domingo, setembro 02, 2012

CN Sprint 2012 em dúvida.


Numa época desportiva completamente atípica, resultado de toda a história até agora conhecida, com a anulação por alegados motivos financeiros dos Campeonatos Nacionais de Inverno de Jovens, Juniores e Séniores e por solidariedade (a pedido de um clube de Lisboa, sempre muito próximo da anterior direcção da FPR) do de Veteranos, agora é a vez do Campeonato de Sprint estar em sérios riscos de não se realizar.
A organização, que estava prevista ser da responsabilidade do SCC, não tem o protocolo / contrato assinado com a FPR e o prazo de envio do anteprograma já foi ultrapassado.
A nova gestão da FPR vê-se assim confrontada com mais um problema, com reflexos na actividade dos clubes, ficando de dar uma resposta e qual a decisão final sobre a sua (não) realização no princípio da próxima semana.
O SCC, clube que assumiu a sua realização não dá uma resposta definitiva sobre o assunto, tendo apenas informado que a data prevista não seria a mais indicada.
Entretanto os clubes aguardam pela decisão, estando os planos de treino e a programação desportiva condicionada.
Aguardemos para ver como vai terminar a época, já que a próxima ainda estará mais confusa.

12 comentários:

Pedro Júdice disse...

Ohh Carlos, deixe-se de "fantasias", e de mandar areia para a cara dos outros que ao fim ao cabo é o que essa frase significa ("e por solidariedade (a pedido de um clube de Lisboa, sempre muito próximo da anterior direcção da FPR) do de Veteranos, agora é a vez do Campeonato de Sprint estar em sérios riscos de não ").

Não sei como é no CDUP, mas pelo menos no meu clube (ANL) cada um pode ter a opinião que quiser, e como tal o autor desse blog é livre de escrever o que quiser, inclusive à Direcção do seu clube de modo a expressar a sua opinião.

Agora vir misturar as coisas todas, tentando associar a ANL ao Rascão Marques à força toda e em especial porque um antigo presidente da ANL foi no ano passado para Vice-Pres. da FPR não me parece ser o mais correcto e demonstra um total desconhecimento do que se passa entre as várias pessoas acima sitadas e a ANL.

Ou acredita mesmo que foi por causa da da ANL que o Carlos este ano não foi Campeão Nacional de Inverno em Veteranos???
Intrigas há muitas e sempre houve no remo nacional, sendo essa uma das razões pela qual isto não vai para a frente. Agora para teorias das conspiração mal fundamentadas e superficiais,já nos basta algumas das séries da TV......Este é pois um tempo de união e não de dividir para reinar!

Todos somos livres de expressar a nossa opinião, no entanto venho-lhe pedir um pouco mais de reflexão e sustentação no que escreve no seu blog. Não porque não seja livre de o fazer, mas porque ao escrever por vezes coisas obtusas quem acaba por sair descredibilizado acaba por ser o Carlos. Em especial quando ataca as Instituições que estão bem acima de qualquer pessoa que dirige ou dirigiu.

Mais queria acrescentar, é um pouco por essa atitude de dividir para reinar e de fazer barulho para todo o lado que graças a muitos intervenientes do remo nacional que este chegou ao que chegou nos últimos tempos.

Um abraço e votos de bons treinos,
Pedro J.

Anónimo disse...

Tem piada que o ex presidente da ANL nomeado para a Direcção da FPR até é jurista.

Não saberia ele da ilegalidade da nomeação?

Recordo ainda o "orgulho" de outro dirigente da ANL em ter um seu ex presidente na direcção da ANL.

Caro P. Júdice, o Carlos não me nomeou como seu defensor.Mas o que diz deixa-me em pulgas. Não é a ANL que se pretende atacar. Mas sabe? Quem faz as instituições são as pessoas e em especial as pessoas que as dirigem. Se essas pessoas agem em desconformidade com os bons princípios e a ética, são elas as primeiras a atingir a honorabilidade das suas próprias instituições, no caso a ANL.

E todos nos recordamos bem da cobertura que as PESSOAS da ANL (e não a ANL) deram àquela criatura chamada Rascão Marques que colocou o remo no fio da navalha e com a corda ao pescoço. Ou será preciso consultar as actas das AG.

E todos nós, porque não somos assim tantos, sabemos bem porquê! Por isso nem sequer vale a pena expo-lo aqui, exactamente para não afectar a grande instituição que é a ANL e que provavelmente merece dirigentes mais verticais. Mas isso sou que penso!

Quanto ao "dividir para reinar" deixe-me dizer-lhe que foi exactamente isso que o dito cujo fez com o apoio, entre outros, das PESSOAS da ANL.

Super disse...

