segunda-feira, dezembro 13, 2010

Regata Natal 2010 - Um sucesso desportivo



Foi um sucesso desportivo a edição deste ano da "XXII Regata de Natal 2010" que se desenrolou entre a Cantareira e a Ponte D. Luís, numa distância aproximada de 4000 metros.
O percurso ficou marcado pela definição de uma pista, toda ela na metade do rio do lado do Porto e marcada por bóias, o que evitou as usuais guerras pelas melhores águas na passagem pela Ponte da Arrábida e no Bico de Stº António. Os aficionados ficaram condicionados no apoio aos seus clubes do lado de Gaia, mas a condução da regata pela Arbitragem acabou por ser mais fácil. Ainda assim, houve algumas desclassificações por passagem fora das bóias. A Arbitragem merece igualmente algumas críticas, em especial pela inexperiência de alguns juízes apresentada e que acabou por ser responsável por algumas dessas desclassificações
Com a presença de 4 clubes espanhóis e 7 portugueses, o domínio da prova mais importante, o 8+M, ficou nas mãos do SCP, que no somatório das duas mangas, obteve o melhor tempo.
A tecnologia informática ainda não é tão célere quanto se quer de forma a poder fornecer os resultados pelo que ficam apenas com a imagem da chegada das duas mangas da prova-rainha, o 8+M Absoluto.
A organização foi incansável na procura das melhores soluções mas ainda assim teve alguns contratempos, em especial nas lanchas de apoio. No final, só as lanchas e condutores do CDUP estavam a prestar assistência à prova. Um ponto de reflexão para os clubes. A ARDP são todos os clubes associados.
Mais uma vez se demonstra que as regatas de longo curso tem futuro e, neste caso, o Douro apresenta condições para elas.

3 comentários:

João França disse...

Antes de mais, parabéns pela organização! Contudo, gostaria de fazer dois pequenos reparos por forma a melhorar a qualidade da regata: em primeiro lugar, os atrasos. Na manga em que participei, na segunda do 8+, a largada deu-se com 30 minutos de atrasado! Estivemos na água mais de 1h30! Acho que, por todas as razões, é inadmissível, principalmente para os atletas. Segundo, quanto ao modelo desta regata de longa distância com largada em linha. Se não me engano, não conheço mais nenhum país do mundo que faça regatas de 8 e 4 de longas distâncias com partidas em linha. Porquê? Porque torna injusto para quem fica para trás levar directamente com as águas de 2 ou mais barcos ao mesmo tempo. É uma questão de verdade desportiva. Sugeria, assim, a mudança da regata para o modelo Head of The River, modelo com largadas de 30 em 30 segundos, o qual, aliás, os clubes portugueses tanto apreciam em Ribadavia. Este moedelo é mais justo porque todos os barcos têm sempre um barco à sua frente e é bem mais pontual. Apesar destes dois pormenores, parabéns pela organização e por manterem viva esta importante regata do calendário nacional. Cumprimentos

Super disse...

Recebi algumas chamadas de atenção sobre o facto de implicitamente dar a impressão que não houve o contributo de outros clubes no sucesso desta regata.
Não foi, nem era minha intenção passar essa imagem, pelo que apenas quero esclarecer que não fiz parte da organização, mas que presenciei a regata e referi aquilo que me foi mais visível.
Embora nem todos tenham tido o mesmo empenhamento, de uma forma ou de outra, os clubes contribuiram para este sucesso, seja na disponibilização de cascos ou de instalações até à questão das lanchas. Apenas referi esta ultima por ser aquela que merece maior atenção numa futura organização.
O levantamento dos pontos críticos não pode nem deve ser visto negativamente, nem era essa a minha intençaõ. Apenas alertar para a melhoria de um aspecto que influencía directamente o bom resultado do evento.
Se feri alguma sensibilidade ou susceptibilidade, envio desde já as minhas desculpas.

Jose Mateus disse...

Caro João França
Colaborei nesta regata, dei as largadas, e recordo-lhe que o atraso verificado deveu-se á falta de arbitros.
felicito-o pelo comentario e pela proposta que evita a dependençia de arbitros.