem fazer), argumanetam na "nota de culpa" exactamente com razões de carácter disciplinar.

Ou seja, é mas não é!

E desta forma se suspende (afasta?) os que não fazem jeitos por um processo administrativo. Coisa à boa maneira salazarenta e que de resto nem nos surpreende, depois de termos assistido ao assalto ao poder na FPR e ao último episódio do "voto de confiança".

E o que mais impressiona é que tal documento é assinado por árbitros!!! Não o Presidente de CA, que esse nem é nem nunca foi árbitro. Mas os outros!

Não passam de uns mandaretes!

Entretanto temos árbitros "feitos à pressão" em acções de 3 horas (!), com jantar e tudo.

Como diz o outros: é preciso "ACABAR-LHES COM A RAÇA"

QUE FIQUE AQUI EXPRESSO QUE SE ESTÁ PERANTE A MAIS PURA E GROSSEIRA DAS ILEGALIDADES. OS ÁRBITROS AFECTADOS NÃO PODEM DEIXAR DE COLOCAR A QUESTÃO AO CA, RECORRER AO CJ E, EM ÚLTIMA INSTÂNCIA AO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO.

De resto, tal como a questão do "voto de confiança" que, para além de ilegal, e de uma indignidade total.