Caro Pedro

Pela estima que te tenho e pela Grande instituição que é a ANL respondo ao teu comentário afirmando o seguinte:
Errar todos erramos e eu não estou livre de o fazer. No entanto tenho o cuidado de assumir os meus erros e tentar aprender com eles. Mas uma coisa que falta a muitos dirigentes (e não me estou a referir a nenhum em concreto) é verticalidade e capacidade de assumir as suas posições, sejam elas de contra a ou a favor.
Eu sei que a hora é de união e de congregação de esforços, mas o passado não se branqueia com "Tide".
Na altura da anulação dos Nacionais de Veteranos tive o "CUIDADO" de questionar a grande maioria ou praticamente todos os clubes com Remo se tinham sido consultados sobre a decisão. Resultado: Nenhum foi (ou assumiu que foi) excepto a ANL (em especial através do meio indicado.
Mais, ao longo do ultimo mandato, era sobejamente conhecida a "promiscuidade" entre os dirigentes das duas instituições, com algumas críticas nos bastidores.
Como o anterior anonimo referiu (e é pena que o tenha feito como anónimo) ainda recordo as tomadas de posição e os discurso inflamados dos dirigentes da ANL em defesa de Rascão Marques nas AG's.
Portanto, nada me move contra a ANL, antes pelo contrário, mas não sou, nem nunca fui pessoa de fazer de conta que nada se passou. E vamos sempre a tempo de emendar a mão.
Muitos outros dirigentes de outros clubes tiveram comportamentos que acreditavam ser os melhores para os seus interesses (e não para o Remo), o que originou todo este descalabro. Mas não devemos renegar o passado. Devemos aprender com ele e ter a humildade de reconhecer que o REMO merece mais do que interesses pessoais e, por vezes, mesquinhos.
Porque eu não esqueço. (E também estou sujeito à crítica).

Um grande abraço
Carlos

Anónimo disse...

Boas...

Penso que a lição a retirar de toda esta peripécia que durou 8 anos, se é assim que se pode chamar, é a de que TODOS devemos ter uma maior isenção nas escolhas que fazemos enquanto dirigentes, pois temos uma responsabilidade maior que a do nosso "quintal", como ficou comprovado, espero que a partir de agora os INTERESSES comuns se sobreponham aos nossos próprios interesses, e claro que também defendo o apuramento de responsabilidades de TODOS os intervenientes da jornada pela qual o remo passou...

Um bem haja a todos...

Anónimo disse...

É essa, exactamente, a lição a retirar!

Mas se é uma verdade que o momento deve ser de união, também é verdade que o que aconteceu teve actores e responsáveis.

No mínimo, o que se exige, é que não se venha com os discursos de "virgens ofendidas".

Cada um que assuma, nem que seja para si mesmo, as suas responsabilidades e retire de todo este descalabro as lições que se impõem.

Como se costuma dizer: "deve perdoar-se, mas não se deve esquecer". Para que não se volte a cair no mesmo. A modalidade é de todos para todos. Os interesses indivduias, de clubes ou pessoas devem ficar sempre aquem do interesse colectivo da modalidade.

Apurem-se responsabilidades, julguem-se e sancionem-se pelas regras de um Estado de Direito.

Quem não deve não teme!

Ponto final parágrafo!

Álvaro Branco
Barreiro

Anónimo disse...

Pois, claro está que é tudo muito bonito, até porque se fala muito bem por aqui! Mas todos sabemos que tu Carlos, és daqueles que primeiro atira o barro à parede, esperando que ele se cole. Se este se colar, a roda vai rodando. Senão, vens deitar água na fervura e tentar passar a mão na cabeça daqueles que , de um modo ou outro, te contrariam ou desmentem. CERTO?? Podemos constatar isso mesmo, no teu post do facebook, relacionado com o mundial de juniores, no qual carimbaste a participação do 4XJun numa das regatas como "dentro da normalidade" e, após todos os comentários lá estavas tu a apaziguar as mentes do nosso remo!! cais no descredito...

Anónimo disse...

Há gente mesquinha que ainda não tirou os olhos do seu umbigo.

Último anónimo, com o que escreveu, com o que é o senhor contribuiu de positivo para a situação actual do remo português?

Anti-rascão assumido disse...

Meus senhores, a situação é tão má que ninguém pode afirmar com certeza que a FPR não vai ser declarada falida.
É tempo de reflexão e de recato, porque a prenda de Natal pode ser a extinção da nossa federação. Acho que basta de guerras inúteis, esse registo de guerrilha permanente acabou. Unamo-nos naquilo que nos resta para já, que é o gosto pelo remo.
Se for decretada a falência da FPR vamos à luta para criar uma nova associação nacional de clubes que os possa representar condignamente. Se não for, a luta ainda vai ser maior: a canoagem demorou mais de um mandato a pagar 200.000 euros, depois de negociar os 500.000 euros que devia. Como a FPR deve o dobro, haverá tempo de sobra para todos darmos os nossos palpites.
É certo que houve uns pró-rascão e outros anti-rascão, mas a separação desses grupos serve a alguém no momento presente? A única pessoa a quem serve é a quem alimentou essa divisão. E essa pessoa já é passado. Olhemos, pois, para a frente.

Realista disse...

