sábado, abril 04, 2009

Peripécias da AG

O dia em Montemor começou com as "melhores" perspectivas de inêxito. Ao ir tomar café, estacionou uma carrinha da APPACDM de Soure carregadinha de "Rasconetes". Estava dado o mote.
Na maratona que se seguiu e que foi esta Assembleia em que as primeiras duas horas foram para discussão da aprovação da aceitação pela mesa da AG de uma moção que permitisse a realização da votação para aceitação da APAR como sócia da FPR, o presidente da mesa remeteu para aprovação o documento e, para não haver engano na contagem dos votos, sugeriu que os primeiros a votar fossem os clubes de 1 voto. Gargalhada geral na sala pois as "Contratadas" para o serviço não sabiam a quantos votos tinham direito. Vá lá que a maioria sabia qual era o clube, porque numa fase posterior, algumas "esqueceram-se" quem estavam a representar. Ouvia-se, "vota, és tu". Esta situação "obrigou" que a votação tivesse de ser feita por chamada individual para não haver enganos.
1º balde de agua fria. A proposta não foi aceite por 4 votos. Logo, não se pode votar a admissão da APAR para participar na discussão e aprovação do Relatório e Contas.
Ainda antes desta votação, outra peripécia deu azo a uma situação que acabou por condicionar os resultados. Quando a ANAR questionou se os sócios presentes tinham as cotas em dia, foi dito pelo presidente RM que não, mas que ele tinha decidido que para esta assembleia não era preciso. A ANAR, com toda a legitimidade reclamou pois em AG anterior tinha sido impedida de votar por não ter as cotas em dia. Como agora tinha, gostaria que o critério fosse o mesmo. O representante da ANL questionou o presidente RM se estava em dia e como lhe foi dito que não e que não era preciso, por uma questão de legalidade, levantou-se e abandonou a Assembleia.
Outra situação digna de registo foi a falta de solidariedade da ANTREMO para com a APAR pois votou contra a proposta. Já nem se fala nos clubes (ainda bem que poucos) com tradições na modalidade e que votaram igualmente contra. Mas outras se seguiram.
Para a história ficou que o R&C foi aprovado por uma margem mínima, que o Remo continua dividido e que no ponto 4-"Outros assuntos" se introduziu a votação da admissão da APAR como sócia da FPR, tendo esta sido aceite.
Agora vamos ver o que o futuro nos reserva. O resto das histórias vem a seguir...

2 comentários:

António Granjeia disse...

pela primeira vez fui a uma AG da FPR. Com estes protagonistas a mandar não vou mais.
Independentemente da legitimidade da ponderação dos vostos dos clubes com remo real ou não, que não discuto, uma vez que é estatutário, e portanto legal, os atropelos democráticos na condução dos trabalhos foram absolutamentes incriveis.
O presidente da mesa da AG ou é ignorante na forma como se dirigem AG ou é um verdadeiro artista do controlo e manipulação das mesmas.
Viu-se de tudo.
votações interrompidas quando se percebeu que poderiam dar resultados inesperados como foi a votação da admissão daproposta de admissão da ANAR. Votações nominais interrompidas com declarações de voto (talvez no sentido de darem orientações de voto aos restantes membros que não saberiam como fazer). Diferenças nos escrutínio. Anunciam-se 6 clubes com direito a 3 votos e depois nos resultados são 7 ste clubes (ou ao contrário - não me lembro bem)
Também houve interrupções da ordem da AG, que no meu entender foram propositadas, para aumentar a confusão.
Mas a pior e mais grave foi a forma como se geriu a admissão da associação de arbitos. Pressionados correctamente pelo representante que nomeia os arbitos, indicando que não poderia continuar a fazê-lo no futuro, não restou à direcção da federação que não admitir a ANAR. Fizeram-no foi de forma que fossem aprovadas as contas rementendo habilmente a aprovaão da ANAR para depois a aprovação das contas.
O assnto mais importante e praticamente único da AG acabou por ser aprovado mas mostrou à evidencia uma gestão federativa que se aproxima do fim e que tem levado o remo para um beco financeiro muito complicado-
Urge rapidamente uma nova direcção e o remo terá mesmo assim um longo periodo de reconciliação e paciencia para com os novos dirogentes que terão um trabalho dificil.
Uma coisa ficou clara ontem
A era dos Sr Rascão Marques está no fim.
É uma questão de tempo...

Super disse...

Só uma pequena correcção.
Não era da ANAR que se tratava mas sim da APAR - Associação Portuguesa de Arbitros de Remo.
Neste ponto, o CDUP votou a aceitação como sócio mas apresentou declaração de voto da ilegalidade que estava a ser cometida.