Bom dia a toda a comunidade do remo. À mt tempo atrás decidi por opção própria não fazer comentários em blog`s da modalidade; na minha modesta opinião nada de novo e de bom traziam a público, tão somente ataques e mais ataques na maior parte das vezes encondidos atrás do anonimato (pura cobardia). O último comentário deste post espelha uma realidade que só não enxerga quem não quer. Vai ser muito, mas mesmo muito dificil um acordo de recuperação. O cenário de insolvência é o mais provável. Quanto à questão da divisão e união ai é que o assunto se torna bastante complicado; os dirigentes da maioria dos clubes são os mesmos à mais de 10 anos e como tal existem feridas enormes cujo tratamento torna-se uma tarefa árdua. Não tem aparecido ao nivel do dirigismo dos clubes sangue novo e com ele novas plataformas de gestão e ideias. Por sua parte também não tenho conhecimento que as Associações Regionais tenham no seu seio procedido a um debate de ideias com os clubes seus filiados ou seja a nossa modalidade está a viver uma periodo de instabilidade e de incertezas quanto ao seu futuro próximo. Estamos no inicio de mais um ciclo olimpico e as indefinições quanto ao futuro são demasiado evidentes.
Esperemos que os atletas Pedro Fraga e Nuno Mendes, a nossa dupla olimpica consiga uma vez mais ultrapassar os obstáculos que se avizinham e continuem a desenvolver o seu excelente trabalho que têm vindo a realizar até à data. São a melhor imagem para o remo nacional e para os nossos jovens praticantes.
Vamos esperar pelo o que o futuro próximo nos reserva.

P.S. - Assino com um pseudônimo

Anónimo disse...

Caro realista.

O que está em causa não é a insolvência, porque insolvente já a FPR está. Do que se trata é evitar a falência, que é coisa diferente e, essa sim, fatal.

O cenário não é, de facto, famoso e as dificuldades serão muitas. Mas todos terão que fazer um grande esforço.

Pode ser que como diz o povo "a fome e o frio ponha a lebre a caminho". Clubes, associações, árbitros, técnicos, atletas. Todos terão que se esforçar e mudar a sua atitude.

Quanto ao Fraga e ao Mendes, sem colocara a sua valia e o seu trabalho em causa, porque isso seria uma atrocidade, acho que não podem ser vistos como os "salvadores da pátria"! Não +e justo para eles nem sequer é recomendável para o remo. Vamos mas é todos fazer para termos mais uns quantos fragas e mendes. Não acha?

Realista disse...

Sim de fato é necessário que despontem atletas com valências idênticas às da nossa dupla olimpica. No entanto e dados as dificuldades que a nossa sociedade atravessa, a falta cada vez mais de apoios ao desporto amador; pela minha parte penso que nos próximos tempos será muito dificil encontrar atletas com o mesmo voluntarismo, dedicação, espirito de luta, sacrificio. Ficarei muito contente se assim for.
O Remo Nacional merece-o.
Quanto à questão económica da F. P. Remo é por demais evidente que será muito, mas mesmo muito dificil evitar a falência tanto mais que novas medidas de austeridade foram implementadas na última semana. Tudo isto não avizinha num futuro próximo um cenário favorável, um maior apoio do estado e de empresas privadas à instituição podem ser colocados em causa; mas a ver vamos???

Anónimo disse...

Boas,
Há muitos Mendes e Fragas no Remo Nacional e com muita vontade e espirito de sacrificio, só não aparecem porque os seleccionadores nacionais puseram sempre á frente o seu umbigo, não há atletas melhores do que eles, aliás penso que toda a gente se lembra do que fizeram a estes atletas, tentaram acabar com esta dupla olimpica, assim como são os principais responsáveis pela falta de interesse de alguns atletas jovens na modalidade e na equipa nacional.
Não só o Rascão pode ser penalizado estes ditos seleccionadores nacionais são tão ou mais culpados do que ele, viveram todo este tempo só para os seus interesses aproveitando-se desta Federação para ganharem dinheiro fácil. Sei do que falo muitas das vezes inventavam-se uns estágios principalmente no pocinho para se aliviar do "strees caseiro", gastando assim dinheiros desnecessários e contribuindo para esta Federação estar como está. Tudo o que se pode dizer deste ultimo 4xJun não é para criticar os atletas, estes estiveram a tentar cumprir o seu trabalho, frustados pois não tinham certezas de nada, estavam a treinar nas suas merecidas ferias escolares e uma coisa era certa o interesse do Snr.Albino numas ferias na Bulgaria. Ouvi também alguem com muito peso no remo dizer para se obter este resultado, apenas 2 dias chegavam e sobravam, mas foram necessários 15dias o interesse foi como sempre "queimar dinheiro".
Meus senhores deixem "as tretas" , responsabilizem com mão pesada quem tem de ser responsabilizado e
quem deixou o remo chegar onde ele chegou.
Aprendam com os erros e vamos em frente para dignificar o Remo e a modalidade em Portugal, pois não somos um Pais de Marinheiros!!!!!
Bem Hajam, Remadas bem orientadas
como diz o Carlos - " Força Dentro Àgua